Última atualização em 30 de janeiro de 2015
[imagem] Boooooooooa noooooooooite meus amoooooooooores. E o rombo de mais de SETENTA MILHÕES DE REAIS no caixa da Prefeitura, hein? Isso, somente até o mês de novembro passado. Pois é, mais calamitosa do que a saúde só mesmo as finanças do município, sob o comando do prefeito provisório. Para vocês entenderem como o quadro é gravíssimo, vamos a um comparativo. Em 2013, quando o primeiro semestre inteiro foi administrado pelo espirituoso Pavan (PSB), a Prefeitura fechou o ano com saldo negativo de quase SETE MILHÕES. Aí veio 2014 e até o mês 11 Moura Junior (PMDB) conseguiu a façanha de endividar a city DEZ VEZES MAIS. Com o mês de dezembro, que ainda não foi contabilizado, esse valor pode aumentar ainda mais (leia matéria). Eita prefeito competente da febre do rato (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas).
O negócio tá tão feio que a Prefeitura não teve dinheiro nem para pagar, em dezembro, a folha de dezembro do funcionalismo, que só viu a bufunfa no quinto dia útil deste mês, ou seja, dia 8.. O último salário de 2014 foi pago com dinheiro de 2015. Aí é que a besta fubana dá dois coices e sai virada no raio da cilibrina (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). Além de superestimar o Orçamento passado em cerca de meio milhão de reais, o governo mourista ainda gastou mais do que realmente arrecadou, endividando a Prefeitura. Agora, os credores querem receber e, por isso, teoricamente, a não ser que resolva dá calote em todo mundo, Moura Junior (PMDB) vai ter que pagar as contas atrasadas com dinheiro da arrecadação prevista para este ano. É mole?
Por isso, o vereador Sandro Caprino (PRB), ex-líder do governo mourista e atual presidente da Câmara, moveu céu e terra para aprovar os 57% de aumento no IPTU, a partir deste ano, pois o governo precisa de dinheiro para pagar os atrasados – lógico. Enquanto isso, os setores essenciais vão definhando, cada vez mais, por falta de investimentos. Só se ver fotos de assessor especial junto à caixas e mais caixas de remédios, mas as prateleiras das UBS’s continuam vazias. Será que a amada Gisele Bassi Perozzo tem razão, quando diz que em vez de remédios as caixas estão guardando fantasias carnavalescas? Só pode.
Voltando às finanças.
Quando passou o bastão para Pavan (PSB), em 2008, além de deixar a Prefeitura com o nome sujo na praça (lembrando que, hoje, Paulínia encontra-se na mesma situação, ou seja, sem a Certidão Negativa de Débitos – CND), Moura pai ainda deixou de herança uma dívida de quase R$ 43 milhões; para ser mais preciso, R$ 42.795.766.19. Duvidam? Entrem no
Portal do Cidadão do
Tribunal de Contas do Estado (TCE), cliquem em
“Despesas”, selecionem
Paulínia, depois
Prefeitura Municipal de Paulínia e por fim subtraiam o total liquidado (pronto para pagamento) do valor pago ou vice-versa. Pronto,
eis a prova do rombo, muitas vezes desmentido por dependentes fanáticos dos Moura. Como voltaram ao poder com sede padrão “deserto”, a dívida de 2014 quase que dobrou.
Mas eles podem!
Eles só não podem “gastar dinheiro com bobagens”, tipo: entidades sociais, reforma do Lozano, merenda escolar, remédios, entre outras coisitas. Tanto que a pauta da primeira sessão ordinária do ano e sob o comando do presidente Caprino (PRB) já está no ar, sem o “PL das Subvenções Sociais” 2015. Ou seja, instituições sociais como Casa do Menor e Aupacc começam o ano sem dinheiro.
Por lei, a subvenção tem que ser usada integralmente pelas entidades dentro do ano em que foi concedida. Se sobrar dez reais, a entidade não pode gastar no ano seguinte; tem que devolver à Prefeitura. Aí eu pergunto: Como elas vão pagar os salários de janeiro, aluguel, água, luz, telefone, alimentação, entre outras despesas? Como? Sim, porque a subvenção deste ano só pode ser paga após aprovação da Câmara.
Aí, faço outra pergunta: CADÊ O PRESIDENTE CAPRINO (PRB) que não articulou junto ao seu adorado “prefeito provisório”, para as entidades não serem, outra vez, judiadas logo no começo do ano? No ano passado, nesta mesma época, o vereador acompanhou de perto o sofrimento das entidades da city, pelo mesmo problema Por isso, se quisesse, poderia ter cobrado o “PL das Subvenções”, para evitar tudo de novo. #SQN. Agora, por conta do Carnaval, ninguém sabe se a próxima sessão, que aconteceria dia 17, será antes ou depois da Folia de Momo. Enquanto isso, as contas e as pessoas assistidas pelas instituições que se lasquem. Pois é, aliado de Moura que vira Presidente fica mais submisso ainda.
Já diretores da ONG AMMAR, de Americana, foram recebidos ontem (29) pelo presidente, que já atuou na cidade vizinha como empresário do ramo de cestas básicas e também politicamente. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Casa, a ideia da ONG é instalar-se também em Paulínia e, para isso, recebeu de Caprino (PRB) a certeza de “apoio institucional” (?). Não se espantem se a AMAAR aparecer na lista das entidades subvencionadas pelo município. Não DU-VI-DEM.
Na semana passada, Caprino (PRB) recebeu as visitas de dois “tubarões” mouristas: o vice-prefeito Bonavita (PTB) e o Secretário Jurídico Arthur Freire. Já ontem (29), o homem das finanças do município, secretário Marcelo Barraca, também sentou de frente com o presidente legislativo, para tratar, segundo a assessoria da Casa, justamente do Orçamento 2015.
Pelo visto, o tema entidades não foi colocado em nenhum dos encontros. De Freire, o presidente recebeu apenas o “PL da Premiação do Carnaval”, que Moura Junior (PMDB) ordenou VOTAÇÃO URGENTE. Bem no estilo “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, Caprino (PRB) pautou direitinho o Regime de Urgência e a legalidade do PL para terça-feira (3). E não pauta não, pra ver (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). Eita nós!!!
D
ecidido a mostrar que será um PRESIDENTE DIFERENTE (se tivesse mesmo a intenção de ser DIFERENTE, no sentido mais profundo da palavra, teria lutado pela urgência do PL das Subvenções), Caprino (PRB) decidiu implantar a modalidade Pregão Presencial nas licitações da Câmara. Para isso,
contratou um curso de 8 (oito) horas, em um único dia, do Instituto Brasileiro de Administração (IBRAP) sobre os procedimentos legais de aplicação da modalidade licitatória.
Segundo o diretor adjunto da Casa, David Rodrigues de Lima, 10 (dez) funcionários participaram do curso, que custou R$ 6.500,00 (seis mil e quinhentos reais), o que dá R$ 650,00 por participante, incluindo o material didático. Misericórdia! É quase uma mensalidade do curso de Direito. Arriégua!
Um fim de semana espetacular para todos nós,
NA PAZ E PROTEÇÃO DO REI DOS REIS. Beijos e abraços.
Au revoir!
Foto: Reprodução/CMP
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