Correio Paulinense

Paulínia, 19 de abril de 2024
Ações do governo Pavan (PSB) reduzem em 97% os casos de dengue em Paulínia: 173 entre janeiro e fevereiro de 2015, contra 5 este ano

Última atualização em 10 de março de 2016

[imagem] Dados do Departamento de Vigilância em Saúde (DEVISA), da Secretaria de Saúde de Paulínia, apontam queda de 97% nos casos de dengue registrados no município. O período levantado pelo Devisa foi de janeiro a fevereiro desse ano, quando apenas 5 (cinco) pessoas contraíram a doença, transmitida pelo Aedes aegypti, contra 173 infectadas no ano passado. 

De acordo com o departamento, principal articulador das ações de enfrentamento contra o mosquito, a redução se deve ao fortalecimento das ações de campo por parte da Prefeitura Municipal, como: aumento da equipe de Agentes de Controle de Vetor, que vão de casa em casa em busca de criadouros, além de mobilizarem a população na guerra contra o mosquito..
 
Por meio da assessoria de imprensa municipal, a prefeitura destaca que “outro ponto importante é que foram realizados mutirões nos bairros pela Secretaria de Obras e Serviços para a retirada de inservíveis, que poderiam servir de criadouros”.
 
Apesar da redução, o diretor Departamento de Vigilância em Saúde, Hernany Justino, ressaltou que é preciso a população permaneça em alerta. “Acredito que o sucesso da redução se deve à população, que aderiu às ações de combate e entendeu seu papel no controle, haja vista, que 90% dos mosquitos do Aedes aegypti estão dentro dos lares”, afirma o diretor.
 
Concentração de casos
A eficiência do cuidado da população e das ações da Prefeitura de Paulínia pode ser medida por meio da Avaliação da Densidade Larvária – ADL. Esse parâmetro indica a taxa de infestação do mosquito e retrata previamente a possibilidade de uma epidemia.
 
Os indicadores melhoraram muito, até em bairros historicamente críticos pelo número de casos e taxa de infestação do mosquito, como João Aranha e Parque Bom Retiro, onde havia muitos pontos de descarte irregular de entulho e inclusive de lixo doméstico pela população que, agora, está mais consciente.
 
A classificação entre 0 e 1 é aceitável; entre 1 e 3,9 é de alerta e acima de 4 de emergência para epidemia. Realizada em três momentos do ano e considerando-se a divisão do Município em duas áreas de estudo, a ADL de janeiro costuma ser a mais alta pelas condições climáticas favoráveis ao mosquito.
 
De modo exemplar a taxa média do último levantamento em janeiro/2016 apresentou índice para o município de 0,5 reclassificando Paulínia para o status de aceitável já que no inquérito anterior de outubro/2015 o município estava classificado em estado de alerta.
 
No entanto, o diretor do DEVISA, Hernany Justino, reforça que apesar da significativa redução do número de casos e da saída do município do estado de alerta pela baixa prevalência do Aedes aegypti nas casas, não há motivo para relaxamento e a população deve seguir engajada nas ações e no cuidado semanal com a eliminação de criadouros assim como o Departamento seguirá com as ações planejadas.
 
Reforça ainda que a população receba em suas casas os Agentes de Controle de Endemia da Corpus, uma vez que eles estão passando com frequência maior nas visitas casa a casa e nas outras ações quando identificados os doentes.
 
Zika
O município investiga prontamente os casos suspeitos orientando a comunidade e fortalecendo as ações na área, que podem incluir inclusive a nebulização. Os cuidados para a prevenção são os mesmo para a Dengue e o foco deve ser o combate e controle de criadouros do Aedes aegypti.
Foto: PMP/Divulgação

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