Correio Paulinense

Paulínia, 22 de dezembro de 2024
1º homenageado do ano foi pedreiro na obra do postinho do Centro

Última atualização em 26 de janeiro de 2021

Em 1965, Manoel Jacinto Dias, um pernambucano de Bom Conselho, cidade que fica a 276 km da capital Recife, desembarcou com a família no então recém-criado Município de Paulínia. Ele tinha 28 anos, e foi trabalhar como agricultor no bairro Poço Fundo.  Apaixonado por futebol, logo montou o “Pé de Peroba”, seu primeiro time amador na cidade. 
Até comprar a casa própria, em 1970, no bairro Morumbi, foram cinco longos anos trabalhando no plantio de verduras, algodão e tomate no Sítio do Soldeira, onde morou com a família, depois no Pazzeti e, por fim, na Fazenda São Bento.  Na sequência, o agricultor saiu de cena, abrindo caminho para o pedreiro Manoel trabalhar na construção da Creche Carolina Rother Ferraz, no vizinho Santa Terezinha, do Campo de Futebol do Morumbi, e do primeiro postinho da cidade, a UBS (Unidade Básica de Saúde) do Centro. Na mesma época, ele fundou seu segundo time de futebol amador, o E. C. Água Verde. 
Nos anos 80, decidiu se mudar para o bairro Vila Nunes, onde o Água Verde virou E. C. Vila Nunes. Além de plantar e construir, o conselhense radicado em Paulínia foi vendedor de mandioca, trabalhou na Granja Ito, Nutriplant, Incel, e ainda atuou como assessor parlamentar, entre 2006 e 2012, cuidando dos campos de futebol da cidade, como o do Jardim Planalto. Sem audição desde os 14 anos de idade, Manoel ficou conhecido como Surdo.
A trajetória do filho de seu Antonio Jacinto Dias e dona Julia Ferreira dos Santos, esposo de Natividade Ribeiro Dias, pai de Maria Regina Miguel, Noé Jacinto Dias, José Carlos Dias, José Aparecido Dias (o Cidão), Norival Dias e Regilene Dias Brito, além de avô e bisavô, será homenageada oficialmente pela Câmara Municipal de Paulínia (CMP), por meio do Decreto Legislativo (DL) 01/2021, de autoria do vereador Cícero Brito (MDB), que dispões sobre a concessão do Título de Cidadão Paulinense a seu Manoel, atualmente com 85 anos
“Sua paixão pelo esporte o fez sempre tirar os adolescentes das ruas e transformá-los em jogadores, em esportistas; contribuiu para construção de diversos patrimônios importantes para a cidade”, afirma o DL. Por conta de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), ele não se lembra de muitas coisas, mas esporadicamente fala de seu time de futebol, agora sob os cuidados do filho Cidão.

Com informações do DL 01/2021
Foto: Álbum de Família

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