Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Falei com o MP: NOVAS PRISÕES dependem de relatórios sobre MATERIAL APREENDIDO pelo GAECO em Paulínia; Donos da Filadélfia são transferidos para Passos (MG)

Última atualização em 13 de novembro de 2017

Booooooooooooooa nooooooooooooooooooite, meus amooooooooooooooores!!! Conversei nesta segunda-feira (13) com o Ministério Público de São Paulo sobre os desdobramentos da Operação  Purgamentum, que, quinta-feira passada (9), manteve as portas da Prefeitura e da Câmara de Paulínia fechadas por pelo menos uma hora e meia. Nesse período, ninguém entrava ou saía dos dois Poderes. Segundo o MP, os empresários Diego Soares Rodrigues da Silva e Carlos Henrique de Oliveira, presos pela “Purgamentum” na city, foram transferidos, hoje, de Campinas para Passos (MG), onde estão concentradas as investigações sobre supostas fraudes em licitações de lixo, em cidades de Minas Gerais e São Paulo. Carlos Henrique Oliveira é um dos donos da Filadélfia e foi ele quem assinou o contrato emergencial de mais de R$ 22 milhões com Paulínia.
O MP Estadual também me informou que já estão sendo produzidos relatórios sobre todo o material apreendido nos dezesseis endereços paulinenses ou de investigados ligados à Prefeitura e ao Prefeito da City. A partir do que foi recolhido na mansão de Dixon (PP), na Prefeitura, nos endereços residencial e comercial do empresário Geraldo Antonio Baraldi, em Campinas, bem como nos demais locais onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão, os Promotores do Gaeco decidirão os próximos passos das investigações, inclusive sobre a necessidade ou não de novos mandados de prisão. 
Muita gente não entendeu o silêncio de Dixon (PP) diante do Procurador de Justiça Mario de Campos Tebed, vindo especialmente da Capital para interrogá-lo.  É claro que, além do direito constitucional de permanecer calado (se assim preferir), quando o investigado desconhece as suspeitas ou acusações que pesam contra ele é natural seu advogado orientá-lo a não abrir o bico, até que tenham acesso aos autos. E foi o que aconteceu, neste caso.
Aliás, não foi só o prefeito da city que se calou. Segundo informações, todos os demais conduzidos coercitivamente (obrigados) à sede do MP de Campinas, exerceram o mesmo direito, com o mesmo objetivo: primeiro, conhecer as acusações, depois, preparar suas respectivas defesas.  Certo e justíssimo.
A imagem da EPTV Campinas mostrando Reginaldo Vieira chegando ao MP campineiro com o paletó sobre o rosto bombou nas redes sociais.  O mais poderoso dos secretários do Governo Dixon (PP) tem todo o direito de não querer se expor. Cobrir o rosto, numa situação dessas, nem sempre é confissão de eventual culpa no cartório, como muitos estão afirmando. Isso não diz nada. As investigações é quem vão apontar culpados e inocentes, independentemente de quem cobriu ou não o rosto.   
Outra coisa. Obviamente, todo mundo está querendo saber quem fez o que, para ter as casas, gabinetes e escritórios na mira do Gaeco.  Maaaaaaaaaas, é sempre bom lembrar que, até que se prove o contrário, todo mundo é inocente e tem direito ao contraditório e à ampla defesa. Então, meus amooooooooooooores, tomem muito cuidado com o que postam nas redes sociais, pois qualquer tipo de pré-julgamento ou afirmação, sem provas, além de causar prejuízos morais a quem ainda não foi julgado, rende ações judiciais indenizatórias polpudas.  Vamos aguardar a Justiça dizer o que aconteceu e quem fez ou não “isso” ou “aquilo”.
Neste domingo (12), o Correio mostrou que uma das empresas do Consórcio “Paulínia sempre Limpa”, vencedor da última licitação do lixo de Paulínia, pertence ao empresário Geraldo Antonio Baraldi (leia), envolvido no imbróglio jurídico das contas eleitorais de Dixon (PP).  Baraldi é conhecido nos bastidores do poder regional pela relação de estrita confiança que mantém com o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB). Aliás, é público e oficial que, em 2014, Baraldi doou R$ 185 mil à campanha do deputado Sampaio.
Uma coisa, puxa outra. O meio político lembra que Sampaio fez de tudo  para Dixon ser o candidato tucano à Prefeitura  da City, no ano passado, mas acabou perdendo a disputa intrapartidára para os Macris (Vanderlei e Cauê), apoiadores da reeleição do espirituoso Pavan.  Sem legenda no PSDB municipal, Dixon ficou um período sem partido, até filiar-se ao PP (Partido Progressista), disputar e vencer as eleições. Mesmo o PSDB tendo candidato próprio, o tucano federal não largou o pepista. Veio algumas vezes à city pedir votos para Dixon e até, aparentemente escalou Baraldi para ajudar na campanha de seu “afilhado político”.
Eleito Prefeito, Dixon (PP) começou a retribuir o apoio político incondicional de Sampaio logo no dia 1º de janeiro, quando anunciou, no hall do Paço Paulinense, o novo Secretariado Municipal. De cara, três tucanos amicíssimos do deputado Sampaio foram nomeados:  Carlos Alberto Cavallaro (Promoção Social, hoje, Assistência Social), Rui Rabelo (Indústria e Comércio, hoje, Desenvolvimento Econômico) e Valdir Terrazan (Obras e Serviços Públicos). Sem contar que, segundo informações, algumas diretorias, como a de Assuntos Legislativos, por exemplo,  são ocupadas por aliados políticos do federal.
Pois é, os “Secretários” de Carlão, como o deputado é chamado no métier político, são considerados intocáveis. Desde o início do desastroso, até agora, governo Dixon (PP) oito secretários já caíram, mas os tucanos continuam firmes e fortes em seus cargos. Cavallaro começou na Promoção Social mas acabou sendo transferido, primeiro interinamente e depois em definitivo, para  a pasta de Governo, entregue pelo ex-dixista Aristides Ricatto.  
Já a secretaria mais estratégica ocupada por um dos três tucanos ligados a Sampaio, no meu ponto de vista, é a de Obras e Serviços Públicos. O titular Terrazan é gestor de grandes contratos do município, como o da coleta de lixo e limpeza urbana, no valor estimado de quase R$ 47 milhões, vencido pelas empresas Cidade Nova, cujo dono é Baraaaaaaaaldi, Agreg Soluções Ambientais  e Filadelfia Locação e Construção (Consórcio “Paulínia Sempre Limpa”).  Ou seja, tá todo mundo em casa
Aliás, falando em lixo, o contrato emergencial da Corpus , no início de janeiro, teria sido motivo de uma passageira desavença entre Dixon (PP) e Baraldi. O empresário não teria gostado nenhum pouco de ver a concorrente contratada, mesmo que por apenas três meses, até a realização do devido e regular processo licitatório do lixo. A concorrência pública acabou saindo em outubro, com a Cidade Nova, de Baraldi, entre as três novas empresas que vão cuidar da limpeza pública municipal. Agora, pelo visto, eles estão em “lua de mel”, politicamente falando, claaaaaaaaaaaaaaaaaaaaro
Bem meus amooooooooores, por hoje, é só.  Uma semana recheada de bênçãos, sob a maior proteção de todas: A DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Muuuuuuuuuuuuuuitos beeeeeeeeeeeeeijos e abraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaços!!! Au revoir!!!

Foto: Internet/Reprodução

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