Última atualização em 7 de julho de 2013
[imagem] A Psicologia descreve os fanáticos como indivíduos excessivamente agressivos, preconceituosos, de mentalidade estreita, de uma credulidade extrema quanto a um determinado “sistema”, de valores subjetivos, individualistas e persistentes em determinadas situações e circunstâncias. Na visão do fanático o mal reside em tudo (temas e pessoas) que contraria o seu modo de pensar, por isso um indivíduo irracional e agressivo, que pode, inclusive, chegar ao extremo de recorrer à violência para impor o seu ponto de vista. O fanatismo mais tradicional está ligado à religião ou política.
Nas últimas décadas o fanatismo político no Brasil tem garantido a perpetuação de um sistema altamente corrupto, que causa prejuízos de bilhões por ano ao País, esfacelando áreas essenciais como educação, saúde e segurança. Parte da população tem defendido cegamente a política do “rouba, mas faz” e acaba impondo à nação inteira políticos craques em todos os tipos de crimes contra os cofres públicos.
Eles desviam dinheiro, superfaturam obras e serviços, entretanto, mesmo assim são adorados por muitos, que recebem pequenos favores pessoais (ajudas financeiras esporádicas, cargos públicos comissionados, entre outros “benefícios”) e não estão nem aí com a outra parte da população que não se corrompe e clama por um país mais justo e com serviços públicos de qualidade.
Trazendo o fanatismo político para os municípios, toda cidade (pequena, média ou grande, pobre, classe média ou rica) tem ou já teve um “ídolo estragado”. Ele roubou, superfaturou, desviou, enriqueceu ilicitamente, deixou de investir em educação e segurança, mas é adorado por muitos simplesmente porque construiu “grandes obras” ou beneficiou financeiramente uma pequena parte da população.
Duas paulinenses conversando, enquanto esperavam o ônibus. – Mas ele roubou muito, disse uma. – E daí? Roubou, mas fez, respondeu a outra. Inconformado com a resposta da segunda mulher, um senhor resolveu questioná-la. – Quer dizer que o seu filho pode roubar, desde que faça algo por sua família é isso? A defensora do “rouba, mas faz” ficou sem palavras e logo em seguida o ônibus chegou.
A conversa acima prova que Paulínia também padece do fanatismo por quem soube e sabe muito bem conquistar a idolatria de pessoas que não querem ou não conseguem enxergar o óbvio. Para os fanáticos políticos os “ídolos estragados” estão acima do bem e do mal e têm o aval deles para deitar e rolar com as coisas públicas.
Os fanáticos políticos não tiram as próprias vidas, como fazem os homens-bombas em nome de conceitos religiosos radicais. Os fanáticos políticos explodem a própria saúde, educação e segurança e também as de seus filhos e netos, tudo em nome de líderes “estragados” pela ganância no dinheiro público, que lhes garante poder, status e fortunas.
O renomado comediante Mução, disse uma vez: “o melhor trabalho do mundo é gastar o dinheiro dos outros”. Analisando: quando isso acontece com o aval do dono do dinheiro, então, o trabalho fica melhor ainda.
Foto: Reprodução/Internet
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