Correio Paulinense

Paulínia, 6 de outubro de 2024
A semana: PREFEITO “ASSOVIA” E VEREADORES atendem; KIKO é alvo do TRF; Filhos da Fruta contesta que é INVESTIGADO PELO GAECO; “FULEIRO” volta a atacar; HMP fecha as portas!

Última atualização em 29 de abril de 2017

Boaaaaaaaaaaaaaaaa taaaaaaaaaaaaaaarde, meus amoooooooooores!!! Semana agitada, não. Semana baphônica, ao quadrado. Misericórdia!!! Parece que todos os tetos resolveram desabar, de uma vez só. Segunda (24), a reunião do prefeito Dixon (PP) com os 13 vereadores aliados “rendeu mais do que chuchu na serra”. Na terça (25), a sessão da Câmara foi um show de verdades, silêncio e também de horrores – esse, protagonizado pelo famoso “FULEIRO DE ALUGUEL”, contratado por “dois tostões” para espalhar sua fétida e barata “loção” de “fábrica”, na Câmara daqui e em outras da RMC. Também na terça (25), o Tribunal Regional Federal de Campinas julgou um processo de 2004, no qual o vereador Kiko Meschiati (PRB) é um dos réus. 
Na quarta (26), um perfil no Facebook, denominado “Lucio Almeida” postou que Manoel Filhos da Fruta (PCdoB) seria o vereador investigado pelo Gaeco e MP de Campinas, suspeito de ter recebido dinheiro do crime organizado, durante a campanha política do ano passado. Enquanto isso, no Plenarinho da Câmara, a Comissão de Finanças e Orçamento ouviu cinco secretários municipais, sobre os contratos emergenciais da RC Nutry e Corpus. E, ontem (28), botando ainda mais lenha na semana de muitos babados e confusões, a Corpus retirou sua equipe de limpeza do Hospital Municipal da City, que fechou as portas por algumas horas. Motivo: falta de pagamento. Eitaaaaaaaaaaaa nós!!! Caaaaalma!!! Um babado, por vez.
O que “pegou” na reunião do prefeito com os edis aliados foi o “TL” (texto legenda) que Dixon (PP) escreveu acima da foto que postou em seu Facebook: “Neste momento estamos reunidos com os vereadores buscando soluções p/ melhorias da nossa cidade”. Que soluções? Como elas aparecerão? Quantos projetos de lei de melhorias para a população foram criados, durante a reunião? Sim, porque todo mundo sabe que o vereador não tem o poder de executar nada, apenas aprova ou não os projetos de quem executa tudo no município: o prefeito. O máximo que o vereador pode é sugerir que o Prefeito faça isso ou aquilo pelo povo, mas o prefeito faz se quiser. Pois é, pois é.
Para mim, a publicação da foto do prefeito com Fábia Ramalho (PMN), Fábio Valadão (PRTB), Danilo Barros (PR), João Pinto Mota (PSDC), Flávio Xavier (PSDC), Loira (PSDC),  Xandynho Ferrari (PSD), Marcelo D2 (PROS), Manoel Filhos da Fruta (PC do B), Du Cazellato (PSDB), Edilsinho Rodrigues (PSDB), Zé Coco (PV), Marquinho Fiorella (PSB), e o secretário Chefe de Gabinete Reginaldo Vieira, só demonstrou, mais uma vez, que o Executivo continua “assoviando” e o Legislativo “atendendo” prontamente.
Maaaaas, não tão feliz (o Legislativo) como antes. Basta observar a expressão de cada vereador, na foto. Dos 13, apenas três (Manoel Filhos da Fruta, Edilsinho e Marcelo D2) esboçaram um sorriso. O resto, sisudos é pouco. O queridíssimo Loira olhou para a xícara, na hora do clique. A amada Fábia Ramalho parecia contrariadíssima. Meu amado Zé Coco lançou um olhar “qual é, qual foi, por que que eu tô nessa”. Valadão (PRTB) passou a impressão de  “putz”. O presidente Du Cazellato (PSDB) transmitiu “tô na área”. Flávio Xavier (PSDC) parece estar dizendo, por dentro: “é o que temos, para hoje”. Danilo Barros (PR) olhou no estilo “esse é o prefeito da vez”. Os olhos do simpático João Pinto Mota (PSDC) gritaram “esse é o nosso prefeito”. O peixe Fiorella (PSB) expressou: “sou o mais escolado”. E, por último, o olhar, aparentemente enfezado do chefe de gabinete Reginaldo Vieira, na verdade, me disse: “comando e acerto tuuudo e toooodos”.
