Última atualização em 8 de agosto de 2022
A nova história do Parque Ecológico “Armando Muller” começou quando a Estre Ambiental firmou um termo de cooperação com a Prefeitura de Paulínia (PMP), no dia 3 de julho de 2020, para custear o novo projeto arquitetônico e executar a primeira etapa de revitalização do chamado bosquinho, fechado ao público desde maio de 2014.
Participaram da assinatura do documento, no gabinete do Paço Municipal, o prefeito de Paulínia, Du Cazellato (PL), o secretário de Meio Ambiente, Leonardo Viu Torres, e dois executivos da Estre: Rafael Silveira, Gerente Regional de Operações, e Luiz Catanhede, Gerente do Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR), mais conhecido como aterro sanitário, no Parque da Represa.
A partir dos projetos de arquitetura (Masterplan), estruturais, descritivos e orçamentários, fornecidos pela Estre entre 2020 e 2021, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SMOSP) elaborou a licitação que vai contratar uma empresa (ou consórcio) para concluir as obras de revitalização e transformação do tradicional zoológico da cidade em Parque Natural. Publicada na edição da última quinta-feira (4) do Diário Oficial de Paulínia, a licitação está marcada para 5 de setembro, e o investimento inicial previsto é de pouco mais de R$ 29 milhões.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente (Seddema), além dos projetos, a cooperação entre PMP e Estre possibilitou ainda a construção, sem custos para o município, do prédio técnico do “Armando Muller” com ambulatório veterinário, sala de terapia intensiva, sala de cirurgia e laboratório para cuidados dos animais.
O novo Parque Natural “Armando Muller” contará com imponente portal de entrada, equipado com catracas automáticas, loja, anfiteatro ao ar livre, borboletário, formigário, lago de carpas coloridas com passarela suspensa (foto acima), estacionamentos para carros de passeio e ônibus de caravanas, além de total acessibilidade.
O projeto do futuro parque prevê ainda três novos prédios, bem como a reforma ou construção de recintos destinados a animais como aves terrestres e aquáticas, jacarés, jabutis, tamanduás, veados, quatis, entre outros; apiário (criadouro de abelhas); quarentenário (espaço para animais recém-chegados); biotério (local onde se conserva animais em condições adequadas à utilização em experimentos científicos ou produção de vacinas e soros); cozinhas (preparo, triagem e distribuição); banheiros, salas administrativas, de rações, de refrigeração e almoxarifado.
Conceito
No Termo de Referência que integra o processo da concorrência pública (licitação) lançada na semana passada, o secretário de Meio Ambiente, Leonardo Viu Torres, e o engenheiro civil da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SMOSP), Renan Serralvo Campos, apontam os motivos para revitalizar o bosquinho, inaugurado em 1992.
“A revitalização do Parque Ecológico “Armando Muller” visa requalificar o espaço com base no conceito de Parque Natural, de modo a:
– assegurar o bem-estar animal como premissa principal;
– desconstruir os limites físicos entre humanos e animais;
– romper com a percepção de animal isolado, mostrar a interação interespecífica e como os humanos participam deste processo;
– obter a máxima integração possível, resguardando a segurança de ambas as partes (humanos e animais) e as questões técnicas;
– integrar as políticas públicas nas áreas de conservação e educação ambiental, infraestrutura urbana e saúde;
– focar na diversidade biológica com atrativos regionais;
– surpreender e encantar os visitantes com as estruturas físicas”.
Mizael Marcelly
Fotos: Reprodução e Arquivo
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