Última atualização em 9 de fevereiro de 2021
Boooooooooooooooooa taaaaaaaaaaaaaaaaaaaarde, meus amooooooooooooooooooores. A noite de terça-feira passada (2) foi de estreias na Câmara da City. Primeiro, o setor de Comunicação da Casa, agora sob o comando da amaaaaaaaaaaaaaaaaaaaada e renomada jornalista Graziela Fávaro (ex-EPTV Campinas), abriu a transmissão online com vídeo institucional sobre protocolos sanitários para proteger da Covid-19 servidores legislativos e o público que vai às sessões, ou em busca de atendimento nos gabinetes. Muitíssimo bem produzido e finalizado, o vídeo teve a participação especial do queridoooooooooooo Felipe Luchete, assessor de imprensa da Câmara, com quem tive o prazer de trabalhar.
Depois, no Plenário do Prédio “Ulisses Guimarães”, além de adiantar os destaques da pauta de votação, Grazi tricotou rapidinho com os vereadores Fábio Valadão (PL), presidente da Casa, e Gibi Professor (PTB), sobre a primeira sessão ordinária do ano. Tudo ao vivo, e com a desenvoltura da experiente repórter de rua que ela é. Feito isso, Valadão ocupou o centro da Mesa Diretora, e iniciou os trabalhos – “Invocando as bênçãos e a proteção de Deus…”. Tanto o painel de votação como os microfones voltaram a funcionar perfeitamente. Só o posicionamento das câmeras deve ser reavaliado, para melhor enquadramento individual dos vereadores, principalmente durante a “Palavra Livre”.
Geralmente, na primeira sessão de cada mandato todos os vereadores utilizam os dez minutos da “Palavra Livre”, sobretudo, para agradecer os votos recebidos nas urnas, homenagear familiares, amigos e equipes de trabalho, entre outras coisas. Depois, a cada sessão, o número de falantes vai diminuindo. A primeira vez dos novos vereadores nos microfones de uma sessão ordinária até que não decepcionou. Apesar do nervosismo natural, eles desenvolveram bem as falas, e alguns até superaram veteranos que têm o péssimo hábito de não concluir frases ou misturar assuntos, deixando o público sem entender nada do que falaram.
Dos oito parlamentares estreantes, apenas dois falaram da tribuna legislativa: Fábio da Van (Cidadania) e Helder Pereira (PL). Quando qualquer vereador pede para usar a tribuna, na maioria das vezes, o pensamento coletivo é um só: “lá vem bomba”. Nem sempre. Helder agradeceu os mais de 600 votos que o levaram ao Legislativo, a recepção recebida dos colegas veteranos, dos funcionários e presidência da Casa, destacou duas de suas Indicações e a Moção em que repudia os fura-filas da vacinação contra a Covid-19, país afora. Ou seja, nada que não pudesse ter falado da mesa mesmo.
Se não fosse, principalmente, a parte que incomodou os veteranos João Mota (DC), vice-presidente, e Edilsinho Rodrigues (Solidariedade), 1º secretário da Mesa Diretora da Casa, ambos no terceiro mandato consecutivo, bem como alguns “recadinhos” nas entrelinhas, o discurso de Da Van também teria sido mais um pra “encher linguiça”. Em tom crítico, o parlamentar do Cidadania ressaltou: “Senhores, não há mais espaço para criação de projetos irrelevantes, pautas vazias distantes da realidade do povo”.
Incomodado, Mota foi o primeiro a rebater. “Não podia ficar calado, vendo nosso vereador Fábio da Van discursando, dando uma criticada nos vereadores antigos. Estou falando em defesa dos vereadores reeleitos e em defesa dos vereadores que já saiu. Essa Câmara nunca omitiu nada. Os vereadores que estavam aqui e foram reeleitos e os vereadores que saíram teve muitos projetos, muitos pedidos pro prefeito fazer, mas infelizmente o prefeito não fazia. Então, não concordo você está falando assim”, disse o parlamentar, e pressionou: “Gostaria que você falasse qual o projeto que veio para a Câmara e não foi discutido”.
Minutos depois, Da Van pediu a palavra e se defendeu. Disse que Mota interpretou errado, pois não teve a intenção de ofender os colegas. “Eu não citei nome de vereadores antigos, não citei nome de ninguém. Inclusive, falei de projetos irrelevantes. Não falei que os vereadores não fizeram nada, pois eu sei que muitos fizeram, por isso estão aqui hoje. Se eu ofendi alguém eu peço desculpas, mas jamais vou tá fazendo discurso para ofender os nobres colegas”.
Depois do vice-presidente, o 1º secretário da Mesa Diretora também comentou as “alfinetadas” do colega recém-chegado no Legislativo. “Sempre que começa o mandato existem essas discussões na Câmara. Nós, que já estamos aqui há mais mandatos, a gente vê o pessoal, os vereadores novos chegando no primeiro mandato, todo mundo tem a sua ânsia de fazer o trabalho, a sua vontade de ver a cidade crescer, como todos os antigos também têm, e fazem o trabalho de acordo com o que tem”, ponderou Edilsinho.
Entretanto, ele pediu que Da Van fosse mais claro sobre “projetos irrelevantes”, ou seja, sem importância. “Quando você fala de projetos irrelevantes, isso é muito vago. É bom você falar qual que é o projeto que você acha que foi irrelevante, que foi aprovado aqui na Câmara, porque se não fica ruim pra todos nós, que votamos esse projeto”. O novato não respondeu Edilsinho e, no Plenário, o assunto foi dado por encerrado. Depois da sessão, segundo uma fonte, o babado, que também incomodou Fábio Valadão (PL), presidente da Casa, continuou rendendo nos bastidores.
Minha leitura. Embora tenha dito que foi mal interpretado, pedido desculpas, et cetera e tal, ou seja, minimizado o bafão, Da Van conseguiu passar direitinho o recado que queria. Ou seja, pode ser veterano, novato, presidente ou prefeito, se tiver de “ir pra cima” ele vai. Entretanto, não custa lembrar que quem entra na política pensando em “jantar”, muitas vezes, acaba “jantado”. Por isso, todo cuidado é pouco.
Outra coisa: analisando o perfil de Da Van, no meu entendimento, ele não pretende ficar anos na Câmara e, por isso, parece já ter a Prefeitura da City como futuro alvo político. Quem sabe, já nas eleições de 2024. Durante o discurso, o parlamentar indicou, nas entrelinhas, que pretende fazer um mandato independente. Ou seja, muito provavelmente não será situação e nem oposição. Vai votar a favor de todos os projetos em benefício da população (lógico), mas quer ficar livre para cobrar, criticar ou elogiar quem quer que seja, sempre que necessário. Pois é, apesar de ainda estar muito longe disso, Da Van desenhou, na tribuna legislativa, seu projeto de vida pública: se transformar na nova estrela política da city. Será que consegue? Será que vão deixar?
Uma maravilhooooooooooooooooooooosa semana para vocês, meus amores. Que NOSSO SENHOR JESUS CRISTO ABENÇOE E PROTEJA CADA LAR PAULINENSE. Muuuuuuuuuuuuuuitos beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijos e abraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaços. Au revoir!
Fotos: CMP/Divulgação
Fotos: CMP/Divulgação
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