Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Cinco meses de Cazellato: turbulências no Transporte, avanços na Educação; Marcelo Souza dispara, Moura e Robert respondem

Última atualização em 4 de março de 2020

Boaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa noooooooooooooooooite, meus amooooooooooooooooores. Era óbvio que quem LEVASSE A INÉDITA ELEIÇÃO SUPLEMENTAR de Paulínia, dia 1º de setembro passado, HERDARIA PELO MENOS 20 ANOS DE PROBLEMAS EM TUDO QUANTO É SETOR PÚBLICO DA CITY, TERIA APENAS QUINZE MESES PARA MELHORAR ALGUMA COISA, E ENFRENTARIA UM EXÉRCITO COBRANDO SOLUÇÃO PARA TUDO, A TOQUE DE CAIXA. Uma verdadeira e gigantesca PEDREIRA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA. O então vereador Du Cazellato topou o desafio de virar prefeito, disputou e foi escolhido pela maioria do eleitorado. Hoje, dia 4, ele completa exatos cinco meses de mandato.
Nesse curto período, o setor de transportes se tornou a principal dor de cabeça da administração tucana. A primeira e torrencial chuva de reclamações caiu sobre a qualidade do serviço prestado pela Terra Auto Viação, desde 10 de janeiro. Embora o volume tenha diminuído nos últimos dias, a empresa continua sendo muito criticada, por atrasos nas linhas e alguns veículos rodando em péssimas condições. 
Agora quem está no olho do furacão é o transporte dos alunos da rede municipal. Três novas empresas assumiram a prestação do serviço nesta segunda-feira (2) e, desde então, começou uma enxurrada de queixas. Falta de identificação, atrasos, veículos velhos, entre outros problemas, estão bombando nas redes sociais. O próprio Cazellato já declarou estar indignado com os problemas, e prometeu medidas enérgicas para resolvê-los.
Minha leitura. Sem dúvida, é extremamente delicado mexer com serviços que atendem milhares de pessoas, ainda mais em pleno período eleitoral, quando qualquer erro pode ser fatal, politicamente falando. Toda mudança tem que, obrigatoriamente, ser para melhor. Aí é que está o “xis” da questão. O PODER PÚBLICO NEM SEMPRE COMPRA OU CONTRATA O MELHOR. E NÃO É POR CULPA DO PREFEITO, DO GOVERNADOR, OU DO PRESIDENTE. 
Todo mundo sabe que compra de produtos ou contratação de serviços com dinheiro público só podem ocorrer por meio de licitação regular, exceto nos casos em que a legislação permite o gestor público comprar ou contratar em caráter emergencial (sem licitação). Ainda por lei, qualquer licitação tem que ser aberta para todo o território nacional, O QUE ATRAI EMPRESAS BOAS, E TAMBÉM RUINS. 
No setor privado é possível, por exemplo, testar um produto antes de comprá-lo, ou um serviço antes te contratá-lo. No setor público, isso não tem a menor possibilidade legal. Em relação à qualidade de produtos e serviços, tudo é comprado/contratado “no escuro”. Ou seja, O QUE FAZ UMA EMPRESA PRIVADA VENCER UMA CONCORRÊNCIA PÚBLICA NÃO É A QUALIDADE DE SEU PRODUTO OU SERVIÇO, MAS SIM O PREÇO QUE ELA COBRA PARA FORNECER O PRODUTO, OU PRESTAR O SERVIÇO. 
Depois da contratação, o produto fornecido, ou a prestação do serviço iniciada, aí sim, os gestores públicos têm o poder/dever de fiscalizar e, principalmente, exigir que as empresas entreguem tudo de acordo com o contrato administrativo (e seus anexos) assinado –  o descumprimento de contratos com entes públicos está sujeito às sanções previstas na Lei de Licitações e Contratos (8.666/93). No caso dos problemas apresentados pelos transportes coletivo e público de Paulínia City, o governo Du Cazellato tem assegurado que tomará todas as medidas legais cabíveis para que as empresas cumpram o contratado. 
Enquanto o setor de transporte vive dias turbulentos, a Educação caminha para um ano letivo bastante positivo. Nesta terça-feira (3) foram contratados 65 novos professores, restando apenas 42 para zerar a falta deles nas escolas da city (LEIA MATÉRIA); começou a entrega do material escolar para 18 mil alunos (LEIA MATÉRIA); e, Cazellato autorizou a compra de R$ 816.817,60 em mochilas (10.940 unidades), estojos (12.876 unidades) e pastas (4.085 unidades) escolaresVEJA HOMOLOGAÇÃO.

