Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Dixon tenta parar CP contra ele e vereadores denunciando seu Vice

Última atualização em 7 de agosto de 2018

O presidente da Câmara Municipal de Paulínia, Du Cazellatto (PSDB), determinou leitura e votação de denúncia apresentada pelo prefeito Dixon Carvalho (Progressistas) contra o vice-prefeito Sandro Caprino (PRB). 
A denúncia foi aprovada com os votos dos vereadores Manoel Filhos da Fruta (PCdoB), Fábia Ramalho (PMN), Fábio Valadão (PRTB), Marquinho Fiorella (PSB), Loira (PSDC), João Pinto Mota (PSDC), Flávio Xavier (PSDC), Xandynho Ferrari (PSD), Marcelo D2 (PROS), Danilo Barros (PR) e Edilsinho Rodrigues (PSDB). O vereador Tiguila Paes (PPS) votou contra, enquanto os vereadores Kiko Meschiati (PRB) e Zé coco (PV) não participaram da sessão. 
Logo após o resultado da votação, Cazellato (PSDB) determinou o sorteio dos membros da Comissão Processante (CP), que vai apurar o caso (abaixo).  Foram sorteados Fábio Valadão (PRTB), Fábia Ramalho (PMN) e Manoel Filhos da Fruta (PCdoB), que, na sequência, foram escolhidos presidente, relatora e secretário da CP, respectivamente.

Entenda o caso
A denúncia apresentada por Dixon (Progressistas) se baseia numa reportagem do Correio Popular (Campinas) sobre uma suposta conversa que o vice-prefeito Sandro Caprino (PRB) teve com Marcelo de Souza, suplente do vereador Fábio Valadão (PRTB), em uma padaria da cidade. 
Segundo a reportagem do jornal campineiro, na conversa, Caprino (PRB) diz a Souza que teria ajudado Paulo Camargo Junior, o Sargento Camargo, secretário da Comissão Processante (CP) que investiga o prefeito de Paulínia e 13 vereadores, por suposta troca de favores – os vereadores teriam barrado, no ano passado, duas denúncias contra Dixon em troca de cargos comissionados na Prefeitura.
A mesma matéria deixa claro que a conversa não esclarece o tipo e a finalidade da suposta ajuda de Caprino (PRB) para o Sargento Camargo. “O diálogo não cita em nenhum momento se esse favorecimento (ajuda) seria financeiro ou não”, escreveu o jornalista Renato Piovesan.
Tão logo tomou conhecimento da matéria do Correio Popular, além de negar e repudiar a informação (LEIA), o Sargento Camargo prestou queixa de calúnia e difamação contra o jornalista Piovesan e outros dois profissionais da imprensa local, que, também, divulgaram a notícia. A Polícia Civil abriu inquérito e está investigando o caso. 
Procurado por nossa reportagem, o Sargento Camargo comentou a denúncia apresentada por Dixon (Progressistas). “Todo mundo sabe o objetivo (da denúncia aprovada hoje pela Câmara), não preciso nem dizer. Estou absolutamente tranquilo em relação à minha conduta como secretário da comissão processante (que investiga prefeito e vereadores) e, a cada dia, mais consciente da responsabilidade que tenho perante a sociedade paulinense. Buscarei cumprir o meu dever com a mesma honra e seriedade com que conduzo a minha vida de pai de família e membro da Polícia Militar, corporação a qual sirvo há 28 anos com muito amor”, disse ele.

Fábio Martins, advogado do vice-prefeito Sandro Caprino (PRB), disse ao Correio Paulinense que seu cliente só irá se manifestar após ter acesso aos autos. 


Comissão
A defesa de um dos 13 vereadores investigados pela Comissão Processante (CP), da qual o Sargento Camargo é secretário, também, utilizou a matéria do Correio Popular para paralisar a CP e anular todos os atos praticados por ela, até agora. O pedido foi negado pelo presidente da CP, vereador Tiguila Paes (PPS) e os trabalhos continuam. 
Na próxima quinta-feira (9), a CP tomará os depoimentos da última testemunha de defesa, bem como das testemunhas por ela arroladas. Já na sexta-feira (10), deverão ser ouvidos o prefeito Dixon (Progressistas) e os vereadores, encerrando a fase de depoimentos.  

Ameaças
Na manhã desta terça-feira (7), Robert Paiva recebeu e denunciou à polícia o que considera mais uma ameaça contra ele, por conta de sua função de relator da Comissão Processante (CP) que investiga o Prefeito e 13 Vereadores. Uma pessoa ainda não identificada, enviou no WhatsApp de Paiva a foto de um homem morto, o que, na visão do relator, sugere que o mesmo pode acontecer com ele. 
No início de março, o relator recebeu a primeira ameaça direta, também pelo mesmo aplicativo de mensagem. No texto, o remetente diz, entre outras coisas, que “o aviso tá dado” e pede para Paiva sair da Comissão Processante (LEIA MATÉRIA COMPLETA).

Foto: Arquivo

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