Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
“Eleitores Roubados": “Nós devemos, enquanto Corte de Justiça, pôr um paradeiro neste tipo de fraude. Porque é uma fraude ao direito de participação do eleitor em saber quem que é o candidat

Última atualização em 9 de abril de 2014

[imagem] Boaaaaaaaaa nooooooite meus amores. Cansei de dizer que a novela ainda não havia entrado na reta final. A cassação e inelegibilidade (por 8 anos) de Moura Junior (PMDB) e Bonavita (PTB) é apenas o primeiro da série dos últimos capítulos, que promete ser alucinante. Todos que dependem da permanência do atual governo voltarão a ficar 24 horas nas redes sociais, tentando desmentir o óbvio e tirando sarro até da Juíza Marcia Yoshie Ishikawa, como já vem acontecendo. Mas, o desespero do escalão inferior (politicamente falando) não conta e muito menos muda a realidade dos fatos.

O mais importante, agora, é todo mundo ficar atento às próximas cenas, tão calientes quanto as protagonizadas por Cauã Reymond e Isis Valverde na minissérie global “Amores Roubados”. A diferença é que aqui, a minissérie é outra, “Eleitores Roubados”, e os protagonistas não fazem sexo e sim aplicam ou se beneficiam de golpe. 


A primeira coisa que precisa ser esclarecida e tentarei fazer isso da forma mais clara possível é o motivo da condenação de Moura Junior (PMDB) e Bonavita (PTB). Então vamos lá. O QUE LEVOU PREFEITO E VICE À TEREM OS CARGOS E OS DIREITOS POLÍTICOS CASSADOS PELA JUÍZA ELEITORAL DE PAULÍNIA NÃO FOI A SUBSTITUIÇÃO DE MOURA PAI POR MOURA FILHO, HORAS ANTES DAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES. Essa questão foi resolvida pelo TSE, em 23 de maio do ano passado, quando cinco ministros votaram pela liberação do registro do então candidato à prefeito da city, Edson Moura Junior (PMDB).

A lei permite a troca de candidatos ao Poder Executivo (Municipal, Estadual e até Federal) à qualquer tempo antes da eleição, o então candidato ficha-suja Edson Moura (PMDB) aproveitou-se da brecha, fez campanha até as seis da tarde do dia 6 de outubro de 2012 e às seis horas e treze minutos do mesmo dia, mês e ano, saiu de cena e colocou o filho no lugar. Ponto final.


MOURA JUNIOR (PMDB) E BONAVITA (PTB) ESTÃO CASSADOS E INELEGÍVEIS EM FUNÇÃO DA FRAUDE ELEITORAL, ARMADA PELO GRANDE ESTRATEGISTA EDSON MOURA, QUE MESMO SABENDO O TEMPO TODO QUE ESTAVA CASSADO, LEVOU A FARSA DE SUA CANDIDATURA ATÉ UM DIA ANTES DA ELEIÇÃO, QUANDO CONCLUIU O GOLPE NO ELEITORADO PAULINENSE. O filho entrou como candidato, sem plano de governo, sem preparo nenhum (basta ver o que está acontecendo na city), sem ter passado pelo crivo dos eleitores, que ao digitarem “15” nas urnas viram a foto do pai e não a do filho. 

E o mais interessante foi que o próprio Moura pai “avisou” que ia dá o golpe em todo mundo, quando anunciou o herdeiro como “reserva” dele, dia 17 de junho de 2012, durante a Convenção do PMDB.  A maioria dos que lotaram a Convenção peemedebista, na Câmara Municipal, parece não ter percebido e se alguém percebeu ficou quietinho, não abriu o bico.

Ao assistir o vídeo da convenção, percebi o golpe rapidinho e coloquei a boca no trombone, bem antes da eleição. Mas muitos se fingiram de cegos e surdos e, POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, ainda acabei inelegível por ter denunciado justamente a fraude. Hoje, Moura Junior e Bonavita se juntaram à mim na inelegibilidade e estamos todos lascados (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). Eles, infinitamente mais lascados, pois não sou candidato à nada e ainda as chances de recuperar os meus direitos políticos são maiores. Quem sabe depois desta não fique ainda mais fácil – vai saber. 

Primeiro eu disse que houve fraude, depois o então juiz eleitoral de Paulínia, Ricardo Augusto Ramos confirmou, na sequência 4 dos 6 desembargadores do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) ratificaram a tramoia, mantendo a decisão do Eleitoral da City e, por fim, o TSE reformulou as sentenças de primeira e segunda instâncias. ENTRETANTO, com o voto contra a fraude da ministra Luciana Lóssio e a gloriosa ressalva do ministro Dias Toffoli, o mais novo presidente eleito do Tribunal Superior Eleitoral. Ele foi eleito ontem (08) e ocupará o cargo a partir de 14 de maio.

“NÓS DEVEMOS, ENQUANTO CORTE DE JUSTIÇA, PÔR UM PARADEIRO NESTE TIPO DE FRAUDE, PORQUE É UMA FRAUDE AO DIREITO DE PARTICIPAÇÃO DO ELEITOR EM SABER QUEM QUE É O CANDIDATO”.  Mesmo levado, como ele frisou durante o julgamento do Respe 54440, à seguir o voto favorável da relatora Nancy Andrighi ao registro do então candidato Moura Junior (PMDB), DIAS TOFFOLI DISSE COM TODAS AS LETRAS QUE O QUE HOUVE EM PAULÍNIA FOI UMA FRAUDE. “Não houvesse precedentes desta Corte em outros casos parecidos, estaria aqui à votar acompanhando a ministra Luciana Lóssio”, disse ele e pediu para que a sua observação ficasse registrada no Tribunal. 

O futuro presidente do TSE deixou mais claro ainda que o que estava sendo julgado, naquele 23 de maio de 2013, era o registro de candidatura de Moura Junior (PMDB), impugnado por ter substituído o pai, horas antes da eleição, o que é permitido por lei. “Agora se estivéssemos analisando aqui uma Ação de Impugnação de Mandato aí seria diferente”, ressaltou Toffoli.  Pois vejam vocês, meus amores,  MOURA JUNIOR (PMDB) E BONAVITA (PTB) FORAM CONDENADOS JUSTAMENTE NUMA AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELEITORAL (AIME) QUE APUROU A FRAUDE DENUNCIADA POR MIM LÁÁÁÁÁÁÁÁ ATRÁS. Pois é, como vive dizendo o “mourista” Chefe do Serin: A VERDADE É A FILHA DO TEMPO (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). E COMO É. Por isso, convido o Excelentíssimo Ministro Dias Toffoli a rasgar a verdade, pois eu sou apenas um jornalista (com “j” minúsculo por estar no meio desta frase…gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas) “xereta”. COM A PALAVRA, SUA EXCELÊNCIA, MINISTRO DIAS TOFFOLI.

Agora três perguntas que estão bombando. MOURA JUNIOR CONSEGUE FICAR NO CARGO? QUEM ASSUME: PAVAN OU FIORELLA? TERÁ NOVA ELEIÇÃO? Pode até ser uma resposta de grego, mas as três alternativas podem acontecer. A minha visão de jornalista com “j” minúsculo ( repito: por estar no meio da frase…gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas) “xereta” sinaliza o seguinte. Para conseguir uma liminar que o mantenha no cargo, até o julgamento final do processo, Moura Junior (PMDB) terá que convencer o TRE (Tribunal Regional Eleitoral), que indeferiu o seu registro de candidato justamente por entender, entre outras coisas, que houve fraude. Será uma oportunidade para os desembargadores irem à forra, bem no estilo “te pegamos”, vocês não acham? Caso passe pelo TRE, o bafo vai parar no TSE, provavelmente, na gestão do presidente Toffoli, que já falou tudo no vídeo (acima linkado). Então podemos concluir que não será nada fácil. 

Caso Moura Junior (PMDB) não consiga se manter no Palácio 28 de Fevereiro (Prefeitura), o espirituoso Pavan (PSB) terá de conseguir uma liminar para retornar ao cargo, já que também está cassado pelo suposto uso indevido de meios de comunicação durante as eleições (foi nesta ação que a justiça me tornou inelegível, mas estamos recorrendo). RELEMBRE OS MOTIVOS DA MINHA INELEGIBILIDADE. 

O ponto positivo é que as chances de Pavan (PSB) conseguir retornar ao cargo é muito maior, porque a própria Justiça Eleitoral da City lhe deu o direito de recorrer no cargo, até a decisão final da ação. Agora, a terceira e última possibilidade, NOVA ELEIÇÃO, é a menos provável. Mas, se acontecer, o novato Danilo Barros (PCdoB) assume a Presidência da Câmara no lugar de Fiorella (PP), que assume a Prefeitura provisoriamente, até a escolha de um novo prefeito para a cidade. Esse é o meu “Raio-X”. Por falar em Raio-X o do Hospital Municipal está funcionando?
Pegando o gancho na possibilidade (remota, mas existe) de uma nova eleição , o que tem de pesquisa girando pela city não está no gibi. Depois daquela em que a senhora respondeu que a maior marca deixada pelo ex-prefeito Edson Moura (PMDB) foi a da Corrupção, um paulinense me contou que respondeu outra, desta vez, apenas perguntando em quem ele votaria para prefeito: EDSON MOURA ou TUTA BOSCO? Como diz o meu querido amigo Luiz Joaquim, lá do Bom Retiro: FIQUEI BEEEEEEEEEEGE (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). 
Edson Moura? Mas ele está cassado até 2019 e as próximas eleições municipais acontecem em 2016. Oxe! Não vai me dizer que o faraônico está pensando em repetir o mesmo golpe de 2012? Não gente, aí é pra colocar o “fiofó” na “bigorna” e deixar assaaaaaaaaaar atéeeeeee (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). Ainda perguntei ao pesquisado se ele não confundiu pai com filho e a resposta foi não. Eita  política “véia” de guerra!
Mudando de assunto. Ontem (8) teve sessão na Câmara, a fita já está comigo, mas vou deixar para rasgar na íntegra, sexta-feira, 11. Porém, não posso deixar de adiantar a minha opinião sobre dois pontos que gritaram a minha atenção. Primeiro, o presidente Fiorella (PP), que não presidiu a sessão passada, deixou o Plenário antes dos trabalhos terminarem, passando a bola para o vice-presidente Danilo Barros (PCdoB). Das duas uma: Fiorella teve outro pico de estresse, por algum motivo que ainda desconhecemos, ou está treinando Danilo para ocupar o lugar dele.

Por fim, o vereador, segundo Secretário da Mesa e presidente da CEI da Saúde, Tiguila Paes (PRTB), votou à favor do VETO, do ainda prefeito Moura Junior (PMDB), que derrubou o projeto de autoria dele próprio. Detalhe: o projeto de Tiguila, derrubado por ele próprio e mais nove vereadores, era relacionado à Saúde. Isso foi escandalosamente surpreendente. Poderia falar mil coisas sobre este babado, mas prefiro resumir a minha opinião em uma única palavra: LAMENTÁVEL. 
Bem meus amooooooooores, por hoje chega. Uma noite abençoada pra todos nós e muita LUZ DIVINA. Beijooooooooooos! Abraaaaaaaaaaaaços. Au revoir! 

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