Última atualização em 13 de novembro de 2020
Bruno do Nascimento Bispo (PSL), estudante de Gestão Pública na UNIP Paulínia, e Matheus Ferreira Bueno (Solidariedade), professor de Educação Física, encerram a série de entrevistas do Correio com candidatos e candidatas à Câmara Municipal de Paulínia (CMP), nas eleições municipais do próximo domingo.
Natural de Cubatão (SP), Bruno mora em Paulínia, no São José, desde 2011 É casado, e um dos três filhos de Matildes do Nascimento Bispo. Passou boa parte da infância brincando em frente à casa de seus avós maternos, Antenor e Maria Felisbela do Nascimento Bispo (in memorian), no bairro onde hoje reside. Defende que, de oposição ou situação, o vereador deve legislar para a população. “O político é eleito para servir ao povo que o elegeu, não para ser servido”, afirma.
Matheus, natural de Ilha Bela, litoral norte de São Paulo, filho de Clovis Bueno Junior e Maria Nazaré de Jesus Ferreira Bueno, ambos já falecidos, tem um irmão, e cresceu no Santa Terezinha. Suas inspirações na política são o avô materno, Eurípides da Silva Ferreira (in memorian), e o tio Manoel Marcos de Jesus Ferreira, ex-prefeitos da cidade onde nasceu. “Quero ser como eles, vitoriosos, fazer história na vida das pessoas”, comentou. Defende que o trabalho pela sociedade deve estar sempre acima de interesses político-partidários.
Correio Paulinense – Na sua opinião, por que os mais novos não se interessam tanto por política?
Bruno Bispo – Acredito que em função do descrédito da classe política nos últimos anos, da falta de incentivo no seio familiar, e até mesmo do próprio Legislativo, que poderia fazer pelo menos uma reunião por mês com o público jovem, para incentivá-lo a participar mais.
Matheus Bueno – Os jovens não se interessam pela política, primeiro, porque os políticos não vêm fazendo muito por eles e, segundo, porque há poucas oportunidades para essa faixa etária.
Correio Paulinense – É a primeira vez que disputa uma vaga no Poder Legislativo, e por que decidiu concorrer?
Bruno Bispo – Sim. Cansado de ver o descaso político e a corrupção se alastrando em nossa cidade, escândalo atrás de escândalos, decidi disputar para fazer e ser a diferença que Paulínia necessita. Sem vícios políticos, padrinhos ou bandeira partidária, mas sim com amor no peito e, claro, o apoio da população.
Matheus Bueno – Minha primeira vez. Venho para ser a voz da população. Quero lutar para que todos possam ter a sua oportunidade na nossa sociedade. Quero fazer o bem, uma história bonita.
Correio Paulinense – Como você se preparou, ou está se preparando, para assumir uma vaga na Câmara, caso seja eleito?
Bruno Bispo – Resolvi fazer Gestão Pública justamente visando me preparar melhor para um eventual mandato de vereador. Além disso, busco aprender com amigos, gestores públicos e outras pessoas experientes na política. Tenho estudado leis estaduais e municipais, como a Lei Orgânica da nossa cidade, para saber como desempenhar melhor o meu papel, caso eleito. Quero levar para a Câmara um importante ensinamento que recebi dos meus pais: índole, honra e dignidade não se vende, não se negocia, e muito menos se troca.
Matheus Bueno – Venho me preparando há anos, participando de projetos e acompanhando a vida política da cidade e do país. Estudo diariamente. Tenho caráter, boa vontade, honestidade, criação bem feita pelos meus pais.
Correio Paulinense – Na sua visão, qual o pior e o melhor lado da política?
Bruno Bispo – Sem dúvida, a corrupção. Como cidadão e eleitor, isso me corrói por dentro. Foi muito triste ver Paulínia abandonada e parada no tempo, por causa da briga pelo poder ocorrida nos últimos anos. O lado bom da política é que, na busca por uma cidade melhor para todos, ela sempre nos dá a chance de escolher com sabedoria nossos representantes.
Matheus Bueno – O pior é a imagem que o político criou perante à nossa sociedade, por conta da corrupção, interesse próprio e a falta de dignidade. O lado bom é que podemos ajudar pessoas de todas as classes. Podemos e devemos fazer boas ações pelo povo, porque ajudar o próximo, realmente, não tem preço.
