Correio Paulinense

Paulínia, 7 de setembro de 2024
PT anuncia que vai disputar eleição “fora de época” para prefeito

Última atualização em 18 de novembro de 2018

No próximo dia 14 de dezembro, o Partido dos Trabalhadores (PT) vai escolher candidato ou candidata para eleição suplementar à Prefeitura de Paulínia, que deve ocorrer no primeiro trimestre de 2019. É o primeiro partido a noticiar participação no pleito “fora de época”, anunciado pelo juiz eleitoral da cidade, Carlos Eduardo Mendes, no último dia 7, após o então prefeito Dixon Carvalho (Progressistas) ter o mandato cassado e Du Cazellato (PSDB) assumido interinamente o cargo. 
Pelo estatuto do PT, poderão disputar a vaga de pré-candidato do partido ao cargo majoritário os filiados inscritos previamente, com tempo mínimo de filiação de seis meses, que estejam quites com as contribuições financeiras e tenham o apoio de pelo menos outros oitos filiados. Já para votar é necessário estar filiado há mais de um ano e, também, em dia com a contribuição partidária. “Demais filiados e parlamentares do PT podem participar como convidados, com direito a voz”, informa o Diretório Municipal, presidido por Paulo Roberto Paes.
Plano de Governo
Segundo a vice-presidente municipal, Edna da Silva Della Nina, o PT quer construir um plano de governo com a população paulinense. Para isso, vai lançar o projeto “Paulínia que o Povo Quer”, um sistema de consulta direta para coletar as demandas da população. “A consulta não se restringe a filiados. Isto porque o Programa de Governo precisa contemplar as expectativas de toda a população da cidade”, explica.  
Disputas
O Partido dos Trabalhadores (PT) concorreu cinco eleições para Prefeito de Paulínia. O primeiro candidato do partido ao Executivo Municipal foi o professor Élcio Duarte, em 1996. O petista terminou em terceiro lugar na disputa contra José Pavan Junior, à época no PFL, e Dude Vodevello (MDB), eleito.
Em 2000, lançou Custódio Campos contra Edson Moura (MDB) e José Pavan Junior, ainda no PFL, e, novamente ficou na terceira posição. Moura derrotou os adversários, conquistando o segundo dos três mandatos que teve na cidade. 
Nas três eleições seguintes, o PT disputou a prefeitura com Dixon Carvalho, que perdeu para Edson Moura (2004), José Pavan Junior (2008) e Edson Moura Junior (2012). O partido não lançou candidatura em 2016, quando o progressista e ex-petista venceu a disputa. Dixon foi expulso do PT, em 2012, após uma acusação de pedofilia contra ele vir à tona. 
CORREÇÃO: Segundo o ex-vereador Custódio Campos, o PT disputou oito vezes a Prefeitura de Paulínia, e não cinco, como afirmamos acima. Além do professor Élcio, o próprio Custódio Campos e Dixon Carvalho também concorreram pela legenda Adalberto Leal (1985), Alcides Barrios (1988) e Maria Ildete (1992).

Câmara
O PT de Paulínia teve representação no Legislativo durante oito anos. O primeiro vereador, Custódio Campos, foi eleito em 2008 e reeleito em 2012, quando o partido conseguiu eleger seu segundo parlamentar: o advogado João Mota, hoje, filiado ao PV (Partido Verde). Ambos perderam a reeleição em 2016.

Foto: Divulgação 

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