E o olhar do Prefeito? Oxi. Primeiro, depois do passeio nos Estados Unidos com a família, enquanto falta até papel higiênico em creche, tuuuuuuuuuuuudo o que Dixon (PP) precisava era uma foto com a maioria absoluta da Câmara, ao seu lado. Meeeeeeesmo que nenhum dos vereadores, na foto, tenha pedido voto para ele ou disputado por sua coligação. O único, NÃO FOI CONVIDADO para a reunião. E olhar dele?  Eu diria que indiferente, assim como ele vivia dizendo nos bastidores, depois de eleito, que não precisaria de vereador para governar. Deu trabalho para convencê-lo que Executivo e Legislativo é a dobradinha da governabilidade. Entretanto, não tem dobradinha que funcione quando um dos lados não quer. Capiche?
Vamos à sessão. Na Tribuna, Kiko Meschiati (PRB) e Tiguila Paes (PPS), oposicionistas, rasgaram sobre a atual administração. Na plateia, o “show” ficou por conta do FULEIRO “locado” pelo FULEIRO-MOR, para balançar o coreto, desviar o foco, e fazer o presidente Du Cazellato (PSDB) suspender a sessão, durante cinco minutos. Tudo combinadíssimo. 
Um monte de guardas municipais, além da segurança privada da Casa, dentro do Plenário, e ninguém conseguiu conter um ÚNICO BADERNEIRO mediano, nível rodapé? Pelas imagens que vi, apenas uma GM enfrentou o “cheiroso”. Meeeeesmo assim, ele cantarolou “daqui não saio, daqui ninguém me tira” – e não saiu. Vejam bem, faltou pulso do presidente Du (PSDB). Em vez de suspender a sessão, ele deveria ter solicitado que a GM retirasse o “valentão” do Plenário e continuado os trabalhos. Pronto. 
Na penúltima sessão, a plateia foi avisada que quem desrespeitasse os vereadores ou jogasse algo contra eles seria levado direto à delegacia, para esclarecimentos. Funcionou direitinho. E por que, nesta última, a coisa foi diferente? O cara xingou quem ele quis, de vereador a paulinenses, e nada foi feito. Em 2013, o então presidente Marquinho Fiorella (PSB), mandou a GM retirar da sessão o aloprado “boca de aluguel”, como esse sujeito é conhecido, e a ordem voltou a reinar no recinto. Vamos aguardar a postura do presidente Du (PSDB), nas próximas sessões, em relação a esse tipo de desordeiro.
Já o novato Marcelo D2 (PROS) quase pulou o gradil que separa o Plenário da plateia, para um “tête-à-tête” com um rapaz que teria o ofendido. Manoel Filhos da Fruta (PCdoB) e Xandynho Ferrari (PSD) tentaram conter D2, que pediu aos colegas para soltá-lo, gritando um palavrão. Lamentável, tudo isso. E tudo causado, repito, pela falta de pulso do presidente da Casa, que deveria ter tomado o controle da situação, mandando retirar os exaltados da plateia. Suspender a sessão foi permitir que a baixaria tomasse o corpo que tomou, quase terminando em agressões físicas.
A terça (25) também foi marcada pela decisão do TRF (Tribunal Regional Federal) sobre um caso de distribuição de dinheiro falso, ocorrido em 2004, ou seja, há 13 anos. Um dos réus no processo, o vereador Kiko Meschiati (PRB) recebeu uma pena de reclusão e pagamento de multa, mesmo não constando nos autos que ele teria sido pego com ou distribuindo dinheiro falso. Segundo o processo, Kiko (PRB) apenas acompanhava os outros envolvidos. Este caso veio à tona, pela primeira vez, durante a campanha eleitoral do ano passado, quando Kiko (PRB) terminou em primeiro lugar para a Câmara da City.