Correio Paulinense – Caso eleito, como você pretende se relacionar com o Poder Executivo, independente de quem seja escolhido pela maioria da população para governar a cidade nos próximos quatro anos?
Bruno Bispo – Bom, seja quem for o escolhido pela população para o Poder Executivo, se eu conseguir me eleger, farei o meu papel de agente do legislativo, principalmente, o de fiscalizar. Ao mesmo tempo, lutarei pela viabilidade de projetos que beneficiem a população e zelem por seus direitos.
Matheus Bueno – Temos que ajudar o Executivo a governar pela sociedade, buscar o melhor para nossa cidade, executar um projeto para todos. Oposição, na minha opinião, deve existir por pensamentos políticos, e não por briga de poder, querer assumir algo que não lhe compete.
Correio Paulinense – No seu entendimento, como as bases governista e de oposição devem atuar na Câmara?
Bruno Bispo – Acredito que, sendo base do governo ou não, o vereador deve trabalhar em prol do povo. O vereador é eleito para defender os interesses e as necessidades da sociedade, e não privilégios para ele e o grupo político do qual faz parte. Isso tem que acabar, pois, enquanto existir quem perde é a população.
Matheus Bueno – As divergências políticas e de pensamentos existem, mas não se pode perder de foco o objetivo comum, mesmo sendo de lados opostos: uma cidade melhor, com serviços públicos eficazes e a população com dignidade. Ninguém é nada sozinho. Por isso, acredito que todos unidos por nossa cidade, certamente teremos sucesso.
Correio Paulinense – Que bandeiras você pretende defender no Legislativo, caso eleito?
Bruno Bispo – Se eleito, serei atuante em todas as áreas, mas principalmente no combate à corrupção e nas causas sociais. Me considero um especialista na causa social e pretendo, com a minha experiência, lutar por projetos voltados para crianças, adolescentes e jovens, entre 6 e 18 anos, principalmente focados em prepará-los para o mercado de trabalho.
Matheus Bueno – Venho pelo esporte, pela juventude, pela terceira idade, e por oportunidades para todos. Movimentar a cidade em todos os aspectos, pois, Paulínia precisa disso.
Correio Paulinense – Qual a maior dificuldade que tem encontrado para convencer o eleitor a votar em você?
Bruno Bispo – Tem sido recuperar a confiança do eleitor no político, em função de que no passado muitos deixaram a desejar. Contudo, graças a Deus, sinto que com todos os eleitores com os quais já dialoguei consegui passar confiança e, de certa forma, reacender neles a chama do desejo em participar de uma eleição tão importante essa.
Matheus Bueno – A maior dificuldade que venho encontrando é que alguns políticos criam promessas falsas, oferecem algo que não seja trabalho, e iludem a população. Isso acaba atrapalhando um pouco aqueles que, como nós, se apresentam com a verdade, realidade e muito caráter, coisas que nem todos têm.
Correio Paulinense – Que Paulínia você sonha e quer para os próximos anos?
Bruno Bispo – Uma Paulínia mais justa, transparente, que combata de frente a corrupção. Uma Paulínia que possamos ter orgulho de dizer: sou paulinense, ou moro em Paulínia. Uma cidade que seja modelo para o Estado em saúde, educação e segurança. Uma cidade governada por alguém que a ame de verdade, e faça tudo por amor à ela. Essa é a Paulínia que sonho e que vou ter.
Matheus Bueno – Sonho com uma Paulínia cheia de trabalho, com a saúde rodando bem, escolas para todos, uma Paulínia movimentada com eventos, com qualidade de vida e oportunidade para todos. Paulínia é o nosso amor. Essa cidade é incrível, e merecemos isso como população.
CLIQUE AQUI e leia a primeira entrevista: Matheus Navarro e Brenda Regina
CLIQUE AQUI e leia a segunda entrevista: Rafa Breda e Juninho Lalupe
CLIQUE AQUI e leia a terceira entrevista: Gisele Bassi e Douglas Guarita
CLIQUE AQUI e leia quarta entrevista: Brenda Nunes e Lucas Barros
Fotos: Divulgação
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