Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
A juíza Marta Brandão Pistelli deferiu liminar a favor dos moradores do Pazetti, que queriam assistir a votação do PL 37/14

Última atualização em 2 de setembro de 2014

[imagem] Por volta das 18hs40min de hoje (2), o presidente da Câmara Municipal de Paulínia, Marcos Roberto Bolonhesi, o Marquinho Fiorella (PP), foi notificado da decisão da Juíza de Paulínia, Marta Brandão Pistelli, determinado a disponibilização de 80 lugares do plenário legislativo, para moradores do conjunto Residencial Pazetti, que queriam assistir a votação do polêmico Projeto de Lei 37/2014.  O pedido das cadeiras foi feito pela Associação de Moradores do Residencial Pazetti, no bairro Saltinho. 

A ordem foi entregue por um oficial de justiça, acompanhado da Polícia Militar de Paulínia. Imediatamente, Fiorella (PP) informou o público sobre a determinação judicial e suspendeu a sessão, para que a mesma fosse cumprida. A Policia Militar e a Guarda Municipal conduziram a saída e entrada das pessoas do plenário e a sessão recomeçou cerca de quarenta minutos depois. Antes de passar a palavra para os vereadores, o presidente Fiorella (PP) parabenizou, ironicamente, a imparcialidade da magistrada. “Ela esqueceu que Paulínia não é feita apenas desses dois locais (Menezes e Pazetti), mas sim por quase 100 mil habitantes”, disse ele.
Na semana passada, a Associação de Moradores do Pazetti pediu, oficialmente, ao presidente Fiorella (PP) a liberação de “80 senhas”, para garantir a participação de moradores do residencial na sessão de hoje (2). “Quase 100% das famílias do Pazetti trabalham durante o dia e não podiam ir à Câmara às oito horas da manhã de hoje ou até mesmo dormirem por lá, como aconteceu. Por isso, fizemos o pedido das senhas, mas o presidente da Câmara negou. Ele afirmou que o acesso ao Plenário seria mesmo por ordem de chegada”, disse Bruno Pereira, presidente do Pazetti. Tentamos ouvir Fiorella (PP), mas o seu telefone encontra-se desligado.
Votação
O Projeto de Lei 37/2014, de autoria do prefeito Edson Moura Junior (PMDB), foi aprovado pela maioria dos vereadores de Paulínia. A votação foi apertada, com 7 votos a favor e 5  contra. Não participaram da votação os vereadores Gustavo Yatecola (PTdoB) e Tiguila Paes (PRTB).
 A proposta ficou conhecida como o “PL do Menezes”, em referência à uma área de invasão, denominada Acampamento Menezes. Os moradores do local lotaram o plenário legislativo e a sessão foi muito tensa. A segurança da Câmara foi reforçada, para garantir a integridade física de expectadores e parlamentares paulinenses.
Foto: Lucas Rodrigues/CP Imagem

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