A condenação em segunda instância repercutiu na imprensa regional e, especialmente, na local. Em nota, a assessoria do parlamentar disse o seguinte: “O vereador Kiko Meschiati (PRB) está absolutamente tranquilo em relação a esta questão, ocorrida em 2004, e, sobretudo, certo de que a sua inocência restará comprovada nas próximas fases do processo. Seus advogados já estão providenciando o devido recurso legal a ser impetrado em instância superior, contra a r. decisão do TRF 3ª Região, proferida nesta terça-feira (25)”.
Meu pensamento sobre isso é direto e reto. Se o cidadão Roberto Aparecido Meschiati cometeu algum erro no passado que pague pelo mesmo e pronto. Se a decisão do TRF for equivocada, que seja corrigida e eventuais danos causados reparados. Fato. Agora, querer desqualificar o trabalho do Vereador Kiko Meschiati (PRB) contra a roubalheira e os desmandos que vêm ocorrendo na city é típico de quem quer fazer, propositadamente, a população confundir “alhos, com bugalhos”.  
A Justiça Federal está apurando uma suposta distribuição de DOIS MIL E CEM REAIS em notas falsas. O vereador Kiko (PRB) está denunciando supostas irregularidades em contratos que envolvem quase TRINTA MILHÕES DE REAIS PÚBLICOS (R$ 13 milhões da merenda, R$ 13 milhões da Corpus e R$ 320 mil de Ovos de Páscoa). Nos dois casos, os culpados que sejam punidos e os inocentes absolvidos. Tão simples, neh?
Na quarta-feira (26), o bapho foi entre Manoel Filhos da Fruta (PCdo B) e Lucio Almeida, dono de um perfil no Facebook. O rapaz escreveu na rede social que Filhos da Fruta é o tal vereador que, segundo o Gaeco e o Ministério Público (MP) de Campinas, teria recebido dinheiro de uma facção criminosa, durante a campanha eleitoral do ano passado. O edil, imediatamente, registrou queixa de calúnia na Polícia Civil e pediu que o caso seja encaminhado ao Poder Judiciário.  A cópia do BO foi publicada no Facebook pela assessoria do vereador. 
Bem, até o presente momento o Gaeco e o MP não divulgaram o nome do titular da campanha  supostamente financiada pelo crime organizado. No entanto, apurei, que o Gaeco esteve trocando informações com a Justiça local sobre este caso, o que indica que o investigado pode ser mesmo da city. Mas, repito, nenhum nome foi, oficialmente, apontado pelas autoridades que investigam o caso. Portanto, toda e qualquer afirmação ou mesmo insinuação, até que o Gaeco e o MP se manifestem, é irresponsável e leviana.
A quarta-feira também foi marcada pelos depoimentos dos secretários Luciano Ramalho Educação), Reginaldo Vieira (Chefia de Gabinete), Alessandro Baumgartner (Negócios da Receita) Luciano Carrer (Negócios Jurídicos) e Silvio Cesar Vieira Andrade (Finanças e Administração), na Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal, formada pelos vereadores Kiko Meschiati (PRB), presidente, Danilo Barros (PR), vice-presidente, e Marcelo D2 (PROS), secretário. 
Contratado para defender os convocados, o brilhante, respeitado e queridíssimo advogado Jairo Azevedo tentou impedir que os secretários fossem ouvidos pela Comissão, invocando leis, regimentos e até súmula do STF (Supremo Tribunal Federal). Consultados pelo presidente da Comissão, Kiko Meschiatti (PRB), o vice-presidente Danilo e o secretário D2 rejeitaram o pedido de anulação das oitivas, feito pelo Doutor Jairo, e os depoimentos, abertos ao público, foram tomados, pela manhã e à tarde. Estou preparando uma matéria sobre o que disseram todos os ouvidos, mas vou comentar, aqui, pontos da oitiva que mais me chamou a atenção.
