Última atualização em 8 de maio de 2019
De acordo com a Secretaria de Saúde de Paulínia, a rede básica do município realiza, em média, 39.600 (trinta e nove mil e seiscentos) atendimentos todos os meses. No entanto, do total de pacientes atendidos nas Unidades Básicas de Saúde da cidade, cerca de 25% moram em outros municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC), segundo o secretário da pasta, Luis Carlos Casarin. Ou seja, aproximadamente 9.900 (nove mil e novecentos) não moradores de Paulínia passam por consultas, pegam remédios, fazem exames, curativos, inalação, tomam injeção e vacinação, ou recebem outros atendimentos básicos gratuitos oferecidos pela cidade.
Para diminuir o número de pacientes de fora, priorizar e melhorar o atendimento à população local na rede básica, a Secretaria de Saúde, por determinação do prefeito interino Antonio Miguel Ferrari, o Loira (DC), criou a Central de Abertura de Prontuário (CAP), cuja implementação começou quinta-feira (2) pela UBS Cooperlotes.
Segundo a Prefeitura, na prática, a Central “vai aumentar o controle de novos prontuários, impedir que pessoas de outras cidades façam o cadastro nas unidades e passar um pente-fino nas fichas dos usuários”. Com pouco mais de 100 mil habitantes, Paulínia tem pelo menos o dobro disso em prontuários ativos nas unidades básicas de saúde.
“Será avaliado, com mais rigor, a veracidade dos documentos apresentados e também haverá visitas nas residências, em alguns casos, para que ocorra a comprovação efetiva de que a pessoa realmente mora no endereço citado”, afirmou a secretaria de saúde. Para abrir uma pasta em qualquer UBS da cidade, além de RG, CPF e Cartão do SUS, a pessoa deve comprovar residência na cidade, por meio de conta de água ou luz, carnê de IPTU, ou contrato de aluguel registrado em cartório.
Foto: Divulgação/PMP
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