Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Câmara marca posse dos “dois prefeitos” para terça (16) e a dupla está pronta para “salvar a city” e fazer todo mundo “gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar”!!!

Última atualização em 12 de julho de 2013

Boa tardeeeeeeeeeeee meus amores! Ufa! Ufa! Ufaaaaaaaaaaa!!!! Desta vez, parece que a Justiça Eleitoral exibirá o último capítulo da novela que não foi escrita por Glória Perez e muito menos gravada no Projac, mas bateu todos os recordes de audiência e promete esquentar ainda, nesta reta final.  
Após comunicado do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), na tarde de ontem, a Juíza Marcia Yoshie Ishikawa marcou a recontagem dos votos e a diplomação de Moura Júnior para às 10 horas de terça-feira (16), no Cartório Eleitoral da City. A magistrada também pediu para oficiar à  Câmara sobre a decisão, porque cabe ao Legislativo marcar a data da posse. 

Até o final do expediente de ontem a Presidência da Casa ainda não havia sido oficiada, o que aconteceu no início da tarde de hoje. O presidente Marquinho Fiorella (PP) definiu há pouco que a posse acontecerá na terça-feira, dia 16, logo após a recontagem dos votos e diplomação no Cartório Eleitoral da city. 
Os bastidores dos capítulos finais da novela “Posse de Moura Júnior” estão pra lá de quentes. O ex-prefeito Edson Moura (ELE NO COMANDO) chamou o presidente Marquinho Fiorella (PP) para uma conversa, ontem à noite. Não é preciso ser um “Einstein” para deduzir os assuntos que dominaram o encontro: data da posse e claro a formação da base aliada do “prefeito de direito”, na Câmara Municipal. 
Muito natural Fiorella, como Presidente do Legislativo, ouvir como o futuro “prefeito de fato” (Moura pai) pretende montar a base de apoio na Câmara do “prefeito de direito” (Moura Júnior), a partir da posse. Quantos e quais os vereadores que ele quer como aliados e quais os que ficarão na tão famosa “geladeira”, quem será o líder do “governo de fato” e a sucessão de Fiorella na Presidência Legislativa. Tudo tem que ser colocado na mesa.
Na manhã de ontem a base aliada do governo Pavan se reuniu para discutir o futuro político de cada um, a partir da posse. O papel do Legislativo no andamento de qualquer governo é imprescindível. Dele, depende, principalmente, como o Prefeito da City usará o dinheiro público.  Por exemplo: para o “prefeito de fato” (Moura pai) a Câmara sempre foi uma mãe, na época em que ele foi prefeito de fato e direito.
Em seus três mandatos, Moura nunca precisou pedir autorização da Câmara para movimentar o dinheiro do município, pois tinha autorização da Casa de Leis para fazer o que bem entendesse com 100% da arrecadação municipal. Era uma beleza, ele fez a festa, deitou, rolou e construiu tudo o que quis, sem sequer ser questionado sobre os custos-benefícios do sambódromo, do teatro, dos portais, das prefeituras, do complexo rodoviária shopping e por aí vai.
Os vereadores da época só descobriram o lado negativo das visionárias gestões Moura depois que uma enxurrada de denúncias de superfaturamentos, malversação do dinheiro público, entre outras supostas práticas de crimes contra os cofres da city, vieram à tona pelo Ministério Público.Por conta da autonomia financeira dada à Moura, a Câmara da época sofreu um grande desgaste público, cujos reflexos negativos ainda vão durar por muito tempo.

Hoje, de volta ao poder, através do filho, Moura pai encontrará uma Câmara bem diferente da época em que foi prefeito. Ele só poderá administrar sem autorização legislativa apenas 25% da arrecadação do município. Hoje, pelo seu histórico de administrador público, Moura será vigiado de perto por um Ministério Público muito atuante e focado na moralização dos Poderes Públicos, além de outros setores da sociedade, que pretendem não cochilar um minuto.

Como disse em colunas passadas, a transição política na Câmara é uma consequência natural do processo. Cada vereador decidirá de acordo com as suas conveniências qual rumo tomar. Quem optar por entregar a alma (politicamente falando) ao faraônico assim o fará. Quem decidir fazer uma oposição inteligente, sobretudo, alinhada aos interesses da população e não aos do “prefeito de direito” também assim o fará. 

Em minha opinião, tem um detalhe que todos os vereadores devem observar muito bem: eles foram eleitos para defender os interesses de uma população inteira, independente de quem é mourista, pavanista, petista e por aí vai… Quem quiser virar “capacho político” do “prefeito de fato” que vire, mas saibam que mais cedo do que imaginam terão que dar satisfações aos eleitores que não votaram em Moura – e olha que não foram poucos hein… 
A diplomação não deve acontecer com a pompa que o faraônico está acostumado, pois as dependências do Cartório Eleitoral não comportam grandes produções. Já a posse, na Câmara Municipal, deve ser em alto estilo. Porém, o estilo que realmente interessa não é esse, mas sim o da administração dos “dois prefeitos”. Este é o que realmente importa, pois dele depende como será o futuro da city
Será que a Saúde, Educação e Segurança serão arrumadas mesmo em seis meses, como prometeram? Será que o PAS passará a ser de R$ 1.300,00, como prometeram? Será que vão tirar a bolsa de estudo, como prometeram? Será que desta vez o dinheiro de Paulínia será usado em construções de casas, creches e escolas e não para financiar o sonho pessoal do “prefeito de fato” de transformar Paulínia na Hollywood brasileira? Será, será? Só o tempo dirá.
Falando em tempo, o meu acabou por hoje. Estarei de volta na segunda-feira, com mais bastidores dos últimos capítulos do folhetim político que monopoliza todas as atenções, desde outubro passado. Um fim de semana muito abençoado e protegido por NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Beijos e abraços. Au revoir!

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