Correio Paulinense

Paulínia, 26 de dezembro de 2024
Iniciando uma nova etapa da luta pela reconquista do poder, o mourismo ver na Câmara Municipal o “caminho mais rápido”

Última atualização em 12 de abril de 2015

[imagem] A representação do mourista Mauro Rodrigues contra o prefeito José Pavan Junior (PSB) inicia a segunda etapa da Operação “Eu não volto, mas tu não fica”, montada pelo ex-prefeito Edson Moura, em face do seu maior adversário político. Famoso por desafiar a justiça e ostentar amigos poderosos, como Michel Temer, Vice-Presidente da República,  José Renato Nalini, Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, além de deputados e outras importantes figuras do cenário nacional, Moura não se conforma ter perdido o poder e cismou, que, se não voltar, por meio do filho cassado, Pavan (PSB) também não fica. 

O trauma da tão esperada “liminar brasiliense” não ter devolvido o controle dos cofres de Paulínia, como esperavam, somado a derrota no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo, que colocou mais uma “pá de cal” na estratégia da “volta imediata”, deflagrou a nova fase da “operação mourista” pelo poder, dessa vez, tentando fazer do Legislativo Municipal o “caminho mais rápido”. Devido à Justiça Eleitoral ter sinalizado, claramente, que não facilitará mais a vida de ninguém, militantes do mourismo, na condição de eleitores da cidade, foram convocados para uma força-tarefa de urgência, visando tentar o retorno, pela Câmara mesmo. 
Mauro Rodrigues, o primeiro convocado, seria apenas um cidadão paulinense, preocupado com o bom uso do dinheiro público, se não tivesse sido diretor do Pauli Prev, nomeado pelos Moura, na gestão de Mário Lacerda (Presidente, também nomeado pelo prefeito cassado), o qual, segundo a Polícia Federal, colocou o Regime de Previdência dos Servidores Públicos de Paulínia na lista dos fundos acusados de participação na quadrilha, supostamente montada pelos donos da Plena Consultoria, para surripiar milhões de reais de servidores e prefeituras de várias cidades brasileiras. Além disso, a volta dos Moura (pai e filho) ao poder significa também, em tese, o retorno de Rodrigues ao Serviço Público Comissionado. 
A investida dos Moura (pai e filho), por meio do ex-diretor Mauro Rodrigues, contra o desafeto Pavan (PSB) chegou quarta-feira passada na Câmara Municipal e dois dias depois foi pautada, em “regime de urgência”, pelo 1º Secretário da Mesa Diretora, José Carlos da Silva, o Zé Coco (PTB), aliado declarado do prefeito cassado. O objeto da denúncia, cuja íntegra só será conhecida na sessão de terça-feira (14), é o suposto pagamento irregular de “shows carnavalescos” em 2010. 
No carnaval do ano passado, o então prefeito Edson Moura Junior (PMDB) pagou R$ 270 mil por uma apresentação da tradicional Escola de Samba Vai-Vai no sambódromo paulinense, entretanto, o cidadão Mauro Rodrigues não denunciou a contratação e muito menos o vereador Zé Coco (PTB) contestou o pagamento. Também no ano passado, Zé Coco (PTB) foi um dos cinco vereadores que votaram favorável ao gasto de R$ 900 mil públicos com contratações de escolas de samba de fora, mas o Projeto de Lei 05/14 acabou derrubado pela maioria do Plenário. 
As irregularidades detectadas pela Justiça local, na contratação dos “shows carnavalescos” de 2010, ainda precisam ser corroboradas pelas instâncias superiores, conforme tramitação natural do Judiciário Brasileiro. Porém, o mourismo tem pressa e conta com o apoio dos seus devotados militantes, para acelerar a tão perseguida “volta ao poder”, cuja recompensa, para quem ajudar, está condicionada, única e exclusivamente, ao êxito da causa. Ou seja, cada um (ex-diretor, vereador, advogado e simpatizantes) faz a sua parte e seja “o que Deus quiser”. 
Após lido em Plenário, o presidente “de volta” Sandro Caprino (PRB), defensor ferrenho das “causas mouristas”, colocará em votação o pedido de abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) contra Pavan (PSB), “feito por seu líder político, através do ex-diretor do Pauli Previ, Mauro Rodrigues”. Esta é apenas a primeira tentativa de impor à cidade, através da Câmara Municipal, algo que a maioria esmagadora da população não quer que volte, nunca mais: a era da corrupção escancarada; dos editais milionários; do desvio de dinheiro da saúde e educação; da compra de votos; das fraudes; das PPP’s milionárias desnecessárias; das perseguições às entidades sociais; do ódio; da vingança; da enganação; da falta de pagamento de fornecedores essenciais; de caixas de cheques sem pagamento; de licitações fraudulentas e direcionadas; da arrogância; da prepotência. Resumindo: A ERA MAIS NEGRA DA HISTÓRIA MUNICIPAL.
Foto: Silvio Motta/ RP Comunicações

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