Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Atchim! Saúde. Atchim! Saúde. Atchim! Saúde. Atchim! Saúde. Atchim! Saúde.

Última atualização em 7 de outubro de 2013

[imagem] Há muitos anos o povo paulinense espirra, espirra, espira , espirra e nada do governo desejar Saúúúúúúúúúúde, quanto mais se importar com “isso”. Pra valer, a Saúde Pública de Paulínia começou a ser “vendida” como a melhor da Região Metropolitana de Campinas (RMC) no início da década de 90. Naquela época, foi construído o Pronto Socorro Municipal da Cidade, que no início mais parecia uma clínica particular, com um atendimento rápido e próximo da “excelência”. Éramos aproximadamente 35 mil habitantes, apenas. 

O “marketing” da administração que construiu o PS espalhou a notícia região afora e a Saúde começou a ficar “doente”, de tanta gente que veio para cá, em busca da cura que as suas cidades não ofereciam.  Foi aí que tudo começou. Não “venderam” apenas a nossa Saúde, venderam uma “Cidade Feliz” que nunca existiu. Aliás, só existiu na cabeça de quem a criou para conquistar o poder, perpetuar-se nele (direta ou indiretamente) e dele enriquecer ilicitamente. 
No início desta década, a mesma administração que vendeu a “Saúde dos Sonhos” na década de 90, elegeu outras prioridades, mas as pessoas continuaram acreditando que a “Cleveland Brasileira” era aqui. Com mais uma lorota, desta vez que queriam “livrar” a cidade da dependência dos royalties do petróleo e “garantir” o alto padrão da arrecadação municipal com a promissora indústria do cinema,  largaram a Saúde de lado. Entregaram parte da Saúde para uma empresa privada gerenciar, por mais de R$ 20 milhões públicos. Foi uma farra. Teve até interceptação de uma carga de remédio do município que estava sendo desviada para o litoral do Estado. Enquanto isso faltava remédio nos “postinhos” para a população da cidade.
O governo seguinte, de 2008 a 2012, pegou uma cidade com quase 90 mil habitantes e aproximadamente 200 mil pastas ativas na Rede de Saúde. Como pode isso? Além disso, Paulínia, uma cidade com uma arrecadação monstruosa, estava com o “nome sujo” na praça. Devia de tudo. Um município caloteiro, para quem poucas empresas ariscavam-se fornecer. E a Saúde padecendo dos mesmos problemas: falta de remédios, demora no atendimento, filas quilométricas para exames, entre outros. Mas fazer o quê? Toda herança tem o seu preço.  
Milhões de reais gastos nos 8 (oito) anos anteriores com obras faraônicas, cinema, artistas, festas regadas à champanhe francês e caviar (só para os ricos)  e filmes que deram lucros apenas às produtoras e distribuidoras. Nenhum centavo de lucro para a cidade, sem estrutura (restaurantes, hotéis, mão de obra e locações), até hoje, para garantir o retorno determinado nos editais.  
Em 2012, ano eleitoral, a Saúde foi o maior trunfo usado pelo criador da calamidade em que hoje ela se encontra, para comprar e ganhar votos. Mais uma vez, ele “vendeu” uma Saúde de Primeiro Mundo, desta vez em tempo recorde: 180 (cento e oitenta dias). O povo acreditou e de novo SE FERROU. “Na saúde: vamos viabilizar condições legais para que os médicos sejam os mais bem remunerados da região, vamos providenciar condições instrumentais e medicamentos para que atendam bem a nossa população”, prometeu (dia 16 de julho deste ano)  o “moleque” que serviu de “ponte” para quem foi impedido de administrar a cidade pela Lei da Ficha Limpa.
79 e nove dias depois, a Saúde de Paulínia está tão longe do 1º Mundo quanto  estamos da lua, marte e  plutão. São tantas milhas de distância que nem um simples tomógrafo, quebrado há cerca de um mês, ainda foi consertado. Falta seringa para coletar sangue. Médicos pediram demissão por falta de segurança no local de trabalho. Falta “AS” nos postinhos. Cerca de 8 mil pessoas aguardam por uma ressonância magnética. Pacientes continuam esperando horas por atendimento. De 19 ambulâncias, apenas quatro estão funcionando e se quebrarem não tem reposição, segundo disse a responsável pelo Samu. Equipamentos caros, comprados há muito tempo ainda nem foram tirados das caixas. 
Mas, com a mesma cara de pau com que afirmaram que a Prefeitura não tinha nenhum vínculo com o Caco e a AIJ estão dizendo que a culpa da Saúde estar no rodapé é da administração anterior. E por quê? Porque o ego não deixa essa gente assumir que a Saúde foi usada única e exclusivamente para fins eleitoreiros e que eles são simples mortais, como todos nós, não milagreiros, como fizeram o povo acreditar. ATCHIM!   
Foto: Reprodução/Internet

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