Última atualização em 19 de agosto de 2013
[imagem] Boa taaaaaaaaaaaaaaarde meus amores! O queridíssimo Genésio Pires, da APAE de Paulínia, me avisou que a subvenção municipal (R$ 120 mil) caiu na conta da entidade sexta-feira (16). Pelo menos uma boa notícia, em meio à covardia que o atual prefeito está fazendo com outras instituições sociais da city, pois a APAE daqui, bem como as do país inteiro, não sobrevivem apenas com a subvenção federal. Preocupada com a nossa APAE, a vereadora Ângela Duarte (PRTB) esteve visitando a entidade, acompanhando o desenrolar da situação que, por enquanto, está dentro da normalidade.
Outra boa notícia veio da 3ª Promotoria de Justiça da City, que decidiu abrir inquérito civil para apurar se houve “abuso de poder” e “improbidade administrativa” na súbita interrupção do repasse das verbas municipais, aprovadas pela Câmara para o Caco e a AIJ. Segundo o promotor André Lucke, Moura Junior (PMDB) não provou que agiu dentro da lei ao decretar subitamente o corte, sem avisar ninguém ou consultar órgãos competentes, como Conselhos de Assistência Social e Câmara Municipal. Bem, se o promotor decidiu investigar, alguma coisa deve ter. Sexta-feira, o CP Online noticiou com exclusividade a abertura da investigação (LEIA MATÉRIA).
Por outro lado, os funcionários do Caco e da AIJ, além de estar sem salários, viram “miar” a esperança de receberem em curto prazo os seus direitos trabalhistas. Por pura incompetência ou má-fé mesmo, Arthur Freire, secretário Jurídico do governo Moura Júnior (PMDB), prometeu diante das instituições prejudicadas e do Ministério Público do Trabalho (MPT) que a prefeitura arcaria com as indenizações trabalhistas das entidades. Depois, “descobriu-se” que o município tem 24 precatórios (dívidas judiciais) em aberto na Justiça do Trabalho e com isso a promessa não poderá ser cumprida. Desânimo total (LEIA A MATÉRIA).
Nada disso estaria acontecendo se Moura Júnior (PMDB) tivesse agido à altura da importância do cargo e da responsabilidade que ele exige, mas, sobretudo, com o respeito que duas instituições reconhecidas como o Caco e a AIJ merecerem, após tantos anos de trabalho indiscutível, em prol da população vulnerável da city. Politicamente falando, Moura (PMDB) Júnior foi inconsequente e irresponsável, por não ter planejado a execução da medida. Simplesmente decidiu cortar as subvenções e os “outros” (entidades, trabalhadores, crianças, adolescentes, jovens e adultos) que vão pra “baixa da égua”, bem no estilo “papai mandou, eu obedeço”.
Eles dizem que a prefeitura não tem obrigação de pagar as indenizações trabalhistas do Caco e da AIJ. Legalmente, pode até ser, mas moralmente seria o correto a se fazer, sobretudo, pela forma súbita e covarde que Moura Júnior tirou o dinheiro das entidades, deixando todo mundo na mão.
O mais engraçado é que quando o atual “prefeito de fato” (Moura pai) era prefeito “de fato e de direito”, em 2006, ao extinguir a EMDEP (Empresa de Desenvolvimento de Paulínia, de capital público-privado – a Prefeitura era dona de 51% das ações), ele transferiu toda a dívida da empresa, cerca de R$ 115 milhões, para o município, que teve de pagar o “pato” (LEIA MATÉRIA). ISSO PODE. O que não pode é Moura Júnior (PMDB) ser digno e decente, política e administrativamente falando, com o Caco e a AIJ, não é? Tá certo!!!!!!
Outra coisa, a subvenção repassada ao Caco pela Prefeitura nunca cresceu tanto, como na época em que Regina Mattos e Moura era presidente e Edson Moura prefeito. Segundo levantamento de 2006, feito pelo brilhante jornalista Venceslau Borlina Filho (atual correspondente da Folha de São Paulo em Ribeirão Preto), de 2001 (primeiro ano do segundo mandato de Moura) a 2006 os repasses da Prefeitura para o Caco aumentaram 182,5% .
