Última atualização em 27 de março de 2025

Pelo menos cinco vereadores, em cinco mandatos diferentes, já solicitaram ao Poder Executivo a construção de um Centro de Tradições Nordestinas (CTN) em Paulínia, mas a ideia nunca prosperou. O espaço que reconectaria milhares de nordestinos, moradores na cidade, com a cultura, música e gastronomia da região natal, já chegou a ser prometido em planos de governo, onde permanece até hoje.
 
O primeiro vereador a pedir um CTN na cidade, em 2009, Francisco Almeida Bonavita Barros, que também foi vice-prefeito de Paulínia, nasceu em Apuiarés, Ceará, no mesmo ano – 1957 -em que seu município natal foi fundado.

Na época, José Pavan Junior administrava Paulínia, e o cearense justificou: “Paulínia possui hoje, em sua população, um número bem estimado de paulinenses de origem nordestina. Sendo assim, o objetivo da criação de um centro de tradição nordestina é trazer um pouquinho da cultura e dos costumes nordestinos, que são manifestados nas suas mais diversas formas, destacando-se a música e a culinária”. Bonavita ressaltou ainda que a criação do CTN paulinense seria de “caráter social, recreativo e artístico-cultural”.

De lá para cá, os ex-prefeitos Edson Moura Junior, Antonio Miguel Ferrari, o Loira, e Du Cazellato também receberam o mesmo pedido. O ex-vereador José Carlos Coco da Silva, o Zé Coco, mineiro de Mendes Pimentel, solicitou por duas vezes, em 2013 e 2019; em 2021, foi a vez do piauiense, de Picos, Messias Brito; e nos dois anos seguintes, o CTN foi solicitado por Flávio Xavier, paranaense de Godoy Moreira.

Nesta quinta-feira (27), o republicano José Soares, paraibano de Manaíra, protocolou a sétima indicação de um Centro de Tradições Nordestinas (CTN) na cidade, que deve entrar na pauta da próxima sessão legislativa, terça-feira (1º de abril), e após encaminhada para apreciação do governo Danilo Barros (PL). Até a publicação desta matéria, o teor da sugestão de Soares não estava disponível no site da Câmara.