Correio Paulinense

Paulínia, 17 de julho de 2025
“Em cinco ou seis anos estaria seca”, diz secretário de Meio Ambiente sobre futuro da Lagoa Santa Terezinha

Última atualização em 13 de julho de 2025

Prefeito e Secretário de Paulínia gravaram e postaram vídeo explicando execução e importância das obras de desassoreamento da lagoa. Imagem: Reprodução.

A Secretaria de Defesa e Desenvolvimento do Meio Ambiente de Paulínia (Seddema) está recuperando a Lagoa Santa Terezinha, um dos mais antigos, importantes, bonitos e frequentados espaços públicos da cidade. Entretanto, a forma de execução da obra tem sido criticada por moradores da região.   

Assim, na quinta-feira (10), o prefeito Danilo Barros (PL) convocou o secretário da pasta ambiental e especialista no assunto, Rafael Golin, para explicar, tecnicamente, como está sendo feita a recuperação da lagoa.

De acordo com o secretário, ao longo dos anos, se depositou muita terra na Santa Terezinha e, com isso, a profundidade na maior parte da lagoa era de apenas 20cm. Golin explicou o desassoreamento (retirada da terra): “Nós fechamos metade da lagoa e transferimos a água para a outra metade, junto com os peixes e animais que frequentam a lagoa”.

Ainda segundo ele, depois da terra retirada e a lagoa revitalizada, a Santa Terezinha voltará a ser um habitat salubre para peixes e mais de 65 espécies de répteis, anfíbios, aves e mamíferos, que vivem no local. Golin afirmou que, além de ter catalogado, uma empresa contratada monitora com frequência essas espécies, inclusive para que a compensação ambiental seja visada pensando nesses animais.

Questionado por Barros, o secretário respondeu sobre o provável futuro da lagoa, sem a intervenção que está sendo feita. “Se uma ação como essa não fosse realizada, num prazo de cinco a seis anos, provavelmente, essa lagoa estaria seca já. Nós perderíamos um espaço que todo mundo conhece”, garantiu Golin.

Peixes mortos
Nesta semana, um morador da cidade gravou e enviou à EPTV Campinas imagem de três peixes mortos no entorno da lagoa. Procurada pela reportagem da afiliada global, a Prefeitura de Paulínia informou, segundo a emissora, que os animais “estão sendo conduzidos de acordo com os protocolos ambientais”.

“O fato é que grande parte da lagoa tinha apenas 20cm de profundidade e com grande quantidade de plantas aquáticas, condições que reduz a quantidade de oxigênio na água. A obra vai garantir que o local retome suas condições originais e garanta um ambiente saudável não só para os peixes como também aos demais animais do local, como aves, répteis e anfíbios”, completou o Executivo, de acordo com a EPTV.

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