Última atualização em 24 de agosto de 2015
[imagem] Habilitação da Associação de Capivara abrange apenas Americana, onde a entidade é sediada
O Correio Paulinense Online apurou junto à Regional da Caixa Econômica Federal em Campinas, que a FDDIP – Frente Regional de Defesa da Cidadania e dos Direitos Sociais de Interesse Popular não está habilitada para atuar em Paulínia, por meio do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) – Entidades. De acordo com a assessoria de imprensa do banco, a habilitação concedida pela Caixa à Associação, no último dia 31, abrange apenas a cidade de Americana, onde a FDDIP é sediada. “Para atuar em município diferente da sede, a entidade deverá solicitar requalificação após 180 (cento e oitenta) dias da habilitação inicial”, informou a Caixa. Ou seja, a mudança de abrangência só pode ser solicitada pela FDDIP a partir de 27 de janeiro de 2016.
Mesmo assim, a FDDIP continua inscrevendo pessoas no suposto programa habitacional popular, que promete implantar em Paulínia com recursos do MCMV – Entidades. No último dia 21, a presidente da instituição, Paula Fernanda Ferreira, postou nas redes sociais a habilitação, mas não informou sobre a abrangência restrita à cidade de Americana e convidou para inscrições no escritório de Paulínia: “VC (Você) que não se cadastrou e deseja se cadastrar procure a associação (FDDIP) Rua Luiz gama (Gama) n (nº) 170 João Aranha Paulínia funcionamento seg (segunda) a sexta (das) 09hs as (às) 17hs sábado 08hs as (às) 12hs”, escreveu ela. A propaganda foi reproduzida no Facebook da FDDIP, que cobra uma taxa mensal dos associados, entre R$ 100,00 e R$ 200,00.
Além de não poder construir casas em Paulínia, por meio do MCMV – Entidades, a FDDIP foi enquadrada pelo Ministério das Cidades na lista das entidades NÍVEL A, que só podem construir 100 (cem) unidades habitacionais, dentro dos municípios em que são sediadas (
confira). Os recursos são oriundos do Fundo de Desenvolvimento Social, do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social ou do Orçamento Geral da União. Mesmo não podendo atuar em Paulínia, A FDDIP reivindica a área da antiga Fazenda Paraíso, que tem mais de 1 milhão de metros quadrados, para construção de casas populares.
Após ameaçar invadir o prédio da Prefeitura de Paulínia e tocar fogo em tudo (
relembre), no último dia 4 a FDDIP reuniu moradores de pelo menos sete cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) em frente à Câmara de Vereadores da cidade (
leia). Liderados por Marco Antonio de Paula, o Capivara, Paula Fernanda e o consultor técnico Daniel Messias, os manifestantes pediram a liberação da área monumental, gritaram “Fora Pavan” e agradeceram, através de aplausos, o apoio do presidente da Câmara de Paulínia, Sandro Caprino (PRB).
A FDDIP tentou obrigar o prefeito José Pavan Junior (PSB) assinar uma “intenção de doação da antiga Fazenda Paraíso” para implantação do suposto programa habitacional, mas a imposição não foi aceita. No dia do protesto na Câmara, a Associação protocolou um pedido de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) no Legislativo para apurar possível uso irregular da área reivindicada por ela. Segundo o CP Online apurou que o presidente da Casa pode apresentar em Plenário a solicitação feita pela entidade.
Foto: Reprodução/Internet
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