Última atualização em 11 de agosto de 2025

Na última década, além de não construir uma moradia popular, Paulínia registrou um verdadeiro ‘boom” de condomínios de médio e alto padrão. Em 2022, por exemplo, o município pretendia autorizar 33 novos empreendimentos privados, mas foi proibido pela Justiça de aprovar e liberar o início das obras, até implementar um novo Plano Diretor – o que aconteceu no final daquele ano.
Há sete meses no governo, o prefeito Danilo Barros (PL) deve quebrar o “jejum” habitacional de Paulínia, construindo 732 unidades populares, em parceria com os governos federal e estadual. Estão previstos 400 apartamentos “Minha casa Minha Vida”, no Jardim Flamboyant, o popular Nosso Teto, e 332 “Casas Paulistas”, no Saltinho, onde ficava o extinto “Acampamento Menezes”. As informações foram dadas ao Correio pelo secretário municipal de Habitação, Marcelo Mello.
Segundo ele, nos dois casos, os imóveis de dois quartos, sala, cozinha e banheiro vão ser destinados a famílias com renda mensal de até R$ 2.850,00 e inscritas no CadÚnico. O financiamento é da Caixa Econômica Federal. Ainda de acordo com Mello, tanto o Orçamento 2026 como o Plano Plurianual (PPA) 2026-2029, que serão votados na Câmara até dezembro, vão contemplar recursos do município para a construção de mais moradias. “A ordem do prefeito Danilo é construir casas para quem mais precisa”. disse ele.
Dados oficiais de 2023 apontam que 4.115 beneficiários do Programa de Ação Social (PAS) têm interesse em adquirir a casa própria.