Última atualização em 31 de julho de 2019
Boaaaaaaaaaaaaaaaaaa taaaaaaaaaaaaaaaaaaaarde, meus amoooooooooooooooores!!! Terminada ontem (30), a temporada de convenções partidárias mostrou as caras – com e sem máscaras – que, a partir de sábado (3), estarão nas ruas pedindo voto (VEJAM). Em jogo, 15 meses na cadeira mais cobiçada da Prefeitura da City e se tudo correr bem uma possível reeleição em 2020. Com apenas 29 dias de duração (de 3 a 31 de agosto), a campanha fora de época exigirá velocidade máxima dos candidatos na corrida pelo voto e bastante atenção (mais do que nunca) do eleitor em cada um deles.
Além das caras – mascaradas ou não -, as convenções mostraram também um pouco do que alguns candidatos pensam em fazer para resolver em tão pouco tempo problemas que se arrastam há décadas. Teve candidato tentando ser tão eloquente nas promessas que só faltou sacar uma “varinha mágica” e transformar Paulínia na melhor cidade do mundo ali mesmo, no palco da convenção.
Teve “candidato clandestino” apelando feio. Luz e água cortadas, falta de comida e de dinheiro para abastecer o carro foram alguns dos “dramas pessoais” expostos para todo mundo ouvir. “Tudo por causa da política”, afirmou o “clandestino”. Oxiiii!!! Peraê!!! Stop!!! My God!!! Se a política só trouxe desgraça para a vida da pessoa, por que ela insiste no “erro”? Não duvido dos perrengues revelados, porque milhares de pessoas passam por isso todos os dias. Agora, dizer que continua na política apenas e tão somente “por amor a Paulínia” é tirar todo mundo de imbecil. Dá licença! Sobrou cinismo.
Teve candidato que se saiu bem melhor lendo o discurso do que improvisando como na eleição passada. Apesar de alguns tropeços na leitura de algumas palavras, a linha “agora vai” da mensagem transmitida não foi prejudicada. Teve candidato escolhido por convenção autorizada pela Justiça Eleitoral, cuja decisão foi mantida pelo TRE-SP (leia mais abaixo).
Teve candidatos que escolheram seus vice-prefeitos minutos antes das convenções. A explicação: muitos titulares para poucas opções de bons reservas. Com uma ou duas exceções, os vices escolhidos, além de reverenciados pelos candidatos principais, ouviram deles que, caso eleitos, governarão juntinhos. Tudo balela. Até hoje, todos os vices foram “vasos decorativos” e aqueles que tentaram não ser ficaram apenas na tentativa, quando não se deram mal.
Pela primeira vez, teve duas mulheres aprovadas para disputar (por uma chapa só) os cargos mais altos do Executivo Municipal. Um avanço importantíssimo na história da participação feminina na política local, especialmente no âmbito do Executivo. Em mais de meio século de emancipação político-administrativa, Paulínia teve apenas três vice-prefeitas nos seguintes mandatos: 1997/2000, 2009/2012 e na metade do mandato 2013/2016. Duas delas também foram vereadoras e presidiram o Legislativo.
Na lista de promessas nada de novidades. Tudo que se prometeu já foi prometido em outras campanhas, e, quem chegou lá não cumpriu nada ou quase nada. A saúde, claro, dominou todos os discursos nas convenções partidárias e estará nas plataformas de todos os candidatos como prioridade máxima. Será que, desta vez, alguém está sendo verdadeiro? Não faz tanto tempo, “dois prefeitos” prometeram saúde de primeiro mundo em 180 dias. Cumpriram? Ontem, um candidato à suplementar jurou que a saúde será “referência nacional”, caso se eleja. Vai cumprir?
A palavra de ordem de outro candidato é auditoria. Se eleito, ele promete promover uma verdadeira devassa nos contratos de gestões anteriores. Por conta disso, um simpatizante do candidato postou nas redes sociais que a próxima temporada da série “O Mecanismo” (Netflix) será gravada em Paulínia City. Vão prometer mais. Ponte do Rio Atibaia, remédios em abundância, fim de todas as filas no serviço público, segurança, educação e transporte de ponta. Ao eleitor caberá avaliar tudo com muito critério e decidir quem merece levar seu voto dia 1º de setembro.
Na tarde de hoje (31), a desembargadora Marisa Santos, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, negou a liminar pretendida pela Executiva Estadual do PSDB para suspender a convenção que o partido realizou sexta-feira (26), na Câmara Municipal. Na ocasião, o tucano Du Cazellato e o pedetista Sargento Camargo foram escolhidos os candidatos a prefeito e vice-prefeito, respectivamente.
“Não é possível verificar, com base nos documentos juntados aos autos, se a intervenção do Diretório Estadual no órgão municipal obedeceu aos ditames do estatuto do partido”, justificou a magistrada. Segundo o juiz eleitoral de Paulínia, Bruno Luiz Cassiollato, que autorizou a convenção de sexta-feira, o diretório estadual agiu em desacordo com o artigo 136 do Estatuto tucano, que trata das “hipóteses em que poderão ocorrer atos de intervenção de diretórios superiores em diretórios inferiores, bem como a forma pela qual isso deverá ser realizado”.
Também na tarde de hoje, Cazellato e Sargento Camargo estiveram no Cartório Eleitoral, registrando suas candidaturas. O prazo para o registro de candidatos expira sexta-feira (2) e a campanha começa, oficialmente, no sábado (3).
Por hoje, é só. Uma noite abençoada para vocês, meus amoooooooooooooores. Fiquem com NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Muuuuuuuuuuuitos beeeeeeeeeeeijos e abraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!! Au revoir!
Foto: Divulgação
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