Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Ex-vereador vai disputar pela 2ª vez uma cadeira na Alesp

Última atualização em 9 de julho de 2022

Vinte anos depois da primeira tentativa, Mario Lacerda Souza volta a disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e, desta vez, acredita ter chances reais de se tornar o primeiro deputado estadual de Paulínia. “A cidade merece, precisa e, sobretudo, estou preparado para o cargo”, é o que ele tem enfatizado a aliados.

O apoio irrestrito de seu partido, o Cidadania – antigo PPS, pelo qual concorreu à Alesp em 2002 -, a dobradinha com o deputado federal, líder da legenda em Brasília e pré-candidato à reeleição Alex Manente, bem como, especialmente, as bases de apoio que diz já ter formado em mais de 250 municípios paulistas, até o momento, alicerçam o otimismo do pré-candidato paulinense.


Com o deputado Alex Manente e Zé da Doca, prefeito de São Sebastião da Grama (SP)


Em  Itaquaquecetuba, com apoiadores


Mario Lacerda, como é costumeiramente chamado, surgiu no cenário político de Paulínia em meados da década de 90, mais precisamente em 1996, quando disputou a primeira das duas eleições para vereador que venceu na cidade. Goiano de Pires do Rio, 53 anos, casado com Maria Rosa, pai de quatro filhos e avô de seis netos, o empresário mudou de Cosmópolis para Paulínia em 1987, ou seja, 35 anos atrás, e aqui vive até hoje. 

Quando encarou a primeira campanha para o legislativo estadual, em 2002, Lacerda estava na metade do segundo e último mandato (2001/2004) na Câmara Municipal de Paulínia (CMP). Recebeu 3.043 votos no estado, sendo 2.688 de eleitores da cidade, segundo a Justiça Eleitoral, e ficou entre os suplentes da bancada do PPS (atual Cidadania) na Alesp. Dois anos depois, já no final daquela legislatura e filiado ao PSDB, Lacerda concorreu a Prefeito da cidade e terminou em terceiro lugar.  Em 2008 e 2016, pelo MDB e PRP respectivamente, tentou voltar ao legislativo municipal, mas não conseguiu eleger-se.

Na Câmara

Durante os oito anos (1997 a 2004) em que ocupou uma cadeira no Plenário do Poder Legislativo da cidade, Mário Lacerda apresentou 176 Indicações (solicitando ao Executivo melhorias para diversos setores públicos), 36 Moções, 4 Projetos de Decreto Legislativo (PDL), 1 de Emenda à Lei Orgânica do Município, 2 de Lei Complementar (PLC), 20 de Resolução (PR), 41 de Lei Ordinária (PL), e 139 Requerimentos (pedidos de informações sobre atos do Poder Executivo).

Entre os decretos legislativos de autoria de Lacerda dois merecem destaque: o nº 01/1998 – que criou a 1ª Câmara Mirim Paulinense, formada por estudantes do ensino fundamental – e o nº 02/2002  – que suspendia os efeitos de nove decretos de desapropriação de áreas particulares (todos editados em maio daquele ano, pelo então prefeito Edson Moura) para obras de revitalização da região central da cidade, que nunca saíram do papel. Por maioria ampla de votos (11 a 3), o Plenário rejeitou a suspensão das desapropriações.


A “pirâmide fantasma” ficou conhecida também como “Manto de Cristal ” 


Em uma das áreas desapropriadas pela Prefeitura  seria construída a polêmica Pirâmide de Cristal (acima), nas imediações da centenária Igreja São Bento, na Avenida José Paulino.  O projeto foi orçado em R$ 114 milhões, mas a Justiça detectou diversas irregularidades na licitação, e a obra acabou embargada. 

Dos 41 projetos de Lei Ordinária, apresentados pelo  ex-vereador e pré-candidato a deputado estadual nas eleições deste ano, 17 foram aprovados, 12 rejeitados, e 12 arquivados. Lacerda é autor, por exemplo, da Lei 2.350/99, que tornou obrigatória a previsão de acessibilidade para pessoas com deficiência (PcD) em novos projetos de construção de imóveis de uso público no município, bem como determinou prazo de 180 dias para os antigos providenciarem os acessos necessários. 

Ainda por iniciativa do ex-vereador foi instituído na cidade o “Dia da Comunidade Japonesa” (Lei 2.256/1999), comemorado anualmente em 18 de junho, data em que, no ano de 1908, o navio Kasato Maru atracou no Porto de Santos, trazendo os primeiros japoneses para o Brasil. “Devo ressaltar, ainda, que com esta medida estaremos homenageando uma das colônias que fazem parte da história e do desenvolvimento de Paulínia”, ressaltou ele ao pedir o apoio dos pares à sua proposta. 

Mizael Marcelly
Fotos: Divulgação

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