Correio Paulinense

Paulínia, 4 de dezembro de 2024
Bonavita confirma rompimento político com Moura e anuncia aliança com Tuta, mas frisa que o respeito e a admiração pelo ex-prefeito continuam

Última atualização em 26 de abril de 2022

Boooooooooooooooooooooooooooooa noooooooooooooooooooooite, meus amoooooooooooooooooooooooooooores. Pela segunda vez, em 92 anos, o Brasil disputará a Copa do Mundo (em novembro) depois da Eleição Presidencial (em outubro). Até então, isso só havia acontecido em 1930, quando o país elegeu Julio Prestes em março, e disputou a primeira edição do maior torneio esportivo do planeta em julho, no Uruguai. Prestes não assumiu a cadeira de presidente (devido à Revolução de 30), a Seleção Uruguaia venceu a final contra a Argentina, por 4 a 2, e o Brasil, sob o comando do técnico Pindaro de Carvalho, voltou para casa em sexto lugar.
Hoje, quase um século depois, com Jair Bolsonaro (PL) na presidência e Tite no comando da seleção, o Brasil tem dois importantes desafios: escolher o novo morador do Palácio do Planalto, e conquistar o tão sonhado hexacampeonato mundial. No futebol, a brilhante campanha nas eliminatórias indica que o país tem tudo para voltar “seis estrelas” do Catar.  
Na política, pesquisas de intenção de voto apontam que, se a eleição fosse hoje, o ex-presidente Lula (PT) derrotaria Bolsonaro (PL) nas urnas e, assim, ocuparia a residência presidencial, pela terceira vez. Nos dois campos, os jogadores prometem levar torcedores e eleitores ao delírio, entregando tudo (e um pouco mais) pela vitória. 
Além de presidente, o país vai escolher ainda os novos ocupantes do Congresso Nacional (Câmara e Senado), das Assembleias Legislativas e dos Governos Estaduais. Por aqui, alguns políticos conhecidos já anunciaram que pretendem disputar as eleições gerais deste ano. O ex-vereador Jaiminho (PSC), por exemplo, postou que vai concorrer a deputado estadual, em dobradinha com o ex-prefeito Edson Moura (PSD), pré-candidato a deputado federal, mesmo inelegível – ou seja, por conta e risco.  Ambos, inclusive, já estão percorrendo municípios paulistas, em busca de apoio.
Outros como o empresário Bépe Pantera, o vereador Cícero Brito (MDB), o ex-vereador Palito e Danilo Barros, atual secretário municipal de Governo, segundo informações, podem disputar para estadual ou federal.  Bem no início de março, Brito declarou ao jornal Tribuna Liberal, de Sumaré,  que estava “tentando solucionar uma divergência interna, para confirmar sua pré-candidatura a deputado estadual”. Se a tal divergência envolvia o MDB, já foi solucionada com a saída de Moura do partido, vinte e dois dias após o vereador falar com o jornal da cidade vizinha. 
Falando no ex-prefeito da city, Moura e Bonavita, companheiros políticos por pelo menos três décadas, não caminham mais juntos na vida pública. Os rumores sobre o rompimento político do baiano com o cearense – ou vice-versa – ganharam força logo após as Eleições Municipais de 2020. Moura apalavrou com Bonavita que o candidato a vice-prefeito, na chapa majoritária do MDB, encabeçada por Nani Moura, seria indicado pelo PTB
Na época, os petebistas mais cotados para a vaga eram o ex-vereador Palito e o coronel reformado Ronaldo Pontes Furtado, ex-secretário municipal de Segurança Pública, que acabou sendo o nome escolhido pelo partido. Porém, momentos antes da convenção emedebista, dia 11 de setembro de 2020, na Câmara Municipal (CMP), o PTB enfrentou a resistência de Moura contra o nome de Furtado, e a temperatura subiu na sala da presidência, onde se instalou o quiproquó.   
A pretensão do baiano era repetir a chapa emedebista Nani (Prefeita) e Cícero Brito (Vice) que, um ano antes, havia disputado e perdido a 1ª Eleição Suplementar da City. Entretanto, Bonavita, então presidente municipal do PTB, defendeu o combinado com a firmeza de sempre, e Moura acabou cumprindo. Quem conhece Bonavita sabe que “voltar atrás na palavra” com ele, sem uma justificativa plausível, é complicado, pois, se existe uma coisa da qual o cearense não abre mão é cumprir o que fala ou combina. 
Como acompanho a trajetória de Moura e Bonavita desde 1993, ou seja, há 29 anos, posso afirmar que o baiano nunca teve um companheiro político tão leal como o cearense. Lembro que na campanha eleitoral de 2012, Moura, então candidato a prefeito, combinou que Bonavita seria o Vice dele e, de última hora, também tentou voltar atrás. Dessa vez, quem fez o baiano cumprir a palavra foi o então presidente estadual do PTB, Campos Machado. Mesmo depois disso, Bonavita seguiu firme no grupo mourista.

Perguntei ao cearense sobre o rompimento político com o ex-prefeito. “É verdade. A nossa caminhada política encerrou-se, mas o meu respeito e a minha admiração pelo Edson continuam, e espero que a recíproca seja verdadeira”, afirmou.  De acordo com Bonavita, ele agora está definitivamente no grupo político liderado pelo empresário Tuta Bosco, que já disputou duas eleições para Prefeito da City (2016 e 2019), e pretende, segundo Bona, concorrer novamente em 2024. Na campanha eleitoral de 2016, com Moura fora da disputa pela Prefeitura, Tuta teve o primeiro apoio de Bonavita.  
Enquanto aguardam as próximas eleições municipais, Tuta, Bonavita e demais aliados já vestiram as camisas de Alex Manente e Mário Lacerda, pré-candidatos do Cidadania a deputado federal e estadual, respectivamente, nas Eleições Gerais deste ano. Autor da PEC (Proposta de Emenda à Constituição)  da prisão em segunda instância, que tramita na Câmara dos Deputados, Manente está no segundo mandato de deputado federal. Já Lacerda, presidente municipal da legenda, aceitou o desafio de tentar conquistar a primeira cadeira de Paulínia na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). “Além do meu apoio, a dobradinha de Manente com Lacerda tem tudo para dar certo. Vamos trabalhar muito pelo sucesso dos dois”, comentou Bonavita.
A primeira coluna do ano vai ficando por aqui, amaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaados e amaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas. MUUUUUUUUUUITAS BENÇÃOS DIVINAS PARA TODOS. Que a paz, a harmonia e a prosperidade reinem no lar de cada um. Muuuuuuuitos beeeeeeeeeeeeeeijos e abraaaaaaaaaaaaaaaaaços. Au revoir!

Mizael Marcelly
Foto: Arquivo

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