Correio Paulinense

Paulínia, 5 de outubro de 2024
Contagem regressiva para a suplementar: candidatos devem repensar postura arrogante e controlar o emocional; Ney da Van desmente boatos sobre cadeira na Câmara

Última atualização em 26 de agosto de 2019

Booooooooooooooooooooooooa nooooooooooooooooooooooite , meus amoooooooooooooooooores. Seis, cinco, quatro, três, dois, um. Contagem regressiva para voltarmos às urnas, pela primeira vez, numa eleição fora de época. A campanha para a suplementar de 1º de setembro (próximo domingo) entra na reta final com tudo que uma disputa acirrada tem direito. Candidatos e militantes estão com os nervos à flor da pele. Muitas verdades vindo à tona, mas muitas mentiras (fake news) também
A falta de cuidado com a informação recolheu jornais impressos das ruas e retirou matérias e perfis das redes sociais. O volume diário de postagens é gigante. Pena que grande parte do material produzido, principalmente, por cabos eleitorais, vai direto para a lixeira eletrônica. Muita gente mais atacando os adversários, do que mostrando as qualidades e as propostas de seus candidatos como deveria ser, em nome dos votos que todos precisam – e, ninguém ganha voto falando mal dos outros. 
No âmbito jurídico-eleitoral o nível, também, não anda lá essas coisas. Carro de som e até tamanho de nome de vice no material de propaganda foram levados à Justiça.  Por outro lado, assuntos importantes como indícios de fraude e supostos gastos irregulares de campanha poderão gerar dor de cabeça. Aguardemos o “publique-se” da Justiça.   
A performance da maioria dos candidatos em debates e entrevistas à imprensa tem deixado muito a desejar. Muita arrogância, desequilíbrio emocional e discursos vazios. No papel (planos de governos registrados na Justiça Eleitoral), uma ruma de propostas. Em frente às câmeras, insultos, gritos e acusações, na maior parte do preciso tempo que os candidatos tiveram para convencer o eleitor. Cadê as assessorias, gente?
A corrupção nunca foi tão gritada em uma campanha eleitoral, como está sendo nesta suplementar. Só resta saber se será apurada e combatida na mesma altura, depois da eleição. Numa disputa política, certos discursos são verdadeiras melodias para os ouvidos do eleitor, cansado de tanto descaso com a coisa pública. No entanto, na prática, muitos desses discursos não resistem ao poder, e, tudo continua como era antes. Quem prometeu estancar a sangria nos cofres públicos finge demência, e quem acreditou esbraveja no começo, depois, é vida que segue por mais um ano e pouco, até a eleição regular do ano que vem.
Nani Moura (MDB), Du Cazellato (PSDB) e Tuta Bosco (Cidadania) têm sido alvos constantes de fake news, a mais grave delas que estariam impugnados pela Justiça Eleitoral. Fiz questão de comentar “é mentira” em um dos posts sobre o assunto. Até o presente momento, nenhum candidato está impedido de disputar a eleição. O que corre na Justiça Eleitoral são pedidos de impugnação contra esses três candidatos, pedidos esses que já foram rejeitados pela juíza eleitoral de Paulínia, Marta Brandão Pistelli, e, agora, serão analisados e decididos pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. 
O candidato e prefeito interino Loira (DC) também foi vítima de notícia falsa. Opositores postaram e compartilharam que ele abandonaria a disputa para apoiar Nani Moura. “Isso é mentira. Respeito o povo de Paulínia, e vou até o fim”, desmentiu ele, em vídeo postado nas redes sociais. Por conta de ofensas e boatos disseminados contra ele na internet, Sargento Camargo, vice de Du Cazellato, utilizou as redes sociais para pedir “respeitem minha família”.  Pois é. Tudo isso é muito triste e revoltante. 
O vereador Marcelo D2, que até pouco tempo  caminhou politicamente com Loira (DC), tem sido muito criticado por ter pulado para o barco da emedebista Nani Moura. Do ponto de vista da democracia, isso é perfeitamente natural e compreensível. Pelo menos, ele informou ao prefeito interino que estava “indo”, e ainda anunciou sua saída da liderança de governo em plena sessão da Câmara (terça-feira, 20). Pior é o vereador que está apoiando três candidatos – Loira, Tuta e Nani – ao mesmo tempo, e nem fica vermelho. Feio isso, né? Mas para quem tem o caráter deformado, a traição é uma coisa absolutamente normal, aplicável contra qualquer pessoa, em qualquer circunstância.  
Mesmo a campanha suplementar dominando todas as rodas de boatos e fake news, teve gente que ainda arrumou uma brecha para inventar que o queridíssimo Ney da Van (PMN) tentaria se manter, via justiça, na cadeira de Tiguila Paes (Cidadania), que conseguiu autorização judicial para retomar seu mandato, após 79 dias suspenso.  “Isso não é de meu feitio e nem cabe a minha pessoa, pois, quem me colocou foi a justiça, assim como a saída”, me disse Ney. Pronto, mais uma notícia falsa derrubada.
Falando na Câmara, a próxima sessão será dia 3 de setembro, ou seja, dois dias após a eleição suplementar. Toda troca no comando do Executivo, via urnas ou justiça, sempre altera a configuração política no Legislativo. Então, independente de quem vencer a disputa pelo mandato-tampão até 31 de dezembro de 2020, preparem-se para a nova temporada de “peles e discursos”, que se anuncia. 
Uma semana abençoaaaaaaaaaaaaaaada para vocês, meus amooooooooooores. MUITA LUZ E PROTEÇÃO DOS CÉUS. FIQUEM COM NOSSO DEUS PODEROSO. Beeeeeeeeeeeijos e abraaaaaaaaaaaaços!!! Au revoir!
Foto: Ilustração

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