Última atualização em 10 de agosto de 2022
Como o Correio adiantou em novembro do ano passado, a administração do Theatro Municipal de Paulínia deve ser transferida para a iniciativa privada. Nesta terça-feira (9), o Poder Executivo protocolou na Câmara de Vereadores (CMP) projeto de lei em que pede autorização legislativa para privatizar a gestão do “Paulo Gracindo”.
Segundo o prefeito Du Cazellato (PL), autor da proposta, a operacionalização do “Paulo Gracindo” será feita por uma empresa com “expertise e know-how” em gestão de teatro, a ser escolhida por concorrência pública (licitação) de concessão administrativa, caso os vereadores aprovem a privatização.
De acordo com o texto do projeto, além de pagar mensalmente ao Município pela concessão, a futura administradora realizará todas as obras e reformas necessárias no prédio do teatro. “A efetivação dessa política pública propiciará a conservação do próprio (prédio do teatro), bem como a valorização e rentabilização do espaço, gerando, outrossim, renda para o Município e empregos aos munícipes”, ressaltou Cazellato. O prazo da concessão administrativa será de 10 anos, renovável por igual período.
Inspirado no Kodak Theatre de Los Angeles (EUA), onde acontece a cerimônia do Oscar, o Teatro Municipal de Paulínia é um importante espaço cultural multiuso, para apresentações de músicas clássicas, artes cênicas e exibição de filmes. Inaugurado em julho de 2008, custou R$ 53 milhões ao Município, segundo informou, na época, a Secretaria Municipal de Cultura.
Entretanto, há pelo menos seis anos, o “Paulo Gracindo” vem apresentando problemas estruturais, que dificultam ou impedem seu pleno funcionamento. Com a privatização administrativa, o teatro deve voltar a receber grandes espetáculos com total conforto e segurança ao público.
Mizael Marcelly
Foto: Consuelo Lima
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