Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Desempregados do Caco e da AIJ, antibióticos, fio de sutura e vagas em creches não desfilaram no “tapete vermelho”

Última atualização em 15 de dezembro de 2013

[imagem] Pelo tapete vermelho da atual administração não passou nenhum pai de família desempregado do Caco e da AIJ, nenhuma vítima de assalto ou sequestro relâmpago, nenhuma criança sem creche, nenhum paciente necessitado de antibiótico e nenhum aposentado, como o senhor José Dias da Silva, de 70 anos, precisando de uma tomografia. Passaram, entre tantas, as estrelas Murilo Rosa, Fernanda Rodrigues, Sérgio Marone, Rita Guedes, Ailton Graça, Zezé Mota, Titto e Kiko Pisolato, Henry Castelli, que desapareceram junto com cada raiar de sol, entre os dias 11 e 14. 

Cada uma verbalizou Paulínia como a esperança do cinema nacional e a terra da cultura, sem conhecer a realidade da ex-vila de José Paulino. Por exemplo: Murilo Rosa não sabe que precisamos pedir fio de sutura emprestado à Cosmópolis; Zezé Mota não sabe que falta antibiótico no Hospital Municipal; Sérgio Marone nem imagina que estamos fechando uma creche, mesmo tendo centenas de crianças esperando vagas;  Ângelo Paes Leme não faz ideia que falta soro fisiológico para diluir medicamento endovenoso;  Carlos Alberto Ricelli desconhece o lixo na periferia; Bruna Lombardi não tem noção que os paulinenses estão procurando “onde está a felicidade”;  Fabiana Carla disse estar muito feliz pela “retomada” porque nem passa por sua cabeça a  “zorra social” que Paulínia vive. 
Atores e atrizes não têm culpa de nada. Eles têm mais é que aproveitar a infraestrutura que a cidade oferece para ganharem dinheiro com suas personagens. Não é possível imaginar um Murilo Rosa lendo o Correio Paulinense Online para saber como anda a nossa Saúde, Segurança ou Educação? Não mesmo.
A culpa é do terrível sistema mourista que insiste em “vender” Paulínia como a salvação do cinema nacional e os artistas fingem acreditar, convenientemente. Desde a primeira edição do festival fomos ridicularizados publicamente como a Hollywood Caipira e ao mesmo tempo ovacionados pelos milhões de reais que destinamos para produções de sucesso, como Bruna Surfistinha e Tropa de Elite II.  
Bravo para Debora Secco e Vagner Moura, estupendos profissionais, também, da sétima arte. Mas, não podemos nos curvar diante de uma administração que quer matar a sua “fome” às custas de uma “cultura” perversa. O fato do ex-prefeito Edson Moura ter aberto ou não o V Paulínia Festival de Cinema não é o mais importante, pois a cidade sabe muito bem quem é esta personagem negra de sua história político-administrativa. A questão é que a cidade votou em um prefeito, elegeu outro e tem horror à quem governa.
Foto: Reprodução/Internet

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