Correio Paulinense

Paulínia, 18 de abril de 2024
Uma testemunha disse ao CP Online que pelo menos 10 pessoas teriam caído no golpe aplicado, supostamente por Everson Alves Vieira e Edneia Ingnácio

Última atualização em 9 de fevereiro de 2015

[imagem] Uma casa na avenida principal do bairro Coorpelotes estaria sendo usada como “ponto de venda” de unidades habitacionais do Residencial Pazetti, que fica no outro lado da cidade, no bairro Saltinho. A testemunha que enviou a denúncia ao Correio Paulinense Online relatou que um homem chamado Everson Alves Vieira e uma mulher chamada Edneia Ignácio estariam oferecendo casas do Pazetti e cobrando entrada de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) dos compradores. “Fiquei sabendo disso na semana passada e hoje decidi averiguar, pessoalmente. Quando cheguei no local pelo menos dez pessoas estavam lá, com documentos e dinheiro em mãos”. 

A testemunha contou que abordou Everson sobre as casas. “Ele é um cara muito esperto, mas no final se complica todo com a própria mentira. Inicialmente ele me disse que uma construtora de Matão era a responsável pelos trâmites das casas do Pazetti. Ele afirmou que, após assinado e firma reconhecida, o contrato de compra da casa iria direto para a Prefeitura e lá duas mulheres, que ele não quis citar os nomes, entregariam o documento direto para assinatura do prefeito, liberando o Habite-se e as chaves para a pessoa mudar”, relatou a testemunha, cuja identidade será preservada, por motivos de segurança.
A testemunha também teria questionado Everson sobre quem eram os donos das casas que estava vendendo e o homem respondido que se tratavam de casas cujos compradores haviam desistido do negócio. “Uma hora ele me disse que tinha 8 casas, depois baixou para 6, porém já tinha mais de dez contratos, inclusive com pagamentos, nas mãos dele”. 
A dona da casa, onde o casal estaria supostamente aplicando o golpe, disse à testemunha que ela já havia comprado a casa dela e o que o prefeito já teria assinado a documentação. A testemunha questionou a mulher, chamada de Julieta. “Como ele assinou esse documento se o prefeito tomou posse sexta-feira à noite e hoje, segunda-feira, já foi feito tudo disso? A mulher desconversou e mudou de assunto”, contou a testemunha. 
A testemunha termina dizendo que “várias pessoas estão sendo enganadas com o sonho de uma casa própria que não existe”. O Correio Paulinense Online já passou a denúncia às autoridades competentes, para as devidas apurações dos fatos. 
Foto: Cedidas

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