Última atualização em 21 de dezembro de 2018
O prefeito cassado de Paulínia, Dixon Carvalho (Progressistas), tenta quarta liminar para retornar e permanecer no cargo até decisão final do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a perda de mandato por abuso de poder econômico e captação ilícita de dinheiro nas eleições de 2016.
O novo pedido, protocolado quarta-feira (19), é o segundo feito ao STF (Supremo Tribunal Federal), em menos de um mês. Dessa vez, por conta do recesso do Judiciário, o ministro Dias Toffoli, presidente da suprema corte, é quem vai decidir se Carvalho retorna ou continua fora do cargo.
Desde que foi afastado, dia 7 de novembro passado, Carvalho já tentou voltar três vezes, mas teve as liminares negadas pelos ministros Edson Fachin (TSE), Ricardo Lewandowski (STF), dias 8 e 28 de novembro respectivamente, e, na última quarta-feira (19), pelo juiz eleitoral substituto de Paulínia, Bruno Luiz Cassiolato.
Em sua decisão, Cassiolato disse que, agora, a instância eleitoral competente para decidir sobre o pedido de Carvalho é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “[…] Cabe mencionar que este tribunal superior (o TSE) até mesmo já conheceu e negou pedidos cautelares de urgência, de modo a reafirmar que, neste momento, é sua a competência para apreciar e julgar pedidos relativos à matéria exposta nestes autos”, afirmou o magistrado. A cidade segue administrada pelo ex-presidente da Câmara, Du Cazellato (PSDB).
A previsão é que Toffoli decida sobre a nova liminar de Carvalho na próxima semana. O Correio não conseguiu contato com a defesa dele.
Foto: Sergio Lima/AFP
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