Correio Paulinense

Paulínia, 26 de dezembro de 2024
Decreto de Cazellato reduz preço de locação do teatro municipal de Paulínia

Última atualização em 8 de novembro de 2019

Produtoras culturais pagarão R$ 1.773,00 pelo aluguel do Theatro Municipal “Paulo Gracindo”, que tem capacidade para 1.351 pessoas. O novo preço é menos da metade do valor – R$ 4.448,00 – cobrado antes de o prefeito Du Cazellato (PSDB) regulamentar, por meio do Decreto 7690/2019, a Lei Municipal 3592, de 23 de novembro de 2017, que trata do uso do teatro construído com cerca de R$ 53 milhões dos cofres públicos municipais e inaugurado em julho de 2008. 
O preço da locação do teatro é cobrado em UFP (Unidades Fiscal de Paulínia), cujo valor unitário atual é R$ 3,5192.  Antes do decreto, as produtoras pagavam 1.264 UFPs, por 18 horas de aluguel do “Paulo Gracindo”. Agora, pagarão 1008 UFPs (redução de 256 UFPs), que correspondem a R$ 3.547,00, valor sobre o qual será concedido um desconto de 50%. 
O governo tucano reduziu também a porcentagem que as produtoras deixam para o município, quando pagam o aluguel do teatro em cima da renda (bilheteria) dos espetáculos. “Antes a margem era 12% e, a partir do Decreto, o número foi reduzido para 8% podendo chegar a 4% para quem produz cultura”, afirmou a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal. 
Por meio da assessoria, Cazellato e o secretário de Cultura, Rander Augusto, comentaram o decreto. “Nosso desejo é incentivar quem produz cultura e permitir que todos tenham acesso ao teatro, principalmente quem faz isso em nossa cidade”, disse o prefeito. “Acreditamos que a cultura pode ser geradora de emprego em nossa cidade, além de permitir que as pessoas se entretenham. Essa medida vai permitir uma maior ocupação do teatro”, afirmou o secretário.
FMC
A locação do Theatro Municipal “Paulo Gracindo” é uma das fontes de recursos que abastecem o Fundo Municipal de Cultura (FMC), criado pela Lei Municipal 2837, de 18 de dezembro de 2006, e que tem como uma das finalidades “estimular a produção de obras audiovisuais, de radiodifusão, artes cênicas, artes plásticas e criações intelectuais de modo geral, no âmbito do Município”. Com o decreto de Cazellato, publicado no Semanário Oficial do último dia 31, o FMC receberá menos dinheiro para investir na cultura local. 

Foto: Arquivo

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