Última atualização em 4 de setembro de 2025

Uma ação conjunta entre Secretaria de Defesa e Desenvolvimento do Meio Ambiente (Seddema), Polícia Militar e Polícia Civil de Paulínia resgatou segunda-feira (1º), no Parque da Figueira, 50 galos que eram usados em rinhas, dentro e fora da cidade. Segundo a pasta ambiental, as aves foram encontradas com ferimentos típicos de brigas e eram mantidas em condições inadequadas.
Imagens divulgadas nas redes oficiais da Prefeitura de Paulínia (PMP) mostram os animais presos em várias gaiolas e a “arena” onde aconteciam as rinhas (veja vídeo), provavelmente envolvendo apostas em dinheiro. Além disso, foram encontrados objetos como biqueiras, medicamentos veterinários e até troféu.
“Graças a Deus pegaram. Uma vez achei os galos, chamei a polícia e quase fui presa eu. Porque disseram que os galos não seria prova de rinha. Agora viram a realidade. Faz quase 10 anos que isso funciona”, comentou Neuza Maria Oliveira no post da PMP.
A Lei Federal nº 9.605/1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, diz em seu artigo 32: “Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.”
Os órgãos envolvidos na operação não divulgaram os nomes dos responsáveis pela realização das rinhas, que devem responder judicialmente. “Os animais foram encaminhados provisoriamente para o DPBEA e depois serão levados para a Mata Ciliar, de Jundiaí”, concluiu a Seddema.