Última atualização em 27 de junho de 2024
Priscila Gaza Mazzola, professora e coordenadora do Laboratório de Farmacotécnica e Cuidados em Saúde da Unicamp, defende que os impactos positivos da maconha no tratamento de doenças sejam melhor aproveitados.
A especialista debateu o uso medicinal da maconha, segunda-feira (24), durante reunião mensal da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Doenças Raras da Câmara Municipal de Paulínia (CMP), coordenada pelo vereador Gibi Professor (PODE).
Atualmente, o uso medicinal está restrito às Síndromes de Dravet, Lennox-Gastaut e Esclerose Tuberosa. “Para Priscila, a maconha pode ser usada no tratamento de epilepsia, Alzheimer, Parkinson, autismo, inflamação, dor crônica, ansiedade e até câncer, com a redução de efeitos colaterais provocados por outras medicações e menor custo se comparado com tratamentos tradicionais”, informou a CMP.
Segundo ela, São Paulo já regulamentou a lei que permite distribuir remédios à base de canabidiol. Entretanto, a norma ainda é restrita às três síndromes, mas que pode ser ampliada conforme se provar a eficácia do medicamento. Presentes na reunião, Milena Trama, presidente do Conselho da Pessoa com Deficiência de Paulínia, e Luana Silva, representante da Federação das Associações de Cannabis Terapêutica, apoiaram a iniciativa.