Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Erros, exageros e baixarias: viagem do casal “Educação/Pauliprev” à Europa é polemizada na rede

Última atualização em 19 de novembro de 2017

O “Artigo de Domingo” está de volta, com assuntos relevantes e opiniões sobre fatos de interesse público, especialmente, no campo político municipal.  O tema de hoje (19) envolve uma viagem internacional de dois membros do primeiro escalão do atual governo municipal, que virou polêmica nas redes sociais. Boa leitura e uma excelente semana!!!
Luciano Bento Ramalho e Adriana Rodrigues viajaram para a Europa, e, como fazem turistas do mundo inteiro, registraram imagens na Torre Eiffel, em Paris, no Palácio de Versailles, no subúrbio da Cidade Luz, admirando um dos 177 canais de Veneza, no nordeste da Itália, e no Coliseu de Roma, capital italiana. E daí? O que você, eu, temos a ver com isso? ABSOLUTAMENTE, NADA. Cada um viaja para onde e quando quiser, e, claro, o dinheiro der.
No entanto, o próprio casal acabou colocando a “viagem dos sonhos” no centro de uma polêmica desnecessária e muito desgastante, devido à posição que, hoje, Luciano e Adriana ocupam no poder público municipal. O embarque do Secretário de Educação de Paulínia e da Diretora Administrativa do Pauliprev para o exterior, no mês de setembro, vazou nas redes sociais, e logo se questionou o fato de eles ainda não estarem em férias do serviço público, já que foram nomeados em janeiro.
Quando a viagem vazou, por volta do dia 19 de setembro, o casal tinha duas alternativas:  confirmar o embarque para a Europa, pois, como disse, ninguém tem nada a ver com isso, ou ligar o botão “deixa que digam, que falem” para preservar o que só interessava a eles. O secretário Luciano, então, preferiu, naquele momento, uma terceira alternativa: NEGAR que estava do outro lado do oceano. Já a diretora Adriana, dois meses depois, torna públicas as fotos do casal em alguns dos pontos turísticos mais visitados do mundo. Pronto, outra vez, o assunto veio à tona e, então, formou-se o bafafá que muita gente está acompanhando nas redes sociais.
Ora, se a viagem dos servidores públicos municipais foi precedida pelo cumprimento das regras que disciplinam a saída para férias regulares ou fora de época de Secretários e Diretores  da Administração Direta e Indireta de Paulínia, por que NEGAR  e depois ASSUMIR a viagem? Um governo mergulhado numa gravíssima crise política e moral, como o de Dixon Carvalho (PP), tudo o que não precisava era ver dois de seus membros no centro de uma polêmica, que está respingando e muito no Paço Municipal.
Por outro lado, mesmo que eles tenham colocado em xeque a “legalidade” da viagem, considero levianas as acusações, sem provas, que estão sendo feitas contra Luciano e Adriana, nas redes sociais, sobre a origem do dinheiro gasto por eles na Europa.  Faz muito tempo que viagem internacional deixou de ser coisa de ricos e poderosos. Hoje, qualquer pessoa comum, que receba um salário médio, pode contratar um pacote parcelado para o exterior, pagar tudo com antecedência (trecho aéreo, hotel, traslados e passeios) e embarcar sossegado. Portanto, qualquer afirmação sem provas, neste sentido, pode ser perfeitamente enquadrada nos artigos 138 (Calúnia), 139 (Difamação) ou 140 (Injúria) do Código Penal Brasileiro. 
Também, não tem o menor cabimento outro membro do primeiro escalão do governo Dixon (PP) sair em defesa dos colegas de trabalho, ofendendo de “otário vagabundo, babaca” e mandando “se fuder” qualquer munícipe que não compartilha da mesma opinião que ele. Todo mundo é responsável por seus atos e, neste caso,  quem cometer exageros ou fizer acusações que não possa provar tem tudo para sofrer as consequências judiciais cabíveis.  Portanto, o já conhecido comportamento destemperado e de baixo nível de Israel Juraci Mascarenhas Ferreira Baptista, atual Diretor do Departamento de Atos Oficiais e Assuntos Legislativos da Prefeitura de Paulínia, só continua agregando negativamente para a imagem do governo pepista.
Por fim, este episódio (a viagem) não teria tomado a dimensão que tomou se o casal não tivesse cometido o “erro”  (NEGAR e depois ASSUMIR) que cometeu, abrindo, principalmente, a porteira da maledicência alheia.  Tornar o fato oficialmente público e depois culpar pela polêmica quem eles chamam de invejosos, em vez de esclarecer as dúvidas levantadas, além de nada inteligente e coerente, foi, simplesmente, “querer apagar o fogo com gasolina”. 

Mizael Marcelly

Foto: Internet/Ilustração

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