Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
CORRIDA PRESIDENCIAL NA CÂMARA PROMETE SER QUENTE: Dixon/Kiko, Pavan/Valadão, Tuta/Tiguila!!!

Última atualização em 10 de outubro de 2016

Boaaaaaa taaaaaarde, meus amooooooooooores!!! Não importa se ganhou ou se perdeu as eleições. Quem ainda estiver de “ressaca política” que trate logo de curar, pooooois, dos dois lados, há uma série de importantes e urgentes providências a serem tomadas. Os que estão de saída, da Câmara ou da Prefeitura, precisam terminar seus mandatos de cabeças erguidas e projetar um novo futuro político. Já quem está se preparando para assumir no Legislativo e Executivo deve saber que, antes da diplomação (em dezembro) e posse (dia 1º de janeiro), é preciso formar com muito cuidado, sabedoria e responsabilidade o novo quadro político para 2017/2020.
Na coluna passada, prometi rasgar, nesta, sobre os bastidores das últimas eleições, maaaaaas, pensando melhor, resolvi não gastar meu tempo repetindo, pela milésima vez, o que venho dizendo há mais de 20 anos. Vem eleição, vai eleição, e as pessoas continuam agindo da mesma forma. Quem está no poder persegue, humilha e debocha de quem está fora. Quem está fora promete não fazer o mesmo, mas quando entra age da mesma forma – às vezes até pior.  O modus operandi de quem articula nos bastidores segue perverso, baixo e traiçoeiro. Candidatos traem e são traídos. Pessoas são usadas e depois descartadas, e por aí vai. Resumindo: o enredo sempre é o mesmo, só muda os atores. Então, que cada um protagonize o que quiser, pois tenho assuntos muito mais importantes para compartilhar com vocês.
Nos bastidores, as articulações para escolha dos futuros ocupantes da próxima Mesa Diretora da Câmara – Presidente, Vice-Presidente, 1º e 2º Secretários – já estão bem movimentadas.  Tradicionalmente, assume os dois primeiros anos da Presidência da Câmara o vereador mais bem votado de cada eleição. Entretanto, um outro resultado inusitado na disputa deste ano pode, talvez, quebrar esta tradição. A coligação “Viva uma Nova Paulínia”, oposição ao prefeito eleito Dixon Carvalho (PP) na campanha eleitoral, fez 7 vereadores (relembrando, Tiguila Paes/PPS, Fiorella/PSB, Xandynho Ferrari/PSD, Fábia Ramalho/PMN, Yatecola/PTdoB, Marcelo D2/PROS, e Manoel Filhos da Fruta/PCdoB), e tem tudo para sacudir a corrida interna na Câmara.
A eleição da Mesa Diretora e Vice-Presidência da Câmara é feita por votação aberta e decidida pela maioria simples dos votos – ou seja, 8 vereadores elegem a Mesa (artigo 8º do Regimento Interno). Isso significa que, SE NÃO RACHAR, o grupo eleito pela coligação de Tuta Bosco (PPS) precisa conquistar apenas o voto de 1 vereador, da coligação de Dixon (PP) ou de Pavan (PSDB), para eleger o próximo comando da Câmara 2017/2018 – a Mesa Diretora é renovada a cada dois anos de mandato. Claro que não é fácil como parece, pois, sempre há muitos interesses em jogo numa disputa pelo comando de qualquer Poder Público, ainda mais do Poder Legislativo, a quem cabe, entre outras responsabilidades importantes, garantir a governabilidade da city, para que o prefeito eleito possa exercer plenamente as suas atribuições.
Maaaaaaaaaaaaaas, no meu ponto de vista, pela primeira vez, ao eleger 7 vereadores de uma Coligação adversária do Prefeito Eleito, o eleitorado paulinense abriu uma baita janela, sem precedentes na história política local, para a Câmara da City escolher uma Mesa Diretora, por decisão e vontade, absolutamente, próprias. FATO.  Até hoje, todos que presidiram a Câmara, nos dois primeiros anos de cada mandato, além de os mais votados, foram eleitos por coligações que fizeram o maior número de vereadores, nas corridas anteriores. Nesta, não. 
A coligação do Prefeito Eleito fez apenas 3 vereadores: Kiko Meschiatti (PRB), João Pinto Mota e Loira, ambos do PSDC. Naturalmente, Kiko Meschiatti (PRB), primeiro colocado nas urnas, aparece como o mais provável futuro Presidente do Legislativo. Porém, para que isso aconteça, de fato, o vereador eleito precisa conquistar, no mínimo, os votos de 5 (cinco) futuros colegas de Câmara, que somados ao dele, de Loira e João Mota, podem o levar à vitória, pela chamada “maioria simples”.  Segundo apurei, o novato já anda articulando com eleitos e reeleitos, rumo à sucessão do atual Presidente da Câmara, Sandro Caprino, que, claro, apoia o colega de partido para ocupar seu lugar.
Tuta Bosco (PPS), líder da coligação “Viva uma Nova Paulínia”, também deve atuar fortemente nos bastidores da corrida presidencial na Câmara da City. Segundo uma fonte, ele quer um dos 7 vereadores de sua coligação sucessor de Caprino (PRB). Oxi! E alguém achava que Tuta pensaria diferente? Só se tivesse perdido, também, o juízo político. O “homi” recebeu quase 14 mil votos, com o apoio de 15 partidos, que, juntos, somaram mais de 23 mil votos e elegeram a maior bancada de vereadores das eleições. Portanto, peso é o que não falta para entrar na briga e, quiçá, até levar. O mais votado da coligação de Tuta foi o vereador Tiguila Paes (PPS), com 1.168 votos. 
A sabedoria popular diz que “quem pode mais, chora menos”, mas é preciso muuuuuuuuuuuuuita calma, nessa hora. É preciso policiar a própria vaidade e não querer levar qualquer tipo de vantagem momentânea, que possa custar o próprio futuro político. A dica vale, principalmente, para os novatos, pois já tem neguinho dizendo que quer “isso e aquilo” para votar com o grupo. Burrice, burrice!!! Todos que, no passado, agiram assim pagaram um preço muito alto e, sem sombra de dúvida, a colheita não será diferente para quem fizer igual, no presente.
Já a coligação “União Por Paulínia”, do espirituoso Pavan (PSDB), tem o campeão de votos Fábio Valadão (PRTB), cujo número (28000) foi digitado e confirmado 1.713 vezes nas urnas. Com cinco vereadores reeleitos, a base pavanista tem o segundo maior número de votos garantidos na corrida pela Presidência da Câmara, e o favorito, claro, é Valadão, que, em minha opinião, deve, tem competência, experiência e merece ser um dos próximos presidentes.
Pois é, a disputa pelo comando da Câmara Municipal de Paulínia está escancarada e, diante dos fatos, o resultado me parece imprevisível. Queiram ou não, são três os pré-candidatos naturais: Kiko Meschiatti (PRB), pela coligação “Gente do Bem”, do prefeito eleito Dixon Carvalho (PP); Fábio Valadão (PRTB), pela coligação “União por Paulínia”, do atual prefeito Pavan (PSDB); e Tiguila Paes (PPS), pela coligação “Viva uma Nova Paulínia”, do terceiro colocado para prefeito, Tuta Bosco (PPS). Agora, cada grupo que faça o seu papel, cada vereador (eleito ou reeleito) que honre com a coligação que o elegeu, e que as alianças sejam feitas com discernimento, responsabilidade e transparência. 
Uma semana espetacular para todos, com muitas  GRAÇAS E PROTEÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Beeeeeeeeijos e abraaaaaaaaaaaaços. Au revoir

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