Última atualização em 29 de novembro de 2016
Olá, meus amores. Todos nós, brasileiros, estamos profundamente chocados e entristecidos com a tragédia que ceifou a vida de mais de 70 pessoas na Colômbia. Todos que estavam no voo fretado para a delegação do Chapecoense, infelizmente, são protagonistas de mais um caso que sempre nos provoca a seguinte reflexão: POR QUÊ? Do ponto de vista técnico, as “caixas-pretas” da aeronave poderão responder os motivos do acidente. Já do ponto de vista espiritual, nunca teremos a resposta, pois ela está muito além da capacidade humana. “Meu Misericordioso e Bondoso Deus, receba de braços abertos os seus filhos mortos e aqueça os corações de todos os seus entes queridos, pois, conforme a Vossa Soberana Vontade, a jornada da vida sempre segue para os que ficam. Amém”.
Até agora, a Justiça Eleitoral acatou 100% dos pareceres do Tribunal de Contas do Estado (TCE), responsável pelo exame técnico das contas dos eleitos da city. Entre eleitos e reeleitos, 13 vereadores já tiveram as contas aprovadas, e, agora, é pensar nos ternos e gravatas para diplomação e posse. Bem lembrado! Que ninguém apareça com “mangas no meio dos braços” e “travesseiros” nos ombros, please!!!.
Já o vereador eleito pelo PCdoB, Manoel Barbosa de Souza, o Manoel Filhos da Fruta, teve as contas DESAPROVADAS por “irregularidades insanáveis”, segundo sentença do juiz eleitoral Carlos Eduardo Mendes, publicada ontem (28) no Mural do Cartório Eleitoral da City. Técnicos do TCE questionaram três doações de pessoas físicas e em dinheiro, no valor total de R$ 3,5 mil, declaradas nas contas do vereador eleito, e pediram explicações. Ao Correio, Filhos da Fruta disse que vai recorrer, pois, teria feito “tudo certinho”. Agora, para julgar, só restam as contas de Kiko Meschiatti (PRB), campeão de votos (1.724) na última corrida pela Câmara.
No campo majoritário, o polêmico processo de julgamento das contas do prefeito eleito Dixon Carvalho (PP) parece entrar na reta final. Ontem (28), o juiz Costa Wagner, do TRE–SP, decidiu manter a quebra dos sigilos bancários de Dixon e Benedito de Carvalho, pai e filho. Com isso, a “inconsistência” considerada a mais grave, entre as apontadas pelos analistas do TCE nas contas pepistas, deve ser esclarecida o mais breve possível. “Quem” patrocina a segunda “judicialização eleitoral” da city ficou feliz com a decisão do TRE, pois o que mais precisa é motivos plausíveis e tempo – o dia da diplomação está logo aí – para “atrasar o lado” do próximo prefeito municipal. Desfecho à vista!!!
Enquanto isso, técnicos do TCE já estão debruçados sobre as contas dos candidatos derrotados nas urnas por Dixon (PP) e, logo, novos pareceres virão à tona.
Falando em Dixon, depois de eleito, ele ganhou “milhões de amigos”. Todos “votaram 11”, e o defendem com unhas e dentes, se brincar, até na taverna de Jacobino (Altair Lima), onde a belíssima mulata Maria Benguela (Lucimara Martins) reinou absoluta, “atendendo” todos os homens do Arraial do Tijuco, em Xica da Silva, grande sucesso dos anos 90. Ah, taaaaaaaaaá!!! “Cuidado com a Tati, que a Tati te pega”!!! Sacou?
Falando em judicialização, é muuuuuito natural a suspeição das pessoas sobre as intenções por trás de determinadas ações eleitorais – verdadeiras ou falsas, por todos ou por poucos? Neste sentido, o primeiro “longa-metragem” produzido no “polo político” da terra do “polo cinematográfico” ficou em cartaz por longos três anos. Dois “atores” duelaram pelo papel protagonista, numa batalha judicial que custou milhões de reais e só terminou em fevereiro do ano passado. Durante todo o tempo do duelo pelo poder, pela caneta que vale 1 bilhão e lá vai cacetada, a “figuração”, formada por quase 100 mil habitantes, sofreu horroooooooooores, de tudo quanto é jeito.
