Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
As loucuras de um governo atordoado desafiam a compreensão das mentes sanas

Última atualização em 4 de março de 2018

O que esperar de um governo completamente bagunçado, sem diretrizes concretas para a cidade, como é o atual de Paulínia? Desde 1º de janeiro de 2017, o município, que acabou de completar 54 Anos, tem sido surpreendido, quase que diariamente, por medidas decididas e executadas à revelia da população, a maior prejudicada pela maioria delas. Como sempre, o povo só vale alguma coisa em época eleitoral, quando os falsos “salvadores da pátria” não dão sossego, pedindo voto de casa em casa. 
A última do prefeito Dixon Carvalho (PP) demonstra o quanto o governo dele é confuso, atrapalhado e contraditório, como nenhum outro foi.  Sendo mais claro e objetivo, eles nem sabem o que estão fazendo na Prefeitura.   Dia 19 de dezembro passado, durante o “megaevento” que marcou a assinatura da “requisição de compra” autorizando  a “abertura do processo licitatório” para execução da obra, Dixon (PP) deu o ponta pé inicial para a tão aguardada reforma da Ponte da Rhodia, interditada desde 2014 por problemas estruturais.
Pois bem, no mesmo mês de dezembro passado, foi lançado o Edital da Concorrência Pública, modalidade escolhida para contratação da empresa ou consórcio de empresas que reformará a Ponte da Rhodia, as empresas interessadas no contrato da obra já realizaram visitas técnicas no local, o  Envelope nº 1, contendo a documentação das empresas participantes,  foi aberto dia 7 de Fevereiro passado, mas, até agora, nada de homens e máquinas trabalhando na execução do serviço, prometido para ainda este ano, assim como foi o novo Hospital Municipal, duas vezes, e tantas outras “obras” que continuam apenas e tão somente na promessa desse e de outros governos passados.
Quase um mês após a abertura do “Envelope 1”, o “Envelope 2”, contendo as propostas de preços das empresas, ainda não foi aberto Portanto, a licitação segue sem homologação e vencedores. Entretanto, o fato mais estanho nesta história está no projeto de lei que Dixon (PP) enviou à Câmara Municipal, pedindo autorização dos vereadores para pegar R$ 5 milhões emprestados na Caixa Econômica Federal, adivinhem para quê? Para as obras da Ponte da Rhodia. Isso mesmo.
Como assim, gente? O dinheiro (SETE MILHÕES, TREZENTOS E VINTE E OITO MIL, DUZENTOS E SETENTA E SETE REAIS E TRINTA CENTAVOS) para a Ponte da Rhodia está previsto no Orçamento Financeiro deste ano, sob a dotação orçamentária  nº 01.05.02.15.451.0005.1.005.4490.5100. Então, por que emprestar? Será que erraram (para menos) a estimativa inicial da despesa com a obra? Mas, mesmo que tivessem errado, jamais seria o caso de emprestar, pois, Paulínia tem capacidade de executar a obra com recursos próprios. 
Quanto esse empréstimo, se for aprovado pelos vereadores, custará para o município, com juros + Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e outras “coisitas” mais? A obra, então, só será executada se a Câmara aprovar o empréstimo? Além de absurdo, “muito louco” tudo isso.  Será que a pessoa física Dixon Carvalho faria esse tipo de operação de crédito se o dinheiro para quitar o empréstimo fosse sair do bolso dele? Diante de tanta loucura, não duvido de mais nada.

Mizael Marcelly

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