A recuperação do asfalto das vias públicas, limpeza urbana e coleta de lixo, o estoque de medicamentos e insumos nas farmácias e unidades de saúde da rede pública, entre outros serviços oferecidos à população, também tiveram melhoras significativas. 

Mudando de assunto. Se o TELHADO DE VIDRO de Marcelo Souza (PRTB) é “P”, “M”, G” ou “GG”, eu não sei. O que sei é o que todo mundo tem visto nas últimas sessões da Câmara: ele tacando verdadeiros paralelepípedos no telhado dos outros. Na sessão de segunda-feira (2), por exemplo, Marcelo afirmou que o ex-prefeito Edson Moura (MDB) teria desviado R$ 11 milhões públicos, por meio de um dos contratos do polo cinematográfico, e levado o dinheiro para os Estados Unidos., onde o baiano tem uma mansão em Orlando (Flórida). 
Depois, o parlamentar direcionou a metralhadora para o empresário Robert Paiva, apontado como pré-candidato a prefeito nas eleições de outubro próximo. “SE EU PUDESSE FALAR TUDO O QUE EU SEI DO ROBERT, ELE IRIA PASSAR MUITA VERGONHA. MAS (SE) ELE CONTINUAR SENDO O QUE ESTÁ SENDO, MANIPULADO DO JEITO QUE ESTÁ, VOU SER OBRIGADO A COMEÇAR A FALAR SOBRE UMA REUNIÃO QUE ELE FEZ COMIGO EM CASA, LÁ NA ÉPOCA DA CP”, disparou, dando a entender que guarda algo “cabeludo” contra seu alvo.  
Possivelmente, Marcelo se referiu à Comissão Processante que quase cassou os mandatos do então prefeito Dixon Carvalho (Progressistas) e de 12 vereadores, em 2018. Essa comissão ficou conhecida como a “CP do G13”,  e teve como relator Robert Paiva.Marcelo foi um dos suplentes de vereador convocados pela Justiça para julgar a suposta troca de cargos na Prefeitura por votos na Câmara. 
A coluna, claro, solicitou o posicionamento de Moura e Robert sobre as declarações do vereador. “EU AUTORIZO ELE FALAR TUDO O QUE ELE SABE SOBRE MIM. SE ELE TEM CERTEZA, ELE TEM COMO PROVAR TUDO O QUE ELE DIZ FALAR SOBRE MIM, EU GOSTARIA QUE ELE FALASSE, EU ABRO ESPAÇO PARA ELE FALAR”, respondeu Robert. 
Já a assessoria do ex-prefeito mandou a seguinte nota: “O EX-PREFEITO EDSON MOURA LAMENTA QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE PAULÍNIA TENHA ESSA ESPÉCIE DE VEREADOR: MENTIROSO, INDECENTE E BABACA QUE TERÁ QUE PROVAR NA JUSTIÇA AS CALÚNIAS E MENTIRAS QUE TEM FALADO E POSTADO NAS REDES SOCIAIS”.
Além de atirar contra adversários políticos do “Prefeito Du” (como ele costuma chamar Du Cazellato), Marcelo de Souza também tem feito –  E MUITO BEM – o papel de líder do governo tucano na Câmara. Entretanto, mesmo Marquinho Fiorella (PSB) dizendo que “nem lembrava mais”, o  titular do posto continua sendo o jabutizeiro Fábio Valadão (PRTB), que, ultimamente, andou quase mudo sobre a administração municipal. 
Na sessão de segunda-feira (2), Valadão não só “reassumiu” a defesa do governo Cazellato, como fez questão de justificar o silêncio dos últimos dias. “Tenho por hábito sempre falar de boas notícias do governo. Nas últimas sessões a gente acabou tendo vários assuntos relevantes, que acabaram me impedindo de falar algumas coisas”, explicou o edil. Explicado (!?!?).
Amaaaaaaaaaaaaaaadas e amaaaaaaaaaaaaaaaaados, por hoje, é isso. Uma noite ABENÇOADA e PROTEGIDA POR DEUS para todos nós. Muuuuuuuuuuuuuuuitos beeeeeeeeeeeeeeijos e abraaaaaaaaaaaaaaaaaaaços!!! Au revoir!!! 

Fotos: Reprodução/Internet

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