Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Caso chocante; Ninguém manda em Caprino!?!; Os "Dois Profetas"; Da "Disneylândia Brasileira" para a "Paulywood" foi um pulo; Tem que planejar; Paulínia paga tudo?

Última atualização em 13 de maio de 2013

Boa taaaaaaaaaaaaarde meus amores! Chocante o caso do bebê morto pelo cão São Bernardo, considerado um animal altamente dócil. Imagino a dor da família da criança – Meu Pai do Céu!  O velório do menino, de 1 anos e 2 meses, foi marcado por muita tristeza e comoção. O corpo de Samuel foi enterrado na manhã de sábado, 11. Que Deus conforte a família Palma Alves.
Mudando de assunto. Em uma das vezes que encontrei o vereadorSandro Caprino (PRB) nos corredores legislativos ele me disse que tinha personalidade política própria e que não recebia ordens de ninguém. O edil fez este comentário porque eu o chamei deinterlocutor oficial dos Moura (pai e filho) na Câmara. Confesso que na hora até fiquei impressionado com a firmeza de Caprino, mas como dizem: alegria de pobre dura pouco.
Na sessão da Câmara, dia 7, o nobre colega saiu em defesa do Polo Cinematográfico da City usando como justificativa a mesma “profecia”do ex-prefeito que encomendou o projeto de cinema para a  cityque o petróleo vai acabar e a indústria do cinema será a salvação financeira de Paulínia  Pela mãe do guarda! Até na previsão de 30 anos para o petróleo acabar o vereador foi igual ao “profeta-mor”. Não acreditei. Misericórdia! Vale lembrar que da primeira “profecia”, em 2004, pra cá já se passaram nove anos, portanto, restam mais 21 anos de petróleo no mundo. Ah, me poupe!
Primeiro, Paulínia seria transformada na “Disneylândia Brasileira”, com um parque (o Brasil 500) similar ao da Disney (EUA)recebendo 4 milhões de turistas por ano, gerando 16 mil empregos e riqueza para o povo. Cadê esse Parque? Cadê os turistas, os empregos e a riqueza para o povo? No lugar do Brasil 500, o ex-prefeito usou milhões dos cofres públicos para construir, entre outras coisas, uma Rodoviária Shopping e um Restaurante, entregues por ele nas mãos de uma empresa particular (a Pro-Shopping), que só tem causado prejuízos ao município. Além de não pagar aluguel, há anos esta empresa vem lucrando em cima do patrimônio publico. E tem gente que ainda acha isso “bunito”.
Do turismo para a nova “salvação” financeira de Paulínia – O CINEMA –  foi um pulo. O projeto cinematográfico chegou em 2006 para também transformar Paulínia, dessa vez na “Hollywood Brasileira”. Detalhe: na época a city não tinha uma sala de cinema sequer.  Paulínia ganhou fama nacional e rótulos “simpáticos”, como “Paullywood”, “Hollywood Caipira” e por aí vai…. Cineastas, produtores e artistas estenderam o tapete vermelho para a cidade do interior paulista, que resolveu investir milhões no mercado audiovisual. Foi uma festa. Festivais milionários, abertos e encerrados com festas milionárias somente para convidados vips, servidos somente do bom e do melhor, e prêmios milionários distribuídos à  artistas.  
De acordo com o projeto, pelo menos 50% dos milhões investidos nos filmes voltariam para o município em serviços contratados aqui pelas produtoras beneficiadas. Sete anos depois, alguém conhece alguém que enriqueceu fornecendo para o Polo Cinematográfico? Du-vi-do!  Se brincar nem 10%.  A Escola de Cinema formaria estrelas genuinamente paulinenses. Cadê um ator ou uma atriz de Paulínia brilhando na telona nacional? 
É muita idiotice achar que a contratação de vans para carregar artistas e equipes de produção pra lá e pra cá ou figurantes por R$ 50,00 para ilustrar a cena justifica esnobar tanto o dinheiro público. Quase 600 milhões para construir e inaugurar o Polo, a Rodoviária Shopping, o Restaurante Fantasma, mais pelo menos uns R$ 40 milhões dados para as produtoras filmarem três, quatro semanas na city, além das despesas com água, luz, telefone, hora extras de funcionários, passagens aéreas e hotéis cinco estrelas. Façam as contas e vejam se tem cabimento?
Aí um vereador da nova safra, eleita no ano passado, defende com unhas e dentes um projeto que assim como o Parque Brasil 500 não vingou, só causou prejuízos para a cidade. Nos dois casos, não houve o planejamento devido. Tudo foi feito nas coxas e o dinheiro público acabou indo para o ralo. Já disse milhões de vezes que não sou contra o Polo. Mas “peraí”: Por que Paulínia tem que pagar tudo?Se a city cedesse apenas a mega estrutura do Polo (estúdios, cidade cenográfica, camarim móvel) para as produtoras já estaria de bom tamanho, pois aluguel de estúdios custa muito caro. Então quer dizer que para satisfazer o ego do ex-prefeito, agradar a elite cinematográfica e ser manchete na grande  mídia nacional Paulínia tem que sacrificar a sua população?  Não faz sentido.
Quarta-feira,  concluo este assunto, pois estou varado de fome. Que oNOSSO SENHOR JESUS CRISTO cubra a nossa semana de bênçãos, muitas bênçãos. Beijos, abraços e até lá. Tichauuuuuuu!!! 

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