Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
A compra milionária vem sendo anunciada desde maio, mas as prateleiras da Saúde continuam quase vazias

Última atualização em 16 de novembro de 2014

[imagem] Médicos cancelam campanha de prevenção ao câncer de próstata, atendimento de procedimentos eletivos, a população continua sem remédios e exames, PORÉM, o prefeito Edson Moura Junior (PMDB) afirma que já gastou mais de R$ 20 milhões públicos em medicamentos e materiais para a rede municipal de saúde. “Oitenta itens ainda não foram entregues, por problemas com os fornecedores”, disse Moura Junior (PMDB), segundo informações de Alexandre Mane (Jornal Agora Paulínia), durante o sorteio das casas do Residencial Vida Nova, ontem (15), no Theatro Municipal “Paulo Gracindo”.

Se ele disse que já gastou, é porque já pagou, certo? Então, neste caso, a Prefeitura poderia acionar criminalmente os fornecedores, por estelionato (Art. 171 do Código Penal). Claro: vender algo, receber e não entregar é o quê? Além do mais, ao deixar de entregar o que, segundo o prefeito, venderam, os supostos fornecedores estariam cometendo outro crime: colocando em risco a saúde e até a vida de centenas de pessoas.
Esse papo da compra milionária dos remédios, que nunca chegam às prateleiras das farmácias das Unidades Básicas de Saúde (UBS), no Hospital e no Pronto Socorro da cidade, começou desde maio, através do vereador Sandro Caprino (PRB), líder do governo mourista. “Foi comprado mais de R$ 20 milhões de medicamentos. Porém, como foram muitas empresas que participaram (das licitações) e ganharam, algumas delas são de fora, pode ser que alguns medicamentos ainda estejam faltando, mas estão chegando sim”, disse Caprino, na sessão legislativa do dia 20 daquele mês. Hoje, quase seis meses depois, Moura Junior (PMDB) diz que 80 itens ainda não chegaram – mas nem que os medicamentos estivessem vindo do outro lado do mundo, demorariam tanto.
Enquanto isso, por decreto do próprio prefeito, a saúde de Paulínia está em situação de emergência e, por decreto da população, uma verdadeira calamidade pública, repercutida quase que semanalmente pelo noticiário, daqui e da Região. A partir de amanhã (17) os exames de sangue serão suspensos, por falta de agulhas, luvas e seringas.
O que de fato está acontecendo: A POPULAÇÃO ESTÁ SENDO VÍTIMA DE EMPRESAS ESTELIONATÁRIAS, DE MAIS UMA MENTIRA DO GOVERNO MUNICIPAL OU OS MAIS DE 20 MILHÕES DE REAIS FORAM PELO RALO? 
Foto: Reprodução Internet

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