Talvez, a “judicialização” do processo eleitoral deste ano não seja monumental, tanto quanto foi a de 2012/2015, marcada por um “entra e sai” de prefeitos nunca visto, paralisação de serviços públicos essenciais à população, militantes dos dois lados se digladiando em público, e o povo pagando o preço pela “ganância alheia”. No entanto, feridas sempre ficam, por menores que sejam – para ambos lados.
E a Prefeitura, hein? Segundo comunicado oficial, a arrecadação municipal caiu 15% este ano, “em razão da crise nacional”, e o “caixa” está escasso. Inclusive, como temos acompanhado, tá difícil de pagar até fornecedores de serviços essenciais, como transporte, por exemplo. Só não consigo entender uma coisa: se a receita deste ano despencou tanto, como explicar a previsão de arrecadação ainda maior em 2017? Será que estão prevendo, também, o fim da crise no ano que vem? Tomara.
Falando em finanças, os vereadores Fábio Valadão (PRTB) e Edilsinho Rodrigues (PSDB) apresentaram duas Emendas ao Projeto de Lei do Orçamento 2017, que prometem “vida dura” para o futuro prefeito Dixon (PP). É o seguinte. O atual Prefeito da City, espirituoso Pavan (PSDB), tem autorização da Câmara para remanejar 50% do orçamento para despesas, dentro de uma mesma Secretaria, e até 25% entre Secretarias diferentes. Tem sido assim, pelo menos, nos últimos 15 anos.
Para melhor entendimento, vamos imaginar que a Secretaria de Transporte tenha R$ 1 milhão para compra de veículos. Pois bem, pelas regras atuais, o Prefeito pode pegar R$ 500 mil (50%) desse valor e gastar com outras despesas da mesma Secretaria de Transporte, ou R$ 250 mil (25%) para pagar despesas de outra Secretaria. Simples!!! Para ultrapassar esses limites, é preciso autorização legislativa (dos vereadores).
As Emendas de Valadão (PRTB) e Edilsinho (PSDB) propõem reduzir drasticamente o poder de remanejamento do dinheiro público, no futuro governo Dixon Carvalho (PP). Edilsinho quer limitar em 10%, dentro da mesma secretaria, e em 7%, entre secretarias diferentes. Por sua vez, mais “generoso”, Valadão (PRTB) propõe 25% e 12%, respectivamente. Ainda é cedo para apostar qual das Emendas será aprovada, ou se ambas serão derrubadas e tudo continuará do mesmo jeito. Vai depender de quantos vereadores a articulação política de Dixon (PP) já conseguiu “fisgar”.
Particularmente, considero as duas Emendas muito positivas para melhorar a aplicação e fiscalização do dinheiro público. Nas últimas três décadas, os Prefeitos de Paulínia têm sido “premiados” pela Câmara com verdadeiros “cheques em brancos”, fazendo o que bem entendem com milhões do contribuinte paulinense. (Exemplo) A gente pega um Orçamento e ver lá: R$ 10 milhões para construção de casas populares. Depois, no decorrer do ano, eles pegam esse dinheiro gastam em outras coisas totalmente desnecessárias à população, nenhum tijolo habitacional é erguido e ninguém faz nada. Pelo menos, diminuindo os limites de remanejamento quem estiver sentado na cadeira de prefeito não tratará o dinheiro da população com tanto descaso.
Bem, por hoje, é só. Fiquem todos na PAZ DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO e que ELE CONFORTE OS CORAÇÕES DE TODOS OS FAMILIARES E AMIGOS DAS VÍTIMAS DO ACIDENTE AÉREO NA COLÔMBIA. Até a próxima coluna.
<imagem1>valadão_edilsinhoEMENDASorçamentopaulínia2017.jpg</imagem1>
<imagem2></imagem2>
<imagem3></imagem3>
<imagem4></imagem4>
<imagem5></imagem5>
<video1></video1>