Última atualização em 25 de abril de 2019
Em dezembro de 2016, o então prefeito eleito de Paulínia, Dixon Carvalho (Progressistas), teve a prestação de contas reprovada pela Justiça Eleitoral da cidade. De acordo com a sentença da juíza Marta Brandão Pistelli, Carvalho declarou ter investido do próprio bolso R$ 681 mil na campanha, sem ter capacidade financeira para isso. Ele, então, recorreu da decisão no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).
O recurso chegou ao TRE paulista dia 17 de março de 2017. Três dias depois foi distribuído para o desembargador Costa Wagner e no dia 22 encaminhado para análise técnica da Seção de Contas Eleitorais do Tribunal, onde permaneceu até esta quarta-feira (24), ou seja, durante dois anos.
Em setembro do mesmo ano, o Correio perguntou à Seção quando o caso seria analisado. “Não há previsão de data”, respondeu o setor (LEIA MAIS…). Agora, o processo deve seguir da Secretaria de Controle Interno do Tribunal para o relator do caso, Costa Wagner, que não tem prazo para colocá-lo em julgamento.
A reprovação das contas provocou algumas ações judiciais eleitorais contra Carvalho, dentre elas, a AIME (Ação de Impugnação de Mandato Eletivo) que cassou o mandato dele e do vice-prefeito Sando Cesar Caprino (PRB), dia 7 de novembro passado, por captação e gastos ilícitos de recursos na campanha de 2016. O caso ainda aguarda decisão final do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Brasília. Enquanto isso, o presidente da Câmara Municipal, Antonio Miguel Ferrari, o Loira (DC), segue como prefeito interino do município.
Foto: TRE-SP
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