Última atualização em 20 de fevereiro de 2024

Na próxima quarta-feira, dia 28, Paulínia completará 60 anos de emancipação político-administrativa. Nesse período, apenas seis mulheres foram eleitas, diplomadas e empossadas vereadoras, ou seja, uma parlamentar para cada década de liberdade política. A pioneira foi Sonia Prado de Oliveira, que cumpriu três mandatos, o primeiro de 1989 a 1992. Depois, veio Maria Silvia de Arruda Ferro (1993/1996), Simone Moura (2005/2008), Siméia Zanon (2009 a 2016), Angela Duarte (2013 a 2016), e Fábia Ramalho (2017 a 2020).

Assim como no restante do país, as mulheres também são a maioria dos eleitores de Paulínia. Porém, a representatividade feminina na Câmara Municipal (CMP) da cidade ainda está muito longe da ideal. Nas Eleições 2020, por exemplo, 92 disputaram uma das atuais 15 cadeiras do Legislativo, somaram juntas quase 7 mil votos,  mas nenhuma foi eleita. Entre as candidatas, a então vereadora Fábia Ramalho (Podemos), única mulher no Prédio “Ulisses Guimarães”,  tentou o segundo mandato, mas terminou suplente.

Nas eleições de 6 de outubro deste ano, a população vai escolher 17 vereadores para o mandato 2025/2028 – o aumento de duas cadeiras foi aprovado em julho do ano passado. Assim, aumentou também a esperança por uma nova bancada feminina no Legislativo da cidade. Desde que foi instalada, a Câmara de Vereadores acumula 14 legislaturas, contando com a atual. Nesse período, o número de cadeiras variou entre 9 e 15.

Executivo
Nas últimas seis décadas, apenas três mulheres ocuparam o cargo de vice-prefeita municipal: Sonia Prado de Oliveira (1997/2000), Simone Moura (2009/2012) e a saudosa Vanda Camargo (janeiro a julho de 2013, fevereiro de 2015 a dezembro de 2016).