[imagem] Rogério Douglas Pedro de Souza, Chefe de Divisão de Manutenção e Suporte de Informática (SERIN) da Prefeitura foi retirado pela Polícia Militar das dependências da Câmara Municipal, acusado pelo presidente da Casa, Marcos Roberto Bolonhesi, Marquinho Fiorella, de tentar depredar o patrimônio púbico. A confusão aconteceu na noite desta terça-feira (15), durante as discussões sobre o abono provisório ao funcionalismo público municipal.

“Abono não é aumento, é enganação”, disse a vereadora Ângela Duarte, líder do PRTB na Câmara. Na sequência, o Chefe do Serin citou a greve de 2011, aos gritos e esmurrando o alambrado que divide a plateia do Plenário Legislativo. “Questão de ordem, pois vereador (Gustavo Yatecola) está usando a palavra”, alertou Fiorella. Souza continuou protestando. “O Senhor está depredando o patrimônio público. Peço a Guarda Municipal e a PM que retire este moço”, ordenou o presidente.  O funcionário cargo de confiança da atual administração tentou resistir, sentando-se no chão. Os policiais conversaram com ele, que decidiu acatar a ordem e foi escoltado pra fora da Câmara.

Rogério Douglas Pedro de Souza é funcionário de carreira do município no cargo de ajudante geral, mas atualmente ocupa uma função de confiança no governo Moura Júnior (PMDB), com salário mensal de R$ 4.350,01 (quatro mil trezentos e cinquenta reais, com um centavo). O Chefe do Serin responde a uma sindicância administrativa, suspeito de cometer irregularidades em computadores da própria prefeitura. 

Esta não é a primeira vez que um funcionário de confiança do governo Moura Junior (PMDB) é retirado da Câmara por problemas de ordem. No dia 20 de agosto passado, o diretor do Projeto Lixo Zero, iniciou um tumultuo durante a sessão ordinária e a polícia entrou em ação para manter a ordem. 

Fotos: Lucas Rodrigues/CP Imagem