Correio Paulinense

Paulínia, 6 de outubro de 2024
Aristeia admite que Moura Junior (PMDB) não cumpriu “abono integral para todos” e deixa claro que governo está em guerra política contra Ângela Duarte (PRTB)

Última atualização em 12 de novembro de 2013

[imagem] A servidora pública municipal Patrícia Pegoraro provocou uma discussão em sua página no Facebook sobre o abono integral para todo o funcionalismo público municipal, anunciado pelo prefeito Edson Moura Junior (PMDB),  dia 22 de julho passado. Para Patrícia,funcionária em uma creche do município, a vereadora Ângela Duarte (PMDB), que virou alvo das discussões sobre o abono do servidor público de Paulínia, quer apenas o que foi prometido aos servidores. “…Ela disse desde o primeiro momento, fazendo coro com Dr. Gustavo e Edilsinho Rodrigues, que somente querem aquilo que o Senhor Prefeito prometeu, ABONO INTEGRAL para todos. Eu estava lá, na posse, no ‘anunciamento’ do ABONO, e juntamente com outras da minha categoria, ouvimos da boca do Edson M. Júnior, que esse ABONO seria integral…”, declarou Patrícia.

A declaração da servidora acabou atraindo para o debate a diretora de Educação Infantil Aristeia Evaldo. “Realmente o Prefeito disse que o abono seria integral. Mandou o projeto de abono proporcional o que deve ter dito no calor da emoção do momento. Eu entendo que esse diálogo deve continuar, mas acredito que agora deveriam aprovar o abono como foi mandado”, afirmou a diretora. Aristeia é uma das principais militantes políticas do grupo do ex-prefeito Edson Moura e teve a sua “fidelidade” reconhecida pelo prefeito Edson Moura Junior (PMDB) com um cargo de diretoria, símbolo CC7, cujo salário mensal é de R$ 7.738,00 (sete mil, setecentos e trinta e oito reais) 
A diretora disse também não concordar com os vereadores que estão preocupados com o que foi prometido por Moura Junior (PMDB). “Não concordo que esses vereadores estão preocupados com o que foi prometido (abono integral para todos). O Servidor QUER O ABONO!!! E os vereadores não deveriam usar de manobras para atrasar esse pagamento”, afirmou ela. O Projeto de Lei 026/13, do abono, ainda não foi pautado para votação final porque o prefeito Edson Moura Junior (PMDB) ainda não respondeu requerimento da vereadora Ângela Duarte (PRTB), na mesa dele desde o dia 25 de outubro.  

Na sequência, Aristea Evaldo ressalta: “Somente o vereador Custódio Campos esteve realmente conosco”, depois acrescentou o nome de Sandro Caprino (PRB), líder do governo na Câmara. O vereador Edilsinho Rodrigues (PPS), presidente da Comissão dos Servidores na Câmara Municipal, entrou no debate e questionou Aristeia Evaldo. “Onde eu atrasei o abono ou usei de manobra para atrapalhar o andamento na Câmara?”, perguntou ele. “Você não, mas a vereadora Angela Duarte sim”, respondeu a diretora. A resposta de Aristeia Evaldo comprova que o governo Moura Junior (PMDB) declarou mesmo guerra política contra a vereadora Ângela Duarte (PRTB) e está usando o abono para tentar desgastar a também servidora pública municipal.

Além de Edilsinho Rodrigues (PPS), o vereador Gustavo Yatecola (PTdoB) e a vereadora Siméia Zanon (PROS) também questionaram o prefeito Moura Junior (PMDB) sobre o abono integral para todos os servidores, entretanto, não estão sendo acusados de atrasar a aprovação do beneficio. “O que eu questiono nem é o pagamento integral. Isso eu também acho que tem que ser pra todos. Questiono essa ‘boa intenção’ da Vereadora”, alfinetou, outra vez, a diretora Aristeia, deixando mais evidente ainda a birra política com Ângela Duarte (PRTB). 

O Jornal Tribuna, do secretário de Indústria e Comércio Wilson Machado, foi usado no fim de semana passada para culpar a vereadora Ângela Duarte pelo risco do servidor não receber o abono. Entre os argumentos usados pelo jornal aliado do governo Moura Junior (PMDB), para colocar o servidor contra a vereadora, está a “certidão e pé” de todas as condenações sofridas pela Prefeitura em função de abonos concedidos anteriormente.

Segundo a matéria, o prazo para a emissão da certidão solicitada pela vereadora é de até 30 dias, por isso o risco do abono não sair. Cinco advogados diferentes, ouvidos pelo Correio Paulinense Online, afirmaram que a informação do jornal Tribuna não procede. “No máximo esta certidão leva 7 dias para ser emitida e dependendo da urgência pode sair até em um dia”, afirmou um dos advogados consultados por nossa reportagem. O pedido da “certidão e pé” está na mesa do prefeito Edson Moura Junior (PMDB) desde o dia 25 de outubro. 

Boatos
Circula nas redes sociais que cargos comissionados do governo Moura Junior (PMDB) estariam se preparando para jogar ovos na vereadora Ângela Duarte (PRTB), durante a sessão de hoje (12) da Câmara Municipal de Paulínia. A informação já chegou à Presidência da Casa, que segundo apuramos, tomará providências preventivas para manter a ordem durante os trabalhos dos vereadores.

Fotos: Lucas Rodrigues/CP Imagem

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