Acompanhe a evolução dos reajustes, publicados no Todo Dia. Em 2001 o Caco recebeu R$ 4,7 milhões; 2002 R$ 5,2 milhões; 2003 R$ 8,2 milhões; 2004 R$ 10,6 milhões; 2005 R$ 11,5 milhões, o mesmo valor repassado em 2006. Na época o então promotor de Paulínia, Fernando Novelli Bianchini, considerou os aumentos suspeitos e decidiu investigar o caso (LEIA A MATÉRIA DO TODODIA). Poie é, pois é!
Muitas pessoas acreditam que os “dois prefeitos” não baixarão as guardas em relação às entidades,. “Eles não aceitam pressão”, me disse um leitor assíduo. Não aceitam pressão? Ah ta! Que se lasquem. Não podemos ficar calados diante da barbárie social que estão promovendo na city. Os Moura têm que entender que NÃO PODEM TUDO, como continuam pensando.
Pra vocês terem uma ideia de como eles “se acham”, o faraônico não queria que Marquinho Fiorella (PP) presidisse a sessão de posse do filho. Para tudo. Hellooooooooooo!!! O Presidente da Câmara Municipal de Paulínia impedido de presidir uma sessão oficial, simplesmente porque o faraônico não queria. Me abanaaaaaaa Chica! É muita audácia, prepotência, arrogância, tudo misturado.
Mas, segundo a gaivota que me contou este bafo (bafônico), Fiorella (PP) bateu no peito, disparou um belíssimo “quem manda na Câmara sou eu” pra cima do faraônico (bravooooooooooooo) e depois seguiu para o Plenário. Talvez isso explique as vaias inexplicáveis tomadas por Fiorella (PP), no dia da posse. Foi tudo orquestrado, então? E tem mais, os Moura também não queriam o 2º Secretário Tiguila Paes (PRTB) na Mesa da Posse. Tiguila sentou junto com os demais vereadores e acho que nem ficou sabendo disso (acho). Pra vocês verem como o faraônico e o filho dele acham que pode tudo.
Falando nisso, assessores especiais podem ir trabalhar armados? Como assim, armados? Ora, armados de revólver mesmo. Segundo informações, pelo menos dois Assessores Especiais de Moura Júnior (PMDB), Paulo Cesar Gomes e Edgar de Moraes Silva, estariam levando as “ferramentas letais” para o trabalho. É preciso averiguar direitinho isso, pois durante o SWU Edgar perdeu a cabeça e sacou a arma para o chefe de segurança do evento. Lembram-se disso? E outra: Moura Junior (PMDB) tem assessores especiais ou jagunços? Dá licença!
Mudando de assunto, amanhã tem sessão na Câmara da City e a noite promete ser de casa cheia, mais uma vez. Na pauta dos trabalhos nenhum projeto de lei do Executivo, mas na “Palavra Livre” muitos assuntos polêmicos devem ser tratados pelos vereadores, como o quiproquó da Feira do São José, a rasteira nos funcionários do Caco e da AIJ, as Contas do ex-prefeito Pavan (PSB), entre outros babados quentíssimos. Toda a população está convidada. Lembrando que as Sessões Legislativas da City acontecem duas vezes por mês, sempre às terças-feiras, a partir das 18h30.
Antes de terminar, deixo uma pergunta no ar. O “Socializ”, anunciado pela Secretária de Promoção Social, Regina Mattos e Moura, é um programa, um projeto ou o novo nome do quase extinto Caco? Até agora não consegui entender direito. Alguém sabe explicar do que se trata mesmo?
Uma semana abençoada e protegida por NOSSO SENHOR JESUS CRISTO para todos nós. Muitos beijos e abraços. Au revoir!
Foto: Arquivo/CP Imagem
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