Correio Paulinense

Paulínia, 28 de março de 2024
Paulínia tá virando uma espécie de “país paralelo” dos escândalos, com personagens de todos os tipos, menos de reputações ilibadas

Última atualização em 29 de março de 2015

[imagem] Paulínia tá virando uma espécie de “país paralelo” dos escândalos. Os ingredientes são os mesmos dos produzidos, diariamente, em escala nacional: corrupção, desvio e malversação do dinheiro público, esquemas criminosos, fraudes em licitações, sobrepreços nas contratações públicas, parcerias com a iniciativa privada que causam prejuízos milionários aos cofres públicos, pagamentos ilegais, e por aí vai. Assim como Maluf, que “nunca assinou e nem desviou nada”, os personagens envolvidos nas maracutaias locais, também alegam inocência total. Tem até quem diga ser dono de uma reputação ilibada. 

Enquanto tudo acontece e todos são inocentes, a população vai pagando o preço nos balcões da saúde, educação, transporte e segurança, surrupiadas por  “gestores fantasmas”, já que os de “carne e osso” juram que é tudo mentira, calúnia e denuncismo criminoso. “Intriga da oposição”, traduzindo ao pé da letra. Até o Ministério Público (MP) “está mentindo, caluniando e denunciando criminosamente” os “pobres coitados impolutos”.
Eles não desviaram dinheiro da saúde e muito menos da educação. Eles não pegaram o dinheiro das UPAS, dos Bombeiros, das multas de trânsito, da merenda das crianças, dos royalites do petróleo, e pagaram “empresas parceiras”. Nada disso. Eles não transferiram um centavo das contas “carimbadas” para a conta da prefeitura. Solicitações de transferências, extratos bancários, ordens de pagamentos e cheques assinados, qualquer “documentaiada”, não passam de fantasias do MP, da oposição e de “quem nunca soube como funciona o serviço público”. 
Um secretário de Negócios Jurídicos, acusado de improbidade administrativa e danos aos cofres de Paulínia, jamais “permitiria ações ao arrepio da lei”, como, por exemplo, o desvio milionário de um dinheiro destinado exclusivamente para custear serviços essenciais à população. Jamé! Que isso! Surrealismo, puro. Coisas de “Mizaels e Promotores” da vida, que não têm mais o que fazer, senão ficar torrando a paciência de “homens públicos honrados”, cujas “histórias são verdadeiros testemunhos vivos de retidão”. 
Um só assinou e pagou o que o outro havia deixado programado para pagar. Se era legal ou não pagar, que importância tinha ou tem isso?  Tipo assim: um “parceiro” vira para você e diz: OLHA COMPREI DOZE QUILOS DE COCAÍNA PURA, AGORA É SÓ VOCÊ ASSINAR O CHEQUE DO PAGAMENTO, TÁ? Você assina o cheque, mas quando descoberto alega não ter nada a ver com a droga e muito menos que pegou “umas carreirinhas” para dá uma “viajada legal”. SERÁ QUE COLA?

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