Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Ex-vereador perdeu as eleições para o atual 2º Secretário da Mesa da Câmara por uma diferença de 35 votos

Última atualização em 11 de junho de 2014

[imagem] O ex-vereador Cláudio Roberto Vieira, o Neco Vieira (PRTB), sofreu mais uma derrota, dessa vez na Justiça Eleitoral. Na edição de hoje (11) do Diário da Justiça Eleitoral (fls. 88, 89, 90) consta a decisão da juíza eleitoral de Paulínia, Marta Brandão Pistelli, contra o pedido feito pelo ex-vereador para a Justiça cancelar o diploma e consequentemente cassar o mandato do vereador Tiguila Paes (PRTB). 

Neco Vieira baseou o seu pedido na inelegibilidade de Tiguila Paes, decretada, em primeiro grau e confirmada em segundo, no processo sobre uso indevido de meio de comunicação, que ainda corre na Justiça Eleitoral. Na época em que o PTC (Partido Trabalhista Cristão) e o PSDC (Partido Social Democrata Cristão), da Coligação Sorria Paulínia, do ex-prefeito Edson Moura (PMDB), entraram com a ação Tiguila Paes era diretor do Correio Paulinense, um dos jornais acusados de abuso. Neste processo, também figuram como réus o ex-prefeito José Pavan Junior (PSB), a então vice-prefeita Vanda Camargo (PSDB), o jornalista Mizael Marcelly e o diretor do jornal O Cromo Djalma Moda. 
“Primeiramente, releva que a decisão proferida em 1º grau e mantida pelo E. TRE não determina a cassação do diploma de Ademilson (Tiguila Paes), limitando-se a declarar sua inelegibilidade para as eleições que se realizarem nos oito anos seguintes à eleição de 2012, aquela em que se verificou o uso indevido dos meios de comunicação social”, disse a juíza e proferiu: “Inaplicável, assim, a este caso, o artigo 71, inciso II, do Código Eleitoral, como pretende o peticionário Cláudio (Roberto Vieira). Dessa forma, por qualquer ângulo que se analisem não merece deferimento o pedido formulado às fls. 02/09. Indefiro, portanto, o pedido”. 
Procurado por nossa reportagem, o vereador Tiguila Paes (PRTB) não quis entrar em detalhes sobre a atitude do seu companheiro de partido. “Cada um sabe o que faz. A Justiça fez justiça e é isso que importa”, disse ele. Procuramos também o ex-vereador Neco Vieira (PRTB), mas não conseguimos localizá-lo. 
Briga pelo poder
Neco Vieira foi vereador de Paulínia de 2001 a 2008. Foi eleito pela primeira vez em 2000, pelo PMN (Partido da Mobilização Nacional) com 316 votos e reeleito em 2004, com 909 votos, pela mesma legenda. Em 2008 ele tentou o terceiro mandato, dessa vez pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), mas acabou suplente, mesmo tendo atingido 1.127 votos.  
Em 2012, o ex-vereador troca de partido mais uma vez e tenta voltar à Câmara pelo PRTB (Partido Republicano Trabalhista Brasileiro), mas perde a disputa para o concorrente e companheiro de partido, Tiguila Paes, por uma diferença de apenas 35 votos. Tiguila obteve 843 votos contra 808 de Neco, que ficou primeiro suplente do PRTB.
Caso a Justiça tivesse acatado o seu pedido, Neco Vieira entraria no lugar de Tiguila e não seria a primeira vez que ele ocuparia, nessas condições, uma vaga na Câmara de Paulínia. Em setembro de 2012, o então presidente da Câmara, Marcos Roberto de Bernarde, o Marquinho da Bola (PSB), teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral, por infidelidade partidária, quando o vereador trocou o PTB pelo PSB.
Com a decisão, o então vereador e vice-presidente da Câmara, Adilson Domingos Censi, o Palito (PCdoB), subiu para a Presidência Legislativa no lugar de Da Bola e Neco Vieira, que na época também era suplente de vereador, assumiu a vaga de Da Bola, por apenas três meses – o chamado “mandato tampão”. 
Foto: Lucas Rodrigues/CP Imagem

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