Última atualização em 14 de abril de 2014
Mizael Marcelly
[imagem] No final da tarde de sexta-feira, 11, adiantamos com exclusividade que o presidente da Câmara de Paulínia, vereador Marcos Roberto Bolonhesi, o Marquinho Fiorella (PP), assumiria a prefeitura interinamente. Hoje pela manhã, Fiorella (PP) assinou o ato de posse e quase em seguida a exoneração, à pedido, do secretário municipal de Indústria e Comércio Wilson Machado. Foi o primeiro ato do prefeito interino. A expectativa era que o prefeito cassado Edson Moura Junior (PMDB) participasse do ato de posse de Fiorella (PP), mas ele acabou não aparecendo no antigo gabinete.
O Correio Paulinense Online apurou que Moura Junior (PMDB), o pai dele, o ex-prefeito Edson Moura (PMDB), e advogados estão em São Paulo tratando das medidas judiciais para recuperar o mandato do ex-prefeito, cassado no último dia 08 pela Justiça Eleitoral de Paulínia. No início da tarde desta segunda-feira (14), a defesa de Moura Junior (PMDB) entrou com uma medida cautelar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), pedindo a suspensão da sentença contra ele e o vice Francisco Almeida Bonavita Barros (PTB). Moura Junior (PMDB) quer continuar no cargo até o processo transitar em julgado, ou seja, até a decisão final da Justiça Eleitoral. Prefeito e Vice perderam os cargos e os direitos políticos porque, segundo a justiça, foram eleitos mediante fraude nas eleições 2012.
Além da cautelar de hoje, Moura Junior (PMDB) também entrou com um Recurso Especial Eleitoral (RESPE) com o mesmo objetivo, desta vez, na Justiça Eleitoral de Paulínia, no início da tarde de sexta-feira, 11. O ex-prefeito tem mais três processos contra ele para serem julgados pela Justiça Eleitoral – abuso de poder econômico, uso indevido de meios de comunicação e compra de votos (captação ilícita de sufrágio). Além desses, a Justiça ainda deve julgar nos próximos dias a inelegibilidade do ex-vice-prefeito Bonavita, decretada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), em 2012.
“Pretendo conversar com Moura Junior amanhã para saber como está a Prefeitura e a partir daí estudarei as medidas que deveremos tomar. Paralelamente à isso acompanharei as eventuais decisões judiciais, como a do julgamento da medida cautelar impetrada hoje”, disse o prefeito interino, agora a pouco ao jornalista Mizael Marcelly.
Wilson Machado, dono do jornal Tribuna, alegou motivos pessoais para deixar o cargo.
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