Última atualização em 19 de junho de 2019
O Correio questionou a Secretaria de Saúde de Paulínia sobre a situação do Centro de Geriatria e Gerontologia, o Lar dos Velhinhos. Na noite do dia 8 (sábado), a ala B pegou fogo e os idosos foram retirados às pressas do local. Ninguém se queimou. Entretanto, devido à fumaça, todos passaram por avaliação médica no hospital municipal (HMP).
Na mesma noite do incidente, os idosos foram hospedados em clínicas particulares na cidade, em Campinas e Hortolândia. De acordo com o secretário de Saúde, Luís Carlos Casarin, dos 30 idosos transferidos, 19 já retornaram para o Lar. Ainda segundo ele, os demais (11) continuarão na clínica de Hortolândia até a reforma da ala atingida pelo fogo ser concluída pela Secretaria de Obras, o que deve acontecer em até 90 dias.
“Em todo este processo, a Secretaria de saúde, assim como os profissionais da Geriatria, tem acompanhado os idosos. Disponibilizamos acompanhamento psiquiátrico e psicológico aos idosos e profissionais que passaram por essa lamentável experiência”, disse Casarin.
Procurado pelo Correio, o delegado titular de Paulínia, Rodrigo Luís Galazzo, informou que a Polícia Civil ainda não concluiu as apurações sobre as causas do incêndio. “Assim que o laudo ficar pronto, informaremos”, disse ele. Segundo informações extraoficiais, o aparelho de aquecedor de um dos quartos da ala atingida teria provocado o fogo.
Terceirização
Após o incêndio, a possível terceirização dos serviços prestados pelo Centro de Geriatria e Gerontologia voltou a ser explorada nas redes sociais. O secretário Casarin nega que a administração interina tenha intenção de terceirizar a assistência aos idosos. “Nós colocamos (os idosos) nas instituições privadas, enquanto a gente estava adequando o prédio, em função do incêndio que ocorreu, mas já voltamos 70% dos idosos ao Centro de Geriatria. Então, não existe terceirização nenhuma”, afirmou.
A administração do ex-prefeito Dixon Carvalho (Progressistas) planejou contratar instituições privadas para cuidar dos idosos assistidos pelo Centro de Geriatria, mas a ideia foi rechaçada por profissionais da instituição e, principalmente, pela opinião pública. Segundo psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros colocar os idosos em outros lugares seria altamente prejudicial para eles, em todos os aspectos, podendo, inclusive, acelerar óbitos.
Foto: Cedida
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