Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
“Ô Ex-Prefeito, o senhor não está lidando mais com um bando de ignorantes”; O ator José de Abreu diz que tudo em Paulínia é lindo e bom, principalmente, os “PRÊMIOS EM DINHEIRO”!

Última atualização em 24 de julho de 2014

[imagem] Boaaaaaaaaaa taaaaaaaaaaarde meus amooooooores!!! A abertura do VI  Festival de Cinema  de Paulínia continua dando o que falar. A imprensa especializada classificou de “TEDIOSA” (Luiz Zanin, Estadão), quase um “PALANQUE ELEITORAL” (Tiago Dias, Uol Cinema), “EXCESSIVA” (excesso de discursos e atrasos, Ernesto Barros, Jornal do Commércio) e o portal G1/Campinas e Região, que transmitiu a festa em tempo real, pela internet, disse que a plateia no lado de fora não somou 20 pessoas, durante a noite.  

Estrategicamente, o “dono da festa” Edson Moura chegou uma hora e meia depois das verdadeiras celebridades, para não acabar ofuscado. Ao lado dele o filho “prefeito” e atrás a  “fiel figuração comi$$ionada” da Prefeitura. Antes de pagar o maior mico no palco, juntamente com o filho (o constrangimento era geral, disse o jornalista do Estadão), Moura pai teve a pachorra de dizer que o projeto Magia do Cinema, criado por ele,  beneficia, principalmente o povo de Paulínia (veja o vídeo). Eita peste! É muita cara de pau.  “Ô Ex-Prefeito, o senhor não está lidando mais com um bando de ignorantes, que não enxergam um palmo à frente do nariz. Tanto é verdade que ninguém foi lá vê-lo e sabe por quê? Porque as pessoas não caem mais nas suas lorotas. Hoje, todo mundo sabe muuuuuuuuuuuito bem quem VERDADEIRAMENTE se beneficia dos milhões públicos gastos para vender a sua imagem pessoal, como o magnata da indústria do cinema. Com dinheiro público, qualquer um.  Já passou da hora do senhor acordar pra vida real”.
Depois do teatro, Os Moura e a Secretária Mônica Trigo foram apreciar a cozinha internacional do Bellini Ristorante, no chiquérrimo Hotel Vitória, de Campinas. Segundo informações, quem pagou a conta foi a Feeling Eventos, que recebe milhões da Prefeitura para coproduzir o festival. Ex-prefeito, prefeito e secretária dividiram a mesa com convidados daqui e de fora. Por que jantar em Campinas e não aqui? A pergunta é bem original, mas inevitável. Ora, porque os restaurantes da city não estão à altura de “clientes” tão importantes e exigentes, não é mesmo? Nem os braçais contratados comem aqui, imaginem os “contratantes”. Mesmo tudo pago com dinheiro público esse “povo” não se mistura, SÃO MUITO RESERVADOS (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas).
Tão reservados, que se tivesse comparecido no lado de fora do teatro o povo ficaria à dez léguas de distância deles. Somente a área de contenção, entre o local onde eles pensavam que ficaria abarrotado de gente para vê-los e aplaudi-los e o tapete vermelho, tinha uma légua de largura (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). Ridículo. Nas gestões Tatiana Quintella e Emerson Alves (queridooooooos, que saudades) teve até arquibancadas para o público sentar, coladinho ao tapete. E ficavam lotadas (lembram disso?). Pois é, pois é.  
No palco, chamado para livrar o público da desastrosa performance “Moura pai, Moura filho”, o ator José de Abreu acabou falando até o que não devia, mas  pôs fim na palhaçada e a cinebiografia de Paulo Coelho, que não compareceu, finalmente foi exibida. Na tarde da abertura do festival, o escritor interagiu no Twitter com alguns paulinenses, que reclamaram da festa fechada para convidados. “Eles não deixam entrar, mas vocês entram. Eu teria conseguido. Não dá pra respeitar tudo”, respondeu Paulo Coelho.
Desde a primeira edição do festival, em 2008, as festas de abertura e encerramento sempre foram fechadas para convidados. A grande questão não é essa, até porque, embora seja minoria na lista, muitas pessoas “comuns” ganham convites de vereadores, de secretários municipais e por aí vai. As postagens nas redes sociais confirmam isso. O problema este ano foi o fiasco no lado de fora. Os artistas, principalmente os estrangeiros, ficaram visivelmente constrangidos e decepcionados com o vazio. Os motoristas dos cinco “buzões” da Passaredo, parados ao lado do Teatro “Paulo Gracindo”, cochilaram até a hora de voltar à garagem, sem “passageiros”. O assédio dos fãs alimenta os famosos, mas, desta vez, eles voltaram de barrigas vazias, para as suítes de luxo pagas com o dinheiro público.
Falando nisso, José de Abreu definiu com total clareza o verdadeiro motivo da “adoração” dos famosos pelo festival de Paulínia. “O Festival é lindo, esse teatro é lindo e os prêmios em dinheiro são muito bons”, disse o ator. Aliás, o vídeo da abertura deste ano foi mega editado pela organização do festival.  Todos os micos no palco foram cortados, principalmente as falas dos “dois prefeitos”, além da “espontaneidade” do ator “Zé de Abreu”.  Discursaram também a secretária Mônica e o presidente da Câmara, Marquinho Fiorella (PP). Tudo ficou de fora. Se não fosse alguém gravar para mim, não teria como fazer o próximo “Artigo de Domingo” (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). 
Prestação de contas. Depois do festival todo mundo vai embora e esquece que Paulínia existe, até a Edição 2015 da farra com o dinheiro da city. Enquanto isso, a Secretária Mônica Trigo fica com o pepino das contas nas mãos. É bom guardar bem até as notas de combustível, pois a Câmara pedirá tudo, para prestar contas à população. Hospedagens, passagens aéreas (nacionais e internacionais), cachês, alimentação, festa, estrutura, tudo detalhadamente. Quem sabe a população acha explicação para a falta de dieta enteral, entre tantas outras coisas, na rede municipal de Saúde. 
Evidentemente a Secretária Mônica Trigo não é culpada pelo caos nos serviços públicos essenciais de Paulínia. Os culpados são os irresponsáveis “prefeitos, de fato e de direito” que insistem nesta pouca vergonha de torrar milhões dos cofres públicos com a “cultura” deles. Ela só faz o que eles mandam. Aí é que mora o perigo. A Secretária tem que tomar muito cuidado ao fazer o que eles pedem, pois ela sabe que improbidade administrativa nunca termina bem – para o lado mais fraco, claro. 
Falando nisso, vou terminando por aqui. Um fim de semana radiante para todos nós. Que o NOSSO PAI CELESTIAL ESTEJA SEMPRE NOS GUIANDO E PROTEGENDO. Milhões de beijos e abraços. Au revoir!

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