Boaaaaaaaaaaaaaaa taaaaaaaaaaaaarde meus amoooooooooores!!! Acabooooooouuuuuuuuuuuuuu!!! Ufaaaaa!!! Lá se foi mais uma eleição municipal – a primeira com legislação completamente reformada, que mudou, drasticamente, o jeito de se fazer campanha no país. Foram 45 dias, quase que intermináveis. Começou puro gelo, foi esquentando, esquentando, até pegar fooogo na última semana. Maaaaaas, no geral, os índices de “baixarias” caíram consideravelmente. Uma coisinha aqui, outra acolá, mas nada que deixou a city de queixo caído ou envergonhada, como aconteceu no passado. O “combate rodapé” prevaleceu mesmo nas redes sociais. Nas ruas, tudo transcorreu dentro dos padrões aceitáveis.

Cerca de uma hora após o início da apuração e bem antes da Justiça Eleitoral divulgar o resultado oficial da disputa majoritária, todo mundo ficou sabendo que o candidato do PP, Dixon Carvalho, era o novo prefeito eleito de Paulínia City.  Por apenas 559 votos, o pepista venceu o tucano José Pavan Junior, candidato à reeleição, e se prepara para assumir, pela primeira vez, a Prefeitura Municipal. Foram três eleições perdidas – 2004, 2008 e 2012 – até a vitória de domingo (2), muito comemorada por ele, seu vice Sandro Caprino (PRB) e centenas de correligionários.

Ainda durante a eleição 2012, Dixon entrou numa espécie de “inferno astral partidário”, que terminou somente em março deste ano, quando filiou-se ao PP. Após a traumática saída do PT, Dixon passou pelo PR e depois foi para o PSDB. Sem o apoio do presidente e da maioria do diretório do PSDB Municipal, Dixon não conseguiu emplacar como candidato a Prefeito da legenda, meeeeesmo com o importante apoio do tucano Carlos Sampaio, deputado federal.

Com dificuldade para encontrar uma “casa política” que lhe garantisse na disputa, muitos apostaram que nem candidato ele seria. Contrariando tudo e todos, Dixon virou o jogo duas vezes: encontrou o partido e venceu as eleições. A assessoria do prefeito eleito promete uma coletiva de imprensa para amanhã (6).

Mas a “surpreendente” eleição de Dixon (PP) não foi o único fato marcante da disputa deste ano. O empresário Tuta Bosco (PPS), terceiro colocado, acabou consolidado como uma importante e fortíssima nova liderança política da city. Tuta recebeu exatos 13.765 votos e sua Coligação “Viva uma Nova Paulínia”, formada por 15 partidos, elegeu 4 vereadores –  Xandynho Ferrari (PSD), Fábia Ramalho (PMN), Marcelo D2 (PROS), Manoel Filhos da Fruta (PCdoB) – e reelegeu 3  – Tiguila Paes (PPS), Marquinho Fiorella (PSB) e Gustavo Yatecola (PTdoB). 

A Coligação “União Por Paulínia”, do espirituoso Pavan, não elegeu nenhum vereador novo, mas reelegeu 5 – Valadão (PRTB), Dú Cazellato (PSDB), Zé Coco (PV), Edilsinho (PSDB), e Danilo Barros (PV). Já a coligação “Gente do Bem”, do prefeito eleito Dixon, elegeu 2 vereadores – Kiko Meschiatti (PRB), Loira (PSDC) – e reelegeu João Pinto Mota (PSDC). Na teoria, a coligação de Tuta (PPS) fez a maioria da nova Câmara, mas é preciso aguardar o que vai acontecer, na prática. Destaque para Loira (PSDC), o primeiro ex-vereador, que eu me lembro, a voltar para a Câmara. 

O PV do amado Jorge Israel perdeu uma cadeira, a do querido Doutor João Mota, mas foi o partido que recebeu mais votos: 4.436 votos, sendo 1.308 só do reeleitíssimo Zé Coco. Dos atuais vereadores, 4 ficaram de fora – Marquinho da Bola (DEM), Custódio (PT), Flávio Xavier (PSDC) e Doutor João Mota (PV) – e 2 – Angela Duarte (PRTB) e Sandro Caprino (PRB) – disputaram para Vice, respectivamente, de Pavan (PSDB) e Dixon (PP).

A votação conquistada por três vereadores, dois reeleitos e um não, chamaram a atenção. Da 1ª colocação em 2012, com 1.638 votos em 2012, o querido Fiorella (PSB) caiu para a 10ª posição, nesta, com 995 votos. O médico Gustavo Yatecola (PTdoB), por pouco não se reelegeu. Ele, despencou de 1.416 (4º lugar) na passada para 906 (13º) nesta. Já o petista Custódio Campos, não reeleito, alcançou apenas 209, contra 608 votos em 2012.  Realmente, política é uma caixinha de surpresas. 

Em contrapartida, mesmo não sendo eleitos, muitos candidatos novatos impressionaram pelas votações expressivas. Vamos ao ranking dos 10 mais bem votados, segundo dados da Justiça Eleitoral: 1º – Luiz da Farmácia (PP), 879 votos; 2º José Soares (PRB), 853 votos; 3º Angela do Calegaris (PV), 788 votos; 4º Luciano Ramalho (PP), 715 votos; 5º Robert Paiva (PTB), 687 votos; 6º Sargento Camargo (PDT), 683 votos; 7º Lucas Barros (PTB), 651 votos; 8º Nilson Reis (PSD), 581 votos; 9º Fábio da Van (PSD), 568 votos; 10º Marcelo Souza (PRTB), 546 votos. Esta nova geração promete dá muito trabalho na próxima. Parabéns a todos, pelo excelente desempenho. 

Por coligação para vereador os eleitos mais bem votados foram: Kiko Meschiatti (PRB/PTC/PSL), com 1.724 votos; Fábio Valadão (PRTB/PSDB), com 1.713 votos; Tiguila Paes (PPS/PMN), com 1.168 votos; Danilo Barros (PR/PDT), com 1.146 votos; João Pinto Mota (PSDC/PP/PEN; Fiorella (PSB/PTB/PPL/Rede), com 995 votos; Xandynho Ferrari (PSD/PTdoB), com 936 votos. Já os vereadores campeões de votos pelas coligações de seus respectivos candidatos a prefeito foram: Kiko Meschiati (Coligação “Gente do Bem”, Dixon Carvalho), Fábio Valadão (Coligação “União Por Paulínia”, Pavan) e Tiguila Paes (Coligação “Viva uma Nova Paulínia”, Tuta).

Nesta eleição, resolvi atuar, jornalisticamente falando, um pouco diferente. Opinei menos – beem menos – e abri espaço (como sempre fiz) para todos os candidatos a Prefeito, com uma série inédita de entrevistas gravadas, que alcançaram mais de 10 mil visualizações. Maaaaaaaas, captei muitos bafos e babados de bastidores, que serão os destaques da próxima coluna. Cada um, que dá dez….

Por hoje é isso, meus amooooooores!!! Tenham todos uma excelente semana, sob as bênçãos e proteção do nosso PAI CELESTIAL. Muuuuuuuuuitos beijos e abraços. Au revoir!

Foto: Facebook