Na minha opinião, o melhor, mais sensato, verdadeiro e técnico depoimento foi o do secretário de Finanças, Sílvio Andrade. Ele não apenas assumiu ter ficado constrangido com a convocação, como revelou que quebrou a ordem cronológica de pagamentos de fornecedores da Educação, por determinação da Secretaria dos Negócios Jurídicos. 
A Lei 8.666/93 (Licitações e Contratos da Administração Pública), em seu artigo 5º, diz o seguinte, sobre o tema ordem cronológica “Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada”.
Segundo a Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, o secretário Silvio quebrou a ordem cronológica ao pagar quase R$ 1,5 milhão, dia 29 de março, à RC Nutry, quando outros fornecedores da Educação aguardavam receber por serviços já prestados à pasta municipal. O secretário disse que, inicialmente, se recusou a pagar, mas a Secretaria dos Negócios Jurídicos determinou que o pagamento fosse efetuado. “Mas, o senhor sabia que estava quebrando a ordem?”, perguntou o presidente Kiko (PRB). “Sim, sabia”, respondeu o depoente.
O secretário Silvio também detalhou a atual dívida de R$ 400 milhões do município. Segundo ele, a Prefeitura deve cerca de R$ 200 milhões a fornecedores, R$ 53 milhões ao Instituto Pauliprev e R$ 150 milhões ao INSS, herdados da extinta EMDEP (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Paulínia), da qual o atual prefeito Dixon Carvalho (PP) foi presidente, durante o governo do pai, Doutor Benedito, entre 1986 e 1988. A EMDEP foi extinta em 2007, pelo então prefeito Edson Moura (PMDB). Como o município era dono de 51% das ações da empresa de capital misto, Moura colocou na conta da Prefeitura cerca de R$ 115 milhões devidos pela EMDEP à Receita Federal e ao INSS (leia sobre isso).
Sobre a dívida do município com o Instituto Pauliprev, o atual Secretário de Finanças disse estranhar como ninguém (os prefeitos que deixaram de fazer os devidos repasses à previdência municipal) ainda foi preso por apropriação indébita. Entre 2014 e 2016, nas gestões dos ex-prefeitos Edson Moura Junior (PMDB) e José Pavan Junior (PSDB), a Prefeitura não repassou ao Pauliprev às contribuições previdenciárias da cota patronal e alíquota de complementação do passivo atuarial, incluindo a parte referente ao 13º salário dos servidores públicos municipais.  A dívida foi parcelada em 60 vezes. Pois é, pois é!!!
A turbulenta semana terminou com as portas do hospital municipal fechadas por algumas horas, na manhã desta sexta-feira (28). Por falta de pagamento da prefeitura, a empresa Corpus retirou a equipe de limpeza do HMP, inviabilizando vários procedimentos médicos especialmente os cirúrgicos. Pelo menos quatro cirurgias e várias consultas foram canceladas. Foi o maior rebuliço. O atual secretário de Saúde, Cláudio Miranda, tratou o caos como um “erro de comunicação”, pois, segundo ele, não houve, nenhuma determinação oficial para fechamento do hospital. Na parte da tarde, a Corpus reassumiu a limpeza e o atendimento no hospital foi normalizado. 
Finalizando esta edição especial de sábado, uma gaivota me contou que NA PRÓXIMA SEMANA O VICE-PREFEITO SANDRO CAPRINO (PRB) ANUNCIARÁ, OFICIALMENTE, O ROMPIMENTO POLÍTICO COM O PREFEITO DIXON (PP). Segundo minha fonte, o PRB nacional, estadual e municipal, além de autoridades do partido, como o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do governo Temer, Marcos Pereira, apoiam incondicionalmente a decisão de Caprino (PRB). O vice-prefeito deve convocar uma coletiva de imprensa para detalhar os motivos do rompimento. Vamos aguardar o que vem por aí. 
Um excelente fim de sábado e um domingo glorioso para todos nós, sempre sob a PROTEÇÃO DO NOSSO DEUS, TODO PODEROSO. Muuitos beeeijos e abraaaços!!! Au revoir